Ser uma pessoa delicada emocionalmente em uma sociedade que exige demais de nós
Atualizado dia 12/11/2021 10:41:41 em Autoconhecimentopor Ingrid Monica Friedrich
Nossa sociedade exige que as pessoas sejam emocionalmente muito fortes, quase que robôs sem emoções, sempre capazes de lidar com qualquer evento que surja na vida.
Que sejamos fortes e resilientes às intempéries, como carvalhos, araucárias, que vencem a floresta e se destacam por se manterem com copa no topo, empoderadas.
Mas como ficam as plantas que são mais delicadas, na sua grande diversidade que também fazem parte de uma boa floresta, que permite a vida animal?
Muitos de nós, somos pessoas emocionalmente delicadas, almas mais artísticas que competitivas, sensíveis e capazes de atitudes de sensibilidade, que necessitam de condições melhores para sobreviver, não aptas a viver em um deserto afetivo, em ambientes que exijam certa rudeza para sobrevivência.
Somos muito cobrados de como deveríamos ser para vencer na vida, à custa da própria vida.
Adoecemos por exigir de nós mesmos uma casca dura, uma frieza, um equilíbrio falso e acabamos sufocados e implodimos em depressão, desalento.
Aquele que demonstrou ser forte por tempo demais pode ruir a qualquer momento, tornando-se incapaz de lidar com pequenos desafios e ouve: como você é incapaz de algo tão simples?
Sim, os que têm saúde emocional delicada, quando oprimidos com cobranças podem ficar paralisados ou mesmo se autoexilar, afastar-se da fonte de perturbação, do cobrador que exige algo que sua delicadeza não está preparada.
Nem todo homem é um super-homem bem resolvido e capaz de resolver qualquer desafio.
Nem toda mulher tem temperamento para ser extrovertida e se mostrar empoderada.
Mas todos só desejam ser aceitos como são, sem receber projeções idealizantes e opressoras, desejam ser amados e poder amar para ser feliz e ter uma vida confortável.
Nem todos nasceram para buscar o podium de realizadores, os que mais venceram desafios como se fossem atletas.
Muitos gostam de ficar nos bastidores, de forma discreta e anônima, ofertando apoio aos que precisam brilhar, pois não cobiçam se destacar perante o mundo, mas desejam apenas levar uma vida tida como morna, comum.
E o que tem de errado em ser uma pessoa comum se estamos felizes com isto? Será que isto é fracasso?
Tratar alguém com este temperamento, ser diferente pode fragilizar sua saúde emocional e trazer conflitos entre quem se é e quem deveria ser sob o olhar de quem ama e deseja ser amado.
Será que Ser quem se É, nunca será o suficiente, para ficarmos bem emocionalmente, pacificados, e poder usufruir da troca amorosa, sem adoecer afetivamente, sem ter que mudar quem se é, para fazer o outro feliz por correspondermos às projeções alheias sobre nós...
Acabamos todos tendo uma saúde emocional muito frágil... manter-se equilibrado está cada vez mais difícil!
Por isto maior número de pessoas busca viver mais solitárias, em exílio social, com poucos ou nenhum amigo íntimo, que possa perturbar esta tão delicada saúde.
E esta não se trata com remédios nem cobranças, rotulando como infantis e imaturas, mas com amor e apoio, dando-lhe a mão para terem forças para se abrir e voltar a confiar no mundo, a ocuparem seu espaço na sociedade, mesmo que seja de atitudes discretas, que não chamem atenção como uma grande árvore majestosa.
O que seria da floresta, sem a relva que retém o solo úmido?
Que sejamos fortes e resilientes às intempéries, como carvalhos, araucárias, que vencem a floresta e se destacam por se manterem com copa no topo, empoderadas.
Mas como ficam as plantas que são mais delicadas, na sua grande diversidade que também fazem parte de uma boa floresta, que permite a vida animal?
Muitos de nós, somos pessoas emocionalmente delicadas, almas mais artísticas que competitivas, sensíveis e capazes de atitudes de sensibilidade, que necessitam de condições melhores para sobreviver, não aptas a viver em um deserto afetivo, em ambientes que exijam certa rudeza para sobrevivência.
Somos muito cobrados de como deveríamos ser para vencer na vida, à custa da própria vida.
Adoecemos por exigir de nós mesmos uma casca dura, uma frieza, um equilíbrio falso e acabamos sufocados e implodimos em depressão, desalento.
Aquele que demonstrou ser forte por tempo demais pode ruir a qualquer momento, tornando-se incapaz de lidar com pequenos desafios e ouve: como você é incapaz de algo tão simples?
Sim, os que têm saúde emocional delicada, quando oprimidos com cobranças podem ficar paralisados ou mesmo se autoexilar, afastar-se da fonte de perturbação, do cobrador que exige algo que sua delicadeza não está preparada.
Nem todo homem é um super-homem bem resolvido e capaz de resolver qualquer desafio.
Nem toda mulher tem temperamento para ser extrovertida e se mostrar empoderada.
Mas todos só desejam ser aceitos como são, sem receber projeções idealizantes e opressoras, desejam ser amados e poder amar para ser feliz e ter uma vida confortável.
Nem todos nasceram para buscar o podium de realizadores, os que mais venceram desafios como se fossem atletas.
Muitos gostam de ficar nos bastidores, de forma discreta e anônima, ofertando apoio aos que precisam brilhar, pois não cobiçam se destacar perante o mundo, mas desejam apenas levar uma vida tida como morna, comum.
E o que tem de errado em ser uma pessoa comum se estamos felizes com isto? Será que isto é fracasso?
Tratar alguém com este temperamento, ser diferente pode fragilizar sua saúde emocional e trazer conflitos entre quem se é e quem deveria ser sob o olhar de quem ama e deseja ser amado.
Será que Ser quem se É, nunca será o suficiente, para ficarmos bem emocionalmente, pacificados, e poder usufruir da troca amorosa, sem adoecer afetivamente, sem ter que mudar quem se é, para fazer o outro feliz por correspondermos às projeções alheias sobre nós...
Acabamos todos tendo uma saúde emocional muito frágil... manter-se equilibrado está cada vez mais difícil!
Por isto maior número de pessoas busca viver mais solitárias, em exílio social, com poucos ou nenhum amigo íntimo, que possa perturbar esta tão delicada saúde.
E esta não se trata com remédios nem cobranças, rotulando como infantis e imaturas, mas com amor e apoio, dando-lhe a mão para terem forças para se abrir e voltar a confiar no mundo, a ocuparem seu espaço na sociedade, mesmo que seja de atitudes discretas, que não chamem atenção como uma grande árvore majestosa.
O que seria da floresta, sem a relva que retém o solo úmido?
E das flores dedicadas em pequenos arbustos?
Existe espaço para todos, mesmo as almas mais dedicadas, singelas.
Que todos possam ser felizes e ter saúde emocional e ser/ viver conforme seu temperamento.
Tudo bem, em se ser emocionalmente mais delicado, ter um temperamento mais calmo, introvertido, menos realizador, não ser competitivo....
Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |