Tambores da Alma
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Autor Shee Sheerran
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/4/2005 2:23:00 PM
Numa das últimas reuniões que fizemos tivemos uma verdadeira aula de história. Mas não história de nosso planeta, mas história da memória de nossas essências. A memória que teríamos que guardar para não esquecer nossa primeira casa, sem deixar de nos adaptar a essa nova casa que é o Planeta Terra.
Na companhia de Ashtar subimos e sobrevoamos a ilha de Okinawa. Linda, lá do alto. Mas descendo um pouco percebemos que estávamos vendo a ilha no início da civilização. Os seres ainda em adaptação ao novo planeta.
Foi chamada a nossa atenção para os tambores tocados pelo povo e para a dança hipnótica que acompanhava as batidas. Eles dançavam em êxtase, pelas matas, com flores nas mãos e alegria imensa no olhar. O som nos elevava, fazia com que nos sentíssemos voando pelo Cosmo, indo para distâncias nunca percorridas por nós. O tempo passava rapidamente por nossos olhos curiosos até que percebemos que os tambores estavam se tornando dissonantes. Não tinham mais a harmonia que sentimos inicialmente. E que eles nos prendiam mais à Terra, como se o som saísse do interior da terra e percorresse os nossos corpos entrando pelos pés. Atônitos, vimos a separação das pessoas. Grupos se formavam e se dissolviam. Até que somente dois grupos permaneceram. Mas antagônicos. Belicosos.
Ashtar nos explicou que o som dos tambores tentava imitar a pulsação do planeta de onde vieram. Que permaneciam tocando para não esquecer do som e do pulsar do planeta-mãe. E que a dissonância se deu pela mistura do som do planeta de origem com o pulsar do planeta Terra. Okinawa foi dividida em dois grupos “religiosos” que se tornaram inimigos, impedindo os membros de um dos grupos se relacionarem, se unirem e procriarem com os membros do outro grupo. Até hoje existem, no astral, duas egrégoras desses grupos. Elas tomam conta e orientam cada grupo, numa cobrança férrea. Não admitem a mistura entre eles, ainda.
Confesso a vocês que sentir esse pulsar dos tambores e ver com o passar do tempo a dissolução e a mistura dos dois pulsares, foi uma das lições mais lindas que já tive. Pude entender como foram se formando as crenças e as religiões.
Quando pensamos que já havíamos visto tudo e entendido tudo, eis que Ashtar nos pede para sobrevoarmos a África. Novamente os tambores. Tão fortes como os de Okinawa. Num ritmo tão frenético como os deles. Mas sentimos que o som nos elevava mais. Que nossos sentidos iam mais longe. Até que a dissonância também se iniciou. Mas agora muito maior. Dividida em muitas partes, muitos sons e muitos rituais, para tentarem se elevar.
Mais uma vez veio a explicação. O pulsar do planeta é diferente dependendo da região onde a gente se encontra. Como o pulsar de nosso corpo: se medirmos no coração bate num tom, se medirmos a nossa pulsação na perna sentimos de outra forma. Assim é com o nosso planeta Terra. Pulsa constantemente mas em cada região do seu imenso corpo soa diferente.
Desculpem leitores, mas não consigo transmitir em palavras o que realmente sentimos naqueles momentos. Perceber a pulsação de um outro planeta distante e ao mesmo tempo sentir a pulsação do nosso planeta Terra e perceber vagarosamente os dois pulsares se misturando e se mesclando pelos milhares de anos, realmente é indescritível. Só a nossa pele, só nossa sensibilidade é que pode contar com detalhes mais ricos.
A nós do grupo só restou agradecer a Ashtar a imensa e incomparável oportunidade que nos deu de um aprendizado ímpar. Aprendizado que, depois vimos, seria de imensa valia para o trabalho que estamos tendo que fazer e pelo qual vamos pedir a colaboração de todos vocês.
Paz Profunda
She (Beth Yano)
Texto revisado por Cris
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Escritora, terapeuta (TVP), palestrante, curso de energização e retirada de implantes. Atendendo agora em Alto Paraiso (GO). Consultas: (62) 3446-1990 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |