Todos Nós Estamos Dentro do Mesmo Caldeirão
Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 7/15/2013 2:48:32 PM
O sacerdote, o criminoso, o acadêmico, o pai, o filho, a mãe, o magistrado, o ignorante, todos os seres vivos, do mais baixo nível ao mais elevado são formados por corpos grosseiros e sutis governados por egos que possuem suas histórias milenares.
Os egos representam as causas fundamentais da existência fenomênica inserida no espaço/tempo e todo o universo que conhecemos é movimentado pelos seus desejos e apegos. Destruindo todos os universos grosseiros e etéreos ficaria flutuando no éter as sombras egóticas que reconstruiria novamente o universo tal como o conhecemos, pois, em essência os egos são códigos binários de informações que descodificados montam o espaço/tempo/forma utilizando a energia “mayavádica”.
Torna-se fácil observar que miríades de egos vivem nesse caldeirão cósmico que é o universo material e etéreo vivenciando os seus momentos de bondade, paixão e ignorância no processo contínuo de criação e destruição dos seus corpos. Qualquer que seja os comportamentos dos egos provenientes dos seus níveis de consciência ou inconsciência não consegue ir além dos limites do universo material ou etéreo.
O universo nos qual os egos estão inseridos possui uma faixa vibracional própria e os egos possuem frequência vibratória, comprimento de onda e amplitude em harmonia absoluta com o campo de força do universo, assim sendo, eles pertencem ao universo não sendo possível dissociá-los do referido campo.
Estamos querendo mostrar que qualquer que seja a atitude do ego, seja ela no nível do pensamento ou da ação, não possibilita a transcendência para outro universo que tenha nível vibratório diferenciado. Diante do exposto, seja qual forem os pensamentos, as intenções ou ações dos egos eles continuam dentro da mesma faixa vibratória do universo material. Todos os egos possuem os seus momentos de bondade, paixão e maldade sendo que esses três aspectos variam em intensidade conforme a cultura em que ele está inserido fazendo-o elemento integrante do mundo material.
A transcendência ao universo físico/etéreo somente é possível com a nulificação do ego e o ressurgimento do novo homem que nasce em nosso interior transcendendo completamente o universo fenomênico, tendo acesso ao reino da singularidade onde não existe espaço/tempo/forma.
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