TVP - Uma Abordagem Terapêutica para o Espírito(Parte I)
Atualizado dia 8/20/2006 6:11:02 PM em Autoconhecimentopor Victor Sergio de Paula
O cérebro humano é uma das mais sofisticadas máquinas biológicas, colocada à disposição do homem através de um processo evolutivo que, remonta a milhões de anos.
A moderna ciência de estudo do cérebro humano, ou seja, a NEUROFISIOLOGIA está descortinando um verdadeiro mundo novo, insuspeitado, sobre as potencialidades desse verdadeiro COMPUTADOR BIOLÓGICO.
Segundo a abalizada opinião dos mais renomados neurocientistas da atualidade, o homem atual utiliza apenas, algo em torno de 10% (dez por cento) da sua capacidade cerebral.
Perguntamos: e os outros 90% (noventa por cento), ainda disponíveis? Homens e mulheres notáveis como Madame Curie, Einstein, Stephen Hawking, Santos Dumont e outros, talvez, tenham conseguido usar seus cérebros além da média dos 10% (dez por cento).
1.1 MEMÓRIA – A CAIXA PRETA DO ESPÍRITO
Para podermos estudar a questão da TVP – Terapia de Vidas Passadas, faz-se necessário conceituarmos o que é MEMÓRIA?
Deixando de lado as definições constantes dos dicionários, e dos manuais médicos, podemos afirmar que “a memória é para o ser humano, o que a caixa preta é para o avião, ou seja, o dispositivo de registro de todos os acontecimentos da viagem (vida), com todos os detalhes possíveis, e imagináveis”.
Todos nós, seres humanos, estejamos encarnados ou no mundo espiritual – após a morte física, ou no estado de erraticidade - temos os registros completos de todas as nossas existências pregressas, gravadas na memória integral espiritual (caixa preta), bastando apenas o comando correto para acessá-los.
1.2 ENCARNADO X DESENCARNADO – LIMITES DA MEMÓRIA
Tanto no corpo físico, como fora dele, o ser humano possui lembranças e são as lembranças nossas balizas temporais, os marcos do passado, presente e futuro, nosso sensor da consciência.
O que muda para o encarnado, em comparação ao desencarnado, com relação à memória? Mudam os mecanismos de acesso às lembranças de uma vida, e de vidas passadas?
Sabemos que o corpo físico vivendo num universo tridimensional possui um série de barreiras com relação à memória, advindas dos mecanismos bioquímicos do cérebro que, por sua própria natureza, são inadequados para manter registros de fatos vivenciados em outro período de tempo, que não sejam da vida atual.
Nosso cérebro físico possui o registro apenas, e tão-somente das ocorrências dessa vida, ficando as vidas passadas arquivadas num banco de dados pertencente ao cérebro do corpo espiritual que, está estruturado para acompanhar a jornada evolutiva da consciência.
O desencarnado por sua vez, livre do invólucro material, com um corpo mais sutil que é o períspirito, utilizando os circuitos cerebrais do cérebro espiritual, mais sofisticado, pode acessar sua memória integral, com facilidade proporcional ao seu nível evolutivo, lembrando-se de todos os eventos de sua última existência e de vidas passadas.
2. O QUE É O TEMPO?
Não podemos falar de TVP sem abordarmos a delicada questão do TEMPO que tem sido alvo de especulações milenares pelo homem.
O “passar” do tempo é o que dispara os delicados e complexos mecanismos da MEMÓRIA, possibilitando ao homem as lembranças de eventos passados.
Definindo a grosso modo, tempo “ é a medida do intervalo entre dois eventos aparentemente seqüenciais, ou melhor, do passado para o presente, e deste para o futuro ”.
2.1 A NATUREZA DO TEMPO
Definir a natureza do tempo tem sido a tarefa de filósofos, matemáticos e físicos, através da história da humanidade, porém, ainda há muitos mistérios, inabordáveis ao nosso atual estágio evolutivo, com relação ao mesmo.
Santo Agostinho, bispo de Hipona, no séc. V d.c., assim falou sobre o tempo: “ Se não me perguntarem, eu sei o que é. Se tiver de explicar para alguém, não sei. O problema é que o passado não está mais aqui, o futuro ainda não chegou e o presente voa tão rápido que parece não ter extensão alguma. Aliás, se o presente só surge para virar passado, não daria para dizer que o tempo é uma caminhada rumo à não-existência? ”.
Reproduzimos a seguir, o avançado e “estranho” conceito do mestre Albert Einstein sobre o tempo: “Uma ilusão. A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão”.
Pensando nos processos de regressão a vidas passadas, e utilizando os conceitos de MEMÓRIA E TEMPO citados anteriormente, podemos cogitar que a mente humana tem a capacidade - ainda não disponível em circunstâncias normais - de acessar qualquer evento do passado, “revivendo-os”, inclusive com sua carga emocional, nos mínimos detalhes: basta, lembrar!
Parte II
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 4
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