SÉRIE OVNI - UMA MENSAGEM II
Atualizado dia 13/10/2007 20:29:34 em Autoconhecimentopor Christina Nunes
Se tomásseis por hábito o estabelecimento de paralelos entre o vosso macro e o vosso microcosmo evolutivo, sem margem de erro compreenderíeis com mais acerto as grandes finalidades da vida, sem desperdiçar um tempo enorme perdidos no emaranhado de detalhes e de nuances tidos como prioritários, mas que bem funcionam como meios na trajetória do vosso crescimento - nunca como o fim!
Com que finalidades, pois, supondes que foi criado o vosso Lar terreno, acolhendo em seu bojo a infinidade de seres que o povoam num vai-vém incessante que já se conta por milênios insondáveis nas dobras do tempo pegresso?! Entende, pois, e de modo definitivo que, a exemplo do que se dá com os vossos proporcionalmente reduzidos agrupamentos familiares, assim também a finalidade grandiosa do Ser que vos acolhe generosamente em Seu seio pródigo é a harmonização da imensa família humana, também distribuída por setores ao longo da superfície planetária segundo idiossincrassias particulares de cada agrupamento e respectivas exigências concernentes às suas necessidades de aprendizado evolutivo!
Mentalizai, portanto, e segundo a vossa experiência mais imediata, se vos apetece o simplesmente assistir, em inércia, o eventual sofrimento aguçado de algum membro da vossa equipe familiar consangüínea - sem oferecerdes nenhum apoio, nenhum gesto ou palavra de solidariedade que seja, que sirva para lhe aliviar a dor e o peso do fardo. Visualizai, pois! Senti! E vede se, por extensão, oferece alguma lógica o reagirdes com indiferença à expressão rude do sofrimento de qualquer outro ser humano!
Pois é justo esta, a lição difícil que, por incrível que possa parecer - e ainda, após o decurso de tantos evos! - vos compete assimilar: vossa Casa planetária - o grandioso Ser que vos acolhe no reduto da Sua consciência magnânima, envida reunir-vos a todos visando o momento da grande celebração e unificação, na qual todos os que compareceram ao orbe no decorrer das eras atinjam, enfim, o ponto no qual alcancem, em entendimento e em atitude, a honra que lhes cabe de pertencerem, com a devida dignidade, à grandiosa Família Humana - em cujo seio habite, definitivamente, a consciência de que, a despeito da vossa rica diversidade, vossas nações, contudo, mais não configuram do que residências de grandes agrupamentos familiares, distintos nas suas peculiaridades, porém idênticos na vossa afiliação cósmica!
Anseia o Grande Ser por este momento sublime - no qual, a exemplo do que envidais pela vossa diminuta família consangüínea, também o façais, em espírito e em sentimento, pelo vosso familiar, vizinho na residência-nação ao lado: sensibilizando-vos com as suas necessidades; estendendo-vos mutuamente as mãos, amorosamente, para socorrer-vos uns aos outros, ou para celebrar - ou para o que seja! Mas, enfim, plenamente conscientes de que o grande alvo visado na já longínqua gestação da família humana foi o conduzir-vos à realização final da interação mútua pelo amor, transcendendo a doença malsã que vos faz enxergar abismos intransponíveis entre vós mesmos, unicamente em função de cada agrupamento da vossa humanidade articular línguas diversas, residindo em diferentes "casas-países"... com hábitos e com valores que refletem não mais que prismas diversificados de visão de uma vida que pulsa, uníssona, e com equanimidade, no âmago de cada um de vós!
É este, assim, o grandioso objetivo final da vossa estadia planetária na face terrena, caros irmãos, da vasta orquestração da Vida que se expressa com características próprias e em incontáveis circunstâncias, em todas as extensões insondáveis do Universo!
Despertai! Despertai, já tardiamente para o que é demasiadamente simples! Vencei, de uma vez por todas, a ilusão funesta que já de há séculos vos põe a perder, levando-os a julgar meros irmãos em humanidade, que mais não carecem que de compreensão e de franca solidariedade na resolução dos seus dilemas, como inimigos alienígenas aos vossos mesquinhos e transitórios propósitos particulares!
Atentai: se uma doença contagiosa principia por vitimar uma facção do vosso agrupamento familiar consangüíneo, ai de vós, se vos julgueis a salvo simplesmente por deixar de oferecer arrimo e auxílio na hora crítica, fazendo ouvidos moucos aos choros e lamentos dos seus! Porque a pestilência que se alastra aleatoriamente, a ela - cegos sois! - sois tão vulneráveis quanto estes, de vez que, nas vossas veias, corre nada mais que o mesmo sangue, no vosso organismo de constituição tão frágil quanto é o do vosso familiar adoecido, já que o mal que se alastre, vindo de qualquer procedência, só é vencido para benefício de todos os seres em simbiose e interdependência, se se unificam em prol do bem estar de todos - não de apenas um, que nada representa sem a presença dos demais!
Que seria, pois, de vós e dos mundos, se estes últimos abrigassem, por toda a eternidade em seu seio, apenas um único e desvalido ser, perdido na vastidão infinda dos espaços?"
Kelfro
pela canalização de Lucilla
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 10
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |