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UM GOSTINHO DA HUMANIVERSITY

Atualizado dia 3/24/2007 2:55:39 PM em Autoconhecimento
por Renato Rasiko


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Trago boas novas a vocês! Existe um lugar neste planeta onde o sonho das relações humanas em alto nível de amor, verdade, entrega, amizade, liberdade e responsabilidade está sendo vivido! Com todas as dificuldades inerentes a um projeto de tal magnitude, mas está. E faz tempo! Só eu tenho andado por lá, entre idas e vindas, há uns 17 anos. Isso acontece em Egmond Aan Zee, uma pequena e graciosa vila no Mar do Norte holandês, a 40km de Amsterdam. Foi lá que, em 1981, Denny Yuson Veeresh, um ex-junkie de heroína dos 14 aos 28 anos nos guetos de Nova York, decidiu comprar, num leilão, um imenso prédio centenário que tinha abrigado um hospital infantil, pra fazer dali uma comunidade terapêutica nos moldes das já famosas Synamon de Charles Dederich e Phoenix House de Nova York, co-fundada por Frank Natale e a prefeitura da cidade.

Ambas revolucionaram os conceitos dos processos terapêuticos tradicionais, especialmente no tratamento de dependentes químicos em geral e junkies em particular. Foi na Phoenix House, se limpando das drogas e começando a atuar como assistente dos terapeutas, que Veeresh deu os primeiros passos pra vir a se tornar aquele que, atendendo a um pedido do seu mestre Osho, passaria a treinar “os melhores terapeutas do mundo”. Eu mesmo ouvi do próprio Osho em Puna que quem se aproximasse de Veeresh teria sua vida transformada, pois ele era puro amor e toda sua competência e poder vinham direto do coração. Ele próprio, Veeresh, uma fonte inesgotável de criatividade no que diz respeito a encontrar recursos e soluções pra que as pessoas sejam, enfim, felizes, óbvio direito e destino de cada um de nós se compreendermos o porquê dessa afirmativa.

Da Phoenix House, Veeresh, já terapeuta consagrado pelos seus métodos criativos, partiu pra fundar a Phoenix House de Londres e, após o sucesso desta, foi então convidado pelo governo holandês pra liderar um programa de recuperação de viciados em substâncias químicas como álcool e drogas pesadas em geral. Dali decidiu que era tempo de ter seu próprio negócio, independente de governos e instituições oficiais.

Consultou Osho que deu seu ok e... a Humaniversity finalmente abriu suas portas pro mundo! Desde então milhares de pessoas passaram por ali, quase todas em crise existencial; a grande maioria se sentindo isolada e inadequada no mundo. Todas querendo a mesma coisa: amar e ser amada, o definitivo resumo da ópera. E é pra chegar a esse resumo que a estrutura da Humaniversity foi montada, tendo como foco central a verdadeira e profunda amizade entre as pessoas, daquelas que duram pro resto da vida, de uma tal maneira que você não tem dúvidas de ter amigos pro que der e vier. Mesmo! Só isso já valeria qualquer preço. Mas tem mais!

A intensidade nos relacionamentos e na vida diária com seus afazeres, compromissos e responsabilidades, provocada pelo constante estado de alerta exigido de cada um, é a marca registrada da Humaniversity. Pra isso não se economiza feedbacks nem se evita confrontos. Tudo serve se acelerar o processo de auto-conhecimento e a retomada do poder pessoal que se encontrava nas mãos de alguma suposta força exterior como família, religião, cultura, o outro, enfim, extraviado fora do domínio do verdadeiro detentor desse poder: você mesmo.

Tudo lá é extremamente prático e eficiente. Não há preconceitos nem julgamentos antecipados. O ponto de partida é que todos são merecedores de amor e felicidade e que pra isso é fundamental que se encontre as maneiras de preencher esses quesitos. Por isso não há uma “linha” ou “escola” a ser seguida. O que funcionar é incorporado sem restrição e isso faz da Humaniversity, uma Escola Para Mestres, como diz seu slogan. E ela provê tudo o que é necessário como belos e confortáveis dormitórios, discoteca, sauna, coffeeshop, refeitório, do-jo pra Artes Marciais, studio de gravação (o “escritório do chefe”, onde Veeresh compõe junto com outros músicos as belíssimas canções da Humaniversity Sound), teatro e artes plásticas, além dos 2 salões onde se desenvolvem os grupos terapêuticos. Além de tudo, as pinturas de Veeresh são também belíssimas e originais.

É, o cara é um gênio! Mesmo! E iluminado. E engraçado, muito engraçado! Uma coisa é certa: quem está lá não quer sair e quem não foi quer chegar pra ver o que é que acontece com todos que voltam de Humaniversity tão excitados com a vida, rejuvenescidos e curados. Pelo menos, até a próxima crise.

No fim de abril vai acontecer em São Paulo a maratona terapêutica “Divine Celebration - A Passion For Life”, quando vocês vão poder ter um gostinho da Humaniversity, com a presença da aventuresca AUM Meditation, em 2 horas e meia, 12 estágios, interativa, onde passa-se por um processo terapêutico completo. É o grande sucesso na Europa há muito anos, desde que Veeresh a criou em homenagem a Osho. Sobre o Divine Celebration você pode se informar mais detalhadamente no meu site link, ainda em construção, mas legível. Mantenho vocês informados.

Parece marketing encomendado, né? Não é não, é puro entusiasmo. Deslumbramento até. De ter encontrado aquele lugar, vivendo aquela fantástica realidade e poder ser hoje um agente difusor dessa boa nova. Desde que Osho disse o que disse de Veeresh em 1987, não perdi ele de vista. Em 1988 nos encontramos em Sydney, Austrália, num workshop/festa, como costumam ser as introduções de seus grupos terapêuticos, na casa do Navajata, hoje um dos seus melhores terapeutas. Em 1990 recebi da Humaniversity o convite para fazer um scholarship (bolsa de estudo) de dança. Na época eu dava curso de lambada no Centro Osho de Hamburgo, na Alemanha. Eles souberam e me convidaram. Fui e conheci Frank Natale, um dos responsáveis pela recuperação de Veeresh, e com quem fiz formação nos cursos Manifesting: A Course In Creative Consciousness (Manifestando: Um Curso em Consciência Criativa, que traduzi e publiquei pela Editora Record, fonte e inspiração do meu Recriando Sua Vida®), Honourable Sexuality (Sexualidade Saudável) e Effective Communication (Comunicação Eficiente).

Depois disso voltei várias vezes, agora morando e trabalhando entre Colonia e Amsterdam. Em 1997 passei pelo treinamento da AUM Meditation e de outras meditações sociais interativas. Desde então elas, principalmente a AUM, têm sido apresentadas em Porto Alegre, Brasília, Rio e São Paulo, sempre com sucesso absoluto pelos resultados imeditados que trazem.

No próximo artigo conto mais.

Texto revisado por Cris

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