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SÉRIE OVNI - DAS INFILTRAÇÕES 2

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/26/2006 8:25:03 PM


Rio de Janeiro durante um dia de semana, e o homem entra, apressado, no táxi com a sua filha pequena, de uns seis anos. Mal se sentam, olha o motorista para trás, e desfecha:

- Tenho que contar uma coisa ao senhor...
Ao que o homem prontamente devolveu-lhe, compreensivelmente desconfiado, o olhar. Nunca o vira mais gordo! Como assim, "tenho que contar"?...
Mas, aparentemente alheio à inicial estupefação do outro, o suposto motorista, impassível, continuou naquilo que - dizia - "tinha que contar":
- Não sou um motorista de táxi. Sou um ET... (e deu lá um nome esquisito, que não soube a minha amiga repetir para mim, ao contar a história) Estou aqui para estudar a raça humana...

E, na proporção do estupor que ia tomando conta do rosto do passageiro emudecido entre assombro, receio e aturdimento - e obviamente ignorando, ou não se importando com o efeito produzido pelas suas palavras inclusive nos olhos arregalados da criança - prosseguiu o esquisito homem no seu discurso, descrevendo outras coisas, de onde vinha no universo, e o sei lá mais o que...

Entretanto, a cena de filme, ou de alguma suposta pegadinha (era bem possível que o passageiro assombrado estivesse aventando estas possibilidades), durou pouco. O instinto de sobrevivência nele falou mais alto e fez com que reduzisse a viagem não mais do que da Urca até o Flamengo. Pois, precavido, tratou de pedir as contas o mais rápido possível, mal sabendo ele que a emenda sairia pior do que o soneto!

- Está bem, meu amigo! Pode me deixar ali, ó! Quanto lhe devo?!...
E a resposta veio, séria, íntegra - o homem incorporara mesmo, veridicamente ou não, o seu papel de ET:
- O senhor não entendeu! Não me deve nada! Não é esta a proposta, não estou aqui para ganhar dinheiro! Estou a estudo da raça humana - pode descer! - instou...

O que aconteceu em seguida foi o homem, branco como esta página de internet, junto com a sua garotinha, entrar no táxi do marido desta minha amiga e começar logo por contar o acontecido, talvez que começando a frase do mesmo jeito como o tal ET iniciara com ele, momentos antes, o estapafúrdio assunto:

- Tenho que lhe contar uma coisa!!...

Vamos às considerações, por mais que seja o caso humorístico, e por mais que eu mesma, numa situação destas, - admito! - talvez tivesse por primeiro impulso julgar o sujeito maluco, encomendando-o ao Pinel - (se bem que, em conseguindo manter o sangue frio e abrindo ele o precedente, talvez tivesse exigido provas: a estudiosa falaria, aí, mais alto que o instinto de sobrevivência!)

Segundo o relatado, o homem detinha a aparência tão normal quanto a minha e a sua. Isto me fez recordar o testemunho ouvido de um outro senhor idôneo, psicanalista daqui do Rio de Janeiro, que houvera comparecido a assembléia seletíssima, praticamente hermética, em cidade serrana do estado, onde o palestrante - um ET, de aparência humana e jovem, mas dotado da sabedoria de um Eisntein que surgisse uns dois mil anos para trás da nossa história! - emudecera estudiosos renomados de ufologia e cientistas, com respostas concludentes sobre todas as dúvidas que repousam não só sobre este tema, quanto em relação aos dilemas vários que enfrentamos sem solução na nossa sofrida trajetória pelo mundo.

Quanto à abordagem intempestiva de um passageiro de táxi: houve também, há vários anos, um conhecido caso de alguém que, viajando de ônibus, fora abordado por um outro passageiro que, de forma aparentemente casual, entabulara conversa a respeito da presença dos OVNIs no mundo. A pessoa em questão, não suspeitando de nada espúrio, aceitou o diálogo, como é muito comum entre passageiros de ônibus aborrecidos com a lentidão da viagem. O que não contava, contudo, é que o estranho fosse encerrar, sorridente, o assunto, alegando como pretexto a hora de sua descida, com o seguinte mote:
- Obrigada; gostei de saber o que você pensa ao nosso respeito!...

Amigos, não pensem que não detenho a noção do volume exagerado, nos dias atuais, das neuroses mais ou menos visíveis alastradas por aí, nos centenas de milhares de seres que nos cercam, e até que por muito boas razões nestes tempos bombásticos em que vivemos. Mas, como disse, sou estudiosa mais ou menos aficcionada de um tema do qual, como suporte sólido, conto com testemunho próprio, prático e ocular, bastante substancial.

Há chances iguais, para cada um destes casos, de que estejam nos sendo provados aí, de maneira sutil, (e inteligente, porque certamente sabem estes visitantes do ceticismo irresistível inerente à psicologia humana nestes momentos, funcionando, aliás, como bem compreensível dispositivo de defesa psíquica para aquilo para o que não nos achamos aptos a aceitar) a infiltração extra-terrena no nosso meio, tão mencionada não só em estudos ufológicos tradicionais, como também nos das correntes espiritualistas vinculadas; ou, em muitos destes casos, de fato distúrbios psíquicos, fraudes, brincadeiras de mau gosto e todo este vasto rol de moléstias comportamentais de tempos onde se tornou coisa corriqueira o respeito à vida humana valer menos do que a do capim.

Fica o ensejo à reflexão; mas é de se perguntar se aquele motorista de táxi não estará, na hipótese de ser mesmo louco ou engraçadinho, desempregado ou morrendo de fome daqui a uma semana, se prosseguir, a título de um extra-terrestre honesto, sem receber as suas corridas.

Mais! É de se perguntar como, com este padrão "desprendido" (leia-se quase irresponsável) de comportamento profissional, conseguiu, antes de tudo, a licença para trabalhar como motorista de táxi...

Abraço cordial!

Lucilla

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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