SER MÃE ! SER SOLTEIRA!




Autor Sissi Semprini
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 15/06/2012 00:16:15
É muito comum encontrarmos muitas mulheres e ouvi-las dizer: sou mãe solteira.
Há um equivoco absurdo nesta fala.
As duas coisas são completamente distintas.
Uma mulher pode até dizer: Sou mãe, e meu estado civil é solteira.
Mas não há outra possibilidade em nossa existência de criar uma nova vida sem que haja a junção de um espermatozoide e um óvulo, e isto só é possível através da junção das polaridades feminina e masculina.
Sempre que estivermos nos reportando a uma mãe há a existência de um pai, e é de fundamental importância que a mulher reconheça que ela buscou esse homem, ela amou esse homem, ela se envolveu com este homem e a partir desta ligação gerou uma vida.
A mulher precisa entender que um filho é só 50% dela.
Esse homem pode até não assumir a paternidade legalmente, mas perante o universo a partir da concepção a ligação esta implícita.
Os homens podem até distorcer as realidades, mas o universo nunca.
Dar ao filho a parcela de pertencimento que lhe cabe da família paterna possibilita o seu equilíbrio.
Não somos apenas 50% somos 100% e para isso, cabe ao sistema familiar paterno a metade e ao sistema familiar materno a outra metade.
Negar a existência do pai por ter descoberto a posteriore que o príncipe virou sapo é um problema do adulto e nunca da criança, do filho.
O filho ama incondicionalmente a ambos, essa consciência de pertencimento dividido já esta integrada ao DNA. Nenhuma atitude nossa pode mudar isso.
Podemos descobrir depois de um tempo que nossa escolha foi ruim para nós, mas se o filho já veio, ele fica fora de nossos sentimentos, devemos permitir que ele ame o Pai, devemos permitir que ele tome o Pai, ele é fruto de nossa escolha.
Foi a partir de um movimento nosso que essa criança foi gerada.
Se descobrirmos mais tarde que esse homem não corresponde a nossa expectativa, o problema é nosso, nosso filho fica fora de nosso sentimento de rancor, de raiva, de desprezo e de abandono.
Mesmo sem nossa permissão eles amam também ao Pai, e precisam dessa nossa permissão de toma-los por inteiro para serem felizes e realizados.
Nossos filhos são gerados por conta de nossas ações, priva-los da família do Pai é um grande entrave para o fluir da vida daquele a quem mais amamos.
A manifestação de vida na forma humana obedece a dualidade, ser dual é sentir intimamente entrelaçados os sistemas familiares paterno e materno pulsando em nossas informações celulares.
O amor entre um homem e uma mulher pode até não ter sequencia de convívio, mas a partir do momento em que fluíram existencialmente criando uma nova vida estão ligados para sempre nesta vida criada, e , permitir que a vida criada saiba deste elo de ligação possibilita a ela a leveza do existir sem pesos desnecessários.
Olhar para nossas escolhas, mesmo que não tenham seguido o fluxo que desejávamos e tomar a responsabilidade por nossas escolhas, nos torna mais abrangentes da verdadeira essência do existir, e podemos liberar os nossos filhos dos pesos que são nossos.
O Pai é sempre bom e certo, o homem que escolhemos para nós é quem não valeu a e pena. Nossos filhos desta relação não pagam o nosso preço.









Facilitadora Constelações Sistemicas - TSFI - Terapia Floral, Mesa Radionica-Radiesteisa, Cone Hindu, Cura Pranica. Escritora. Palestrante. msn:[email protected], e.mail: [email protected], skipe sissigraal, ou fone 19 92837256. site:www.sissisemprini.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |