SOMOS TODOS "UM" ? (em português e alemão)
Autor Birgit B. Caslavsky
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/30/2004 12:31:29 AM
Uma só bênção se resume em nossos corações: É o Amor!
O amor, em todas as suas facetas e aspectos, é o maior bem que alguém pode carregar consigo.
Como bem vimos, é uma conquista. Ela se inicia, desde o dia da nossa criação, seguindo pelos milênios o percurso da nossa jornada evolutiva, até culminar no estágio final da criação material que conhecemos: O Homem.
O ser humano é a expressão máxima da Criação Divina, preocupando-se com a matéria visível do ser. É uma máquina perfeita que já contém, em grau mais avançado, as propriedades do ser celeste que almejamos ser.
Porém, é apenas o estágio inicial da caminhada celeste que, a partir deste momento se inicia.
É o fim do ser cruel, instintivo, cheio de paixões e descontroles decorrentes das mesmas.
O ser humano, mesmo no seu estágio mais primitivo, já não atende mais apenas às aspirações físicas. Ele já começa sentir a abertura para algo que ele não consegue, ainda, definir.
É o momento, em que começam a surgir as mitologias, lendas e os primeiros sinais rudimentares da religião. Devido ao nível, em que se encontram estes rudimentos espirituais, os contatos com o “outro mundo” também não são os mais elevados, e exigem os sacrifícios sangrentos e torpes que conhecemos, ao longo da história evolutiva da humanidade em todos os tempos.
Faz parte da Criação, e da história própria de cada ser. É necessário que conheçamos todos os sofrimentos possíveis, e todas as felicidades deste Mundo, com seus acertos e desacertos, para que entendamos, verdadeiramente o significado da palavra “AMOR”.
Sofremos, crescemos e evoluímos. Chegamos a um ponto, em que se torna impossível para nós assistirmos ao sofrimento alheio. É o momento, em que começamos a transcender. Conquistamos o sentimento da “compaixão”, da piedade, que nos abre espaço para a CARIDADE.
A caridade é o amor em sublimação. Também ela, sendo treinada e conquistada, se supera, fazendo com que sintamos o “amor ao próximo como por nós mesmos”.
Na realidade, deixamos de ser nós mesmos. Assumimos nossa condição de membro da Humanidade: de sermos irmãos dos nossos irmãos. O Cristo edificou morada em nosso íntimo que, nunca mais, será como era.
Não conseguimos mais imaginarmo-nos, apenas, com “eu”. O “eu” evoluiu para o “nós” e, este “nós” não consegue mais fechar-se às dores alheias. Este “nós” quer servir, levar consigo, abraçar e ver feliz, quem quer que seja.
Somos unos com o Cristo. Ele está em nós, e nós estamos NEle, inseparáveis para sempre! Nossa individualidade de pensamento prossegue, mas, ela é condicionada ao novo estágio espiritual que alcançamos.
A abrangência da nossa mente, do nosso coração se ampliou, expandiu: Nossa Pátria, em que nascemos, é apenas um ponto no mapa que estudamos em outros tempos. Nossa Pátria, agora, é o Mundo, é o Universo. Nosso irmão que sofre está em todos os horizontes deste Cosmos infinito e maravilhoso.
Aprendemos a amar. Um sentimento que deve ser polido, receber a devida manutenção com regularidade, para se manter vivo e brilhante. Mas, que já está em nós, e, nunca mais, poderá ser removido, porque ele já nos domina com suas doces vibrações, um sopro angelical que nos envolve e que não queremos mais dispensar de nossa vida.
É a conquista do Espírito. O primeiro passo para a espiritualização pura e irrestrita. Só ela nos liberta de todas as mazelas da vida física, que não passa de uma grande escola para a Eternidade.
Uma vez “Espíritos”, somos livres. Sem corpos “físicos” estamos libertos dos estragos que os sentimentos desenfreados são capazes de causar. Todavia, para chegarmos até aqui, temos que conhecer cada passo que leva à sublimação.
Quando, voluntariamente, nos despojamos dos desejos inferiores, em favor de um ideal mais elevado, estamos aptos a ingressarmos no Reino dos Céus, no Reino dos Espíritos que, por sua vez, nos abre novos campos de evolução.
Novas trajetórias se seguirão, novas experiências e conhecimentos, à luz das experiências já vividas. Não somos, ainda, desmaterializados. Entretanto, para muitos já não mais “palpáveis”, tanto física como espiritualmente.
Que, porém, isso não nos assuste. Temos que, mais uma vez, aprender a convivermos com uma nova situação. O que não nos será difícil, com todas as experiências que já vivemos.
Abramo-nos para esta nova fonte de conhecimento, de vida e aprendizado, e não tenhamos medo, porque o jugo suave do Senhor da Vida nos acompanha, agora e sempre.
Sigam em Paz, em Nome do Senhor!
A versão em alemão encontra-se no "STUM World"
Die deutsche Uebersetzung finden Sie im "STUM World" unter dem Titel
SIND WIR ALLE "EINS" ?
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