SUA MARCA, SUA VIDA
Atualizado dia 9/2/2007 2:09:56 PM em Autoconhecimentopor Eda Cecíllia Marini
A abrangência e força de uma marca depende do modo como se mostra:
– impositiva, sempre visível e até agressiva ou,
– presente também com força mas sutileza, respeito e competência.
É pura energia emocional e mental, materializada em atitudes e comportamentos e que tornam sua assinatura, sua marca registrada.
Alguém já disse que saber viver é uma arte. E toda arte tem sempre uma série contínua de obras e apresentações. É nelas que você mostra sua obra, sua marca pessoal, sua assinatura. Por isso, é fundamental ressaltar-se a importância do aspecto qualitativo da lembrança deixada pela sua marca pessoal. Além de lembrarem de você, é preciso que as pessoas se lembrem sempre das experiências positivas que tiveram com você. Essa é a diferença. E cabe somente a você – a ninguém mais – providenciar para que sua presença seja bem acolhida, por ser agradável e positiva.
A dura realidade é que, não sei se feliz ou infelizmente, incompetência e erros são sempre mais notados e valorizados do que a competência e os acertos. Em termos de relacionamentos profissionais é um fato notório e considerável. É claro que já sabemos da relatividade de tudo: o que é bom ou certo para você pode não ser para o outro. Mas, é fatal que julgamentos sempre serão feitos e estabelecidos pelos valores pessoais do observador, pelas famosas “regras sociais”, de modo subjetivo, implicando muitas vezes em desencontros, desacertos e mágoas.
Aqui vale uma anotação importante: de acordo como você se trata, você será tratado!Isto é, se você não se respeita, não se valoriza, também não será respeitado e valorizado pelos outros. Trata-se de uma simples questão de sintonia energética! E ainda mais: seu subconsciente providenciará para que aconteçam situações onde você se sentirá desrespeitado e desvalorizado porque ele entende que é assim que você gosta que seja. E olhe que ele é muito obediente! Nesse caso, é fatal que mágoas, ressentimentos, medo e insegurança pontuem sua vida.
Então, antes de mais nada, é preciso conhecer-se e reconhecer, sem pretensão e arrogância:
• o próprio potencial,
• o próprio valor,
• o merecimento pessoal,
• os pontos fracos,
• os pontos fortes.
Identifique as características positivas marcantes de sua personalidade e trabalhe para reforçá-las: são seus pontos fortes. Ah! Este é o melhor pedaço desta história! Como é bom ver com clareza – e aceitar! – o que há de bom em nós! Mas é preciso muita coragem e humildade verdadeira para encarar tudo isso! Sobretudo para se bancar, isto é, se sustentar e se aguentar, numa boa, sejam quais forem os resultados.
Humildade não é sinônimo de anulação, subserviência ou coitadismo mas sim de auto-estima e dignidade reconhecidas no auto-valor de si próprio. O verdadeiro humilde não se esconde atrás de mesuras e rapapés, desculpas ou justificativas mas tem a coragem de enfrentar seus erros e pontos fracos, sem culpa ou medo. Não é errado errar. Errado é persistir no erro. O verdadeiro humilde reconhece no outro o seu parceiro de caminhada e colaborador na sua vitória pessoal. E lhe é grato por esta parceria.
Interessar-se sem jamais ser interesseiro, comprometendo-se com os outros e suas atividades de modo a ser útil, sem medos ou invejas: permita que os outros façam parte de sua história de vida, assim como você fará parte da história da vida deles, numa troca energética positiva.
Ouvir, de verdade, a opinião das pessoas sobre você é um outro ato de coragem e humildade. É preciso se lembrar sempre que, para as outras pessoas você não é como se sente, se vê ou acredita ser, mas sim como elas o percebem, como sentem sua energia.
Por causa disso, no processo de autoconhecimento, é importante observar as reações das pessoas à sua presença e atuação – mas observar com impessoalidade, sem se sentir ofendido, isto é, sem se deixar atingir pelo orgulho ferido. Encare como uma ferramenta a mais que lhe é oferecida, de bandeja, para se perceber. Ver-se pela ótica do outro é uma preciosa oportunidade de autoconhecimento e como tal deve ser valorizada e praticada sempre com bom senso e objetividade. É também, uma forma de entender as reações dos outros ao nosso modo de ser.
Coragem e humildade também não são sinônimos de ingenuidade, mas sim de realidade e realismo, força, realização, boa auto-estima e, sobretudo, sabedoria. Coragem de não deixar para depois, de afirmar-se, de se valorizar e se bancar, sem exaltação mas comemorando sempre suas vitórias pessoais e profissionais. Coragem de querer ser mais consciente, cada vez melhor, para si e para os outros, sem medo de contribuir e trocar com o meio ambiente e a sociedade.
Somos parte integrante de uma grande rede de seres e energias entrelaçadas, através dos tempos e da evolução cósmica. Portanto, humildade em não esquecer que, por fazer parte de um grupo humano, é preciso fazer continuamente algo de bom também pelos outros. A seu modo, mas fazer.
Pronto! Agora, você já tem dados para, calcado no seu modo de ser, ter a sua marca, a sua assinatura, como toda obra de arte. Não dissemos no início que saber viver é uma arte? É como você vai ser conhecido e reconhecido: pelas suas atitudes, a característica marcante que o torna único.
Por isso, reafirmo: sua marca, sua vida. Ou então, sua vida, sua vida! Você é dono de seu destino. Aproveite!
Muita Paz e Luz. Um abraço.
Eda
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Texto revisado por Cris
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