Uma grande mudança de paradigmas
Atualizado dia 6/8/2020 3:48:25 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
É assim que, por causa da desconexão de nosso aparelho sensorial com nosso Eu Superior, passamos a vida perseguindo situações que nos remetem às emoções boas de sentir, evitando e rejeitando aquilo que nos desagrada. Desta forma aprendemos a viver na incompletude, cegos à nossa própria Luz, crentes de que tudo o que precisamos para sermos felizes é o sucesso nos diversos assuntos da vida atual, de acordo com as regras que criamos para eles.
Esta forma de felicidade, no entanto, é instável e não está apoiada nas grandes verdades da existência, mas apenas em construções mentais, ideias associadas a emoções. Tudo relativo, dependente do teor das nossas reações ao meio. Neste caminho, aprendendo por tentativa e erro, vamos vagarosamente abrindo nossa mente para novas possibilidades, permitindo que aos poucos a Luz do ser nos liberte de antigas formas de ver a vida e nos traga novas informações que nos direcionem ao próprio Eu Superior, o Divino em nós.
Em algum momento, então, ao percebermos que estamos apenas repetindo padrões, ao invés de continuarmos resolvendo nossas questões apenas buscando situações que nos tragam melhores emoções sobre elas, podemos escolher abrir mão do controle e das nossas exigências pessoais entregando-nos ao silêncio do nosso coração. Assim, permitimos que a paz do ser dissolva nossas angústias e nos mostre uma sensação diferente, que pode ser o começo de uma nova realidade. Antes mesmo de interpretarmos o que aconteceu, podemos perceber que o problema que nos incomodava, simplesmente não está mais lá. Pode ainda existir algo externo a se resolver mas, internamente, aquilo não nos incomoda mais, pois nossa paz não depende mais de um resultado específico para acontecer. Esta pode ter sido uma primeira experiência sensorial/espiritual de um novo paradigma, onde nossa mentalidade não está mais estruturada sobre nossas emoções, mas no equilíbrio com o ser.
A vida baseada nas emoções nos traz momentos de grande exaltação, seja para a dor ou para o prazer, sempre tendo base nossa bagagem ancestral, aquilo que acumulamos emocionalmente como indivíduos e sociedade. Assim, nossas buscas e reações neste nível já estão pré-programadas desde a nossa concepção, não nos dando muita liberdade de escolha para novas criações, enquanto nosso equilíbrio emocional não permitir.
A vida baseada no ser, no entanto, alinha a nossa mentalidade com o que há de mais puro e perfeito em nós, além de qualquer interpretação emocional que estejamos acostumados a utilizar como forma de viver. A paz, a plenitude, o amor e o equilíbrio passam a fazer parte da nossa vida e aos poucos a determinar os acontecimentos que chegam a nós.
Escolhendo conscientemente esta nova postura e nos dedicando a esta mudança de "modo de funcionamento" interior, ao invés de perseguirmos somente satisfações externas, podemos adotar a prática de silenciar, confiar, entregar e apenas permitir que o complexo corpo/mente/espírito nos traga de volta ao equilíbrio que fomos Criados para ser.
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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