Um caminho
Autor Ayrton Pereira Amorim
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/3/2004 5:29:54 PM
Partindo da premissa que, devemos seguir um caminho, encontramos a cada dia, mais e mais opções de qualidade, que vai diversificando o nosso conhecimento.
Esse caminho, fruto de várias filosofias, das quais, foi tirado apenas o que nosso livre-arbítrio aceitou, são pregadas por vários "budas" desse universo e assim vamos formando nossa personalidade espiritual.
Por ser resultado de múltiplas idéias e filosofias, a personalidade espiritual é controvérsia pura; pois, aqueles que pregam, são geralmente monos-filósofos ou filósofos de uma só ciência.
Cabe a nós, reunirmos todo o seleto conteúdo filosófico universal e tirarmos proveito próprio.
Consideravelmente, somos privilegiados por ter à nossa disposição, tantas escolhas e poder retirarmos o sumo sagrado de cada lei universal; a cada dia que passa, enriquecemos nosso conhecimento e nossa experiência se torna cada vez mais sábia.
Deveríamos dividir com o universo, aquilo que aprendemos com tudo isso, porque uma das nossas missões, é partilhar os nossos conhecimentos com os outros.
As opções são tantas, que pode nascer aqui, uma filosofia de vida exemplar, capaz de dar inveja aos budas do Himalaia.
Tudo isso é positivo para o nosso planeta, que está carente de uma transformação de idealismos. Idealismo é um tema muito sério, que leva a gente defender uma filosofia, muitas vezes, com fanatismo; passando a ser, por isso, um tema muito perigoso.
Nem mesmo o equilíbrio, é tão ideal assim! Diríamos que, qualquer que seja o Ideal, deveria ter uma tendência ao equilíbrio, mas em moção; ou seja, muito equilíbrio, causa monotonia e esta, cria um fanatismo pela repetição subjetiva.
Assim, devemos estar sempre mudando as estratégias, não se distanciando muito do equilíbrio e movendo nossa balança, para cima e para baixo ligeiramente, para não cairmos no chamado "mesmismo".
Por isso deveríamos buscar no sagrado, o nosso equilíbrio mutante, pois como sabemos, se somos tendenciosos a sermos bons, somos explorados; se somos derivados a muita rigidez e seriedade, somos rejeitados.
E esse equilíbrio de que falamos só se consegue, com nossa dedicação à uma vida exemplar, disciplinária e por que não, mística?
Ayrton.
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