SOBRE ESQUISITOS E DIFERENTES...
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Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/24/2005 9:04:31 PM
Porque até os dias de hoje a ciência oficial ainda pesquisa as origens das psicopatologias? Porque perdida no labirinto materialista das teorizações, considerações e "comprovações" dos aspectos químicos e genéticos da questão, não visualiza ao seu lado a "janela aberta" da espiritualidade para todas as respostas necessárias.
O que acontece quando a maioria de nós, numa primeira impressão, acha uma pessoa esquisita? Tentamos, de uma forma condicionada, padronizá-la, enquadrá-la dentro de um perfil "psicologicamente anormal" ou no mínimo incomum. Tal ser humano, pela imagem visual e comportamental que momentaneamente nos passa, geralmente ficará estigmatizado e rapidamente rotulado: "Não é bem certo!"
Acontece que temos em cima de nós um "peso" secular e cultural de "caça às bruxas", originado nos primeiros tribunais da Santa Inquisição da Idade Média. As repercussões desta "esquizofrenia institucionalizada" sentimos até hoje na forma de como "olhar" o aspecto comportamental humano. É uma mentalidade forjada sob os horrores do ferro e fogo do passado!
Enquanto não nos libertarmos deste trauma que se encontra impregnado no nosso inconsciente coletivo, bloqueando a visão aberta para a janela das respostas essenciais da nossa existência, permaneceremos nesta situação de procurarmos respostas onde, indubitavelmente, não encontraremos.
Pesquisando em um dicionário comum encontraremos o significado dos seguintes termos.
Esquisito: "Não usual. Fora do comum. Excêntrico, extravagante. De gênio desigual ou difícil de entender." Esquizofrenia: "Doença mental crônica, psicose em que o doente perde contato com a realidade e vive em um mundo imaginário que criou para si mesmo."
Observaram a similaridade dos conceitos? Basta uma pessoa possuir um diferencial comportamental que já é candidata ao rol dos "esquisitos", dos diferentes. E o que há muito além dos sintomas da esquizofrenia? O mundo imaginário do "esquizofrênico" não seria para muitos, percepção de uma dimensão paralela à nossa pretensa realidade?
Sugiro aos investigadores da psique humana, aos meus valentes colegas da área da saúde mental, que abram seus corações às emanações que vêm do Alto, do Cosmos, através do canal de recepção da meditação, confiando em seus guias e deixando respectivamente fluir a energia que necessitam para a cura do trauma cultural da Inquisição alojado em seus inconscientes.
Observarão que com este regular procedimento, associado à introdução da área do conhecimento espiritual, suas visões sobre o psiquismo humano e suas manifestações, gradualmente tenderão a passar por consideráveis mudanças para melhor, para o verdadeiro, para o até então inimaginável.
O ego possui a sua importância e validade à medida em que precisamos da noção do princípio de realidade para aterrarmos o nosso "fio terra" à realidade material, palpável e concreta da existência. No entanto, o ego poderá tornar-se fator de limitação se este fio terra não possuir uma extensão Superior de captação de energias da nossa natureza espiritual.
Enquanto cientificamente não considerarmos ou reconhecermos a nossa identidade espiritual, continuaremos seres bi-partidos e incompletos à procura de respostas que não encontraremos. E as fixações conceituais permanecerão indefinidamente as mesmas em seus mesmos rótulos e preconceitos: de um lado os psicologicamente corretos e do outro os estranhamente esquisitos e incorretos.
Psicoterapeuta Reencarnacionista e Psicanalista Clínico.
Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |