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Ser ou não ser ...mulher!

Atualizado dia 7/10/2007 5:54:55 PM em Autoconhecimento
por Ula Léa Schreiner (Sandesha)


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Observo e sinto a condição de ser mulher hoje, toda a problemática gerada pelo estilo de vida atual, e me ponho a refletir.

É alto o índice de problemas na saúde feminina: miomas, cistos, endometriose, tpm, cólicas menstruais, ovários policísticos, depressão, síndrome do pânico, depressão pós-parto, infertilidade, histerectomias, reposição hormonal, climatério sofrido e complicado com calorões, insônia, depressão, e em todas as faixas de idade, uma série de problemas sexuais.

A verdade é que a mulher, jovem, madura ou anciã, perdeu a conexão com sua natureza e com a natureza, se é que algum dia esteve conectada.

Vejo onde a mulher se perdeu: sua essência, seu valor e sua dignidade. Primeiramente coloca-se covardemente submissa, dependente de um outro ser humano, acabando por sentir-se sozinha ou com a vida sem sentido. Condição essa resultante da influência de uma cultura machista gerando, nas mulheres, o papel de vítimas. Em segundo lugar se rebelou, saiu para o mundo, tentando se igualar ao outro gênero, cujo nome já diz, outro gênero, outra característica, outra função. Essa condição, por sua vez, reflete a influência de um movimento cultural feminista gerando, nas mulheres, o papel de algozes e, por ironia, muitas vezes algozes de si mesmas ou algozes impotentes.

O que fazer? Cara ou coroa? Aparece um terceiro movimento. O movimento da reclamação. Reclamação do sexo oposto, reclamação da condição em que está inserida, reclamação do pai, da mãe, dos filhos, do desconforto de ser mulher, mãe e profissional.

Onde queremos chegar? E não se chega a lugar nenhum!

Mas sempre há uma saída e pode ser mais inteligente ou simplesmente natural. Mudar o foco e usar a energia colocada em reclamações num sentido criativo em direção à liberdade genuína. Deixar de olhar para o problema e olhar para o caminho. Reconhecer a natureza, conhecer-se, responsabilizar-se e apropriar-se devidamente de sua condição.

A mulher dessa era tem o privilégio de poder ver os dois lados da moeda e fazer sua escolha. E melhor que fazer a escolha, responsabilizar-se por ela abrindo mão desses papéis. Então, toda energia perdida na luta ou gerenciando frustrações, estará disponível para crescer, se desenvolver, amar.

Cara ou coroa? A chave não é cara nem coroa, nem vítima, nem algoz. A moeda tem mais um lado, o círculo, que transcende, onde yin e yang circulam formando o Tao, onde homem e mulher se encontram no sagrado, onde masculino e feminino se fundem gerando e criando. É o caminho do meio, o caminho do coração, o caminho pessoal. Encontrá-lo é oportunizar o potencial único e pessoal, expressar-se na direção certa.

Então, seja homem ou mulher, seja antes de tudo um ser humano, um ser humano em evolução. E uma vez integrado, esteja onde estiver, estará em paz e feliz.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Ula Léa Schreiner (Sandesha)   
Terapeuta há 27 anos. Mestre Reiki com formação no Brasil, Índia e Espanha, Theta Healer pela THInK, Renascedora, Professora de Reiki, Meditação, Numerologia e Cabala. Com extensa formação holística, graduação e pós graduação em Odontologia, Especializações lato sensu em Terapia Floral, Psicologia Transpessoal e Docência e Prática de Meditação.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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