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Uma questão de sintonia

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Autor Maria Silvia Orlovas

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/18/2006 1:02:32 PM


Ouvindo constantemente as pessoas comentarem de suas vidas, suas dificuldades, acertos e erros, aprendi a ter cuidado e atenção e extrair das palavras aquilo que há nas entrelinhas. Percebi que os suspiros, as pausas e os olhares distantes trazem muita informação. Passei também a me encantar com as observações que as pessoas fazem da vida, por isso acho que sou uma pessoa abençoada em ter na minha profissão uma fonte tão linda de luz e crescimento. Assim, o que compartilho nos meus artigos com você, é fruto dessa observação e sabedoria que os sentimentos exalam. E é sobre isso que vamos falar nesse artigo: Emoções.

Pelo que me lembro, há uns quatro anos, um livro sobre “inteligência emocional” se tornou rapidamente um best seller. Tirando de lado o poder da mídia nos EUA que lançaram o livro, acredito que as pessoas buscaram um entendimento para os seus próprios descompassos emocionais. O que é uma grande iniciativa no aprendizado e cura das emoções. Afinal, precisamos sim entender que estamos fora de uma sintonia para poder nos acertar num eixo mais lúcido e equilibrado.
Mas achei o livro difícil de ser assimilado, talvez fosse direcionado a profissionais capacitados e não a leigos desejosos de entender como as emoções funcionam, o que é uma pena já que leigos e profissionais sofrem igualmente no desejo de compreender com o coração.

No meu trabalho, lido de modo constante com as emoções porque a Terapia de Vidas Passadas está profundamente ligada ao contexto emocional e também ao mental já que essas impressões se misturam no inconsciente trazendo maior ou menor equilíbrio para nossas vidas.
Assim, ao sermos assolados por pressões externas que mostram o tempo todo agressão, terrorismo, destruição de todas as espécies, confrontamos com nossos próprios medos e, querendo ou não, somos convidados a olhar a agressão como uma realidade torturante à nossa volta, por que afinal fazemos parte deste mundo que ainda não assimilou a lei maior do amor.
Em meio a estas questões, atendi, numa mesma tarde, duas pessoas que me fizeram refletir muito sobre o tema da violência. Uma delas assim que se deitou se mostrou totalmente amarrada. Quando captei a energia deste rapaz percebi sentimentos confusos e cheios de revolta. Alguns eram dele mesmo, enquanto outros ele havia carregado consigo; eram imagens de agressão e energias negativas que encontraram ressonância em seu psiquismo sofredor.
Claro que as vidas passadas reveladas foram conflituosas. Na primeira vivência, ele fora um rapaz que se casou por amor contrariando a família e depois foi traído pela esposa que era uma pessoa muito volúvel e oportunista. Ele, então, num impulso violento matou a mulher e jurou ódio eterno. Imediatamente, sua alma se aprisionou a esta crença de dor e de sofrimento associada à rejeição do amor.
Tudo muito passional e corrosivo por que, sendo traído, ele se sentiu uma pobre vítima e os impulsos predominaram, as emoções conflituosas foram mais fortes que o entendimento racional da situação.

Na vida seguinte, ele nasceu num ambiente rústico, era um cawboy que passou a vida sem assumir nenhum compromisso amoroso por não confiar nas pessoas...
Na vida atual, tudo o que ele mais queria era viver o amor e encontrar alguém amoroso que quisesse compartilhar com ele a experiência da vida. Claro que mesmo ele sendo um moço bonito, ainda jovem, estudando numa faculdade, sua energia atraía negatividades e ele ainda não conseguia se entregar ao jogo amoroso.
Conversamos bastante sobre essa sintonia e ele me confidenciou que quase sempre as pessoas se mostravam agressivas com ele e que assim, naturalmente, ele se afastava do convívio. Ele estava cercado de pessoas, mas era como se estivesse sozinho. Concordamos que era importante ele investir em novos relacionamentos e freqüentar grupos onde pudesse trabalhar suas energias e crenças seria fundamental para a cura deste padrão de sofrimento e abandono.

Logo em seguida, atendi uma outra pessoa na mesma sintonia, porém com a história bem mais leve que o primeiro. Sandra, astróloga e artista plástica, estava sozinha por opção; depois de um casamento de 20 anos e dois filhos criados escolheu enfrentar a vida sozinha.
Saiu de um casamento que lhe dava sustento econômico para viver um novo momento. Ainda cheia de questões de ordem prática, ela estava com o coração leve. Seu ex-marido havia feito muitos jogos financeiros para tentar dissuadi-la da separação, mas ela não cedeu à pressão.
Ficava claro que sua sintonia era a liberdade e, por conta disso, mesmo as coisas difíceis não se mostravam assim tão complicadas. Ela me revelou que um grande aprendizado do momento era viver com simplicidade, mas disse isso sorrindo. O que foi um bálsamo para meus ouvidos, pois o caminho de aprimoramento dela era um caminho prazeroso de ouvir e de compartilhar.
Não pense você que não havia motivos para sofrimentos e mágoas porque, afinal, essa moça viveu mais de vinte anos com o então marido e construiu uma vida com aquele homem que hoje estava fazendo as maiores peripécias para deixá-la sem um tostão, mas ela claramente se recusava odiá-lo. E graças a Deus, essa recusa vinha do coração.

A sessão ocorreu sem grandes transtornos já que ela havia se trabalhado para aceitar os desafios do momento e quando apareceu uma vida em que ela foi um nobre que não dera valor ao dinheiro, tendo gastado toda a fortuna da família em festas e farras, e nunca se preocupara com o mundo à sua volta, essa moça foi levada a entender a importância das pessoas em nossa vida.
Como essa pessoa se encontra num processo de cura e hoje já pratica o olhar amoroso e consciente que nos deixa perceber o prazer das coisas simples, seu semblante estava receptivo e tranqüilo.
Assim, num mesmo dia me deparei com duas maneiras diferentes de ver a violência e a dor. Num caso, a pessoa ainda se sentia vítima e estava aprisionada à situação; no outro, apesar de ter as chagas abertas com traições, mentiras e ódios, a pessoa escolheu não sofrer e por isso de fato não sofria...
Seguindo o que os Mestres ensinam, a violência pode ser comparada a uma bolinha de squash jogada com toda força numa parede: se você tentar impedir ou rebater irá somente alimentar a energia que está no ar, mas se você souber se esquivar, logo mais ela perde a força e pára.
Vamos todos vibrar pela paz?

Ao nutrirmos o medo e a dor, a insensatez aumenta. Mas, se ao contrário, nos conectarmos ao amor, ao compromisso pessoal de vibrar pela paz em nossas vidas, com certeza essa vibração se estenderá por tudo o que está à nossa volta.
Vendo essa onda de violência, só posso pensar em semear a paz e é isso que tenho feito em todos os momentos nos atendimentos individuais e nos grupos.
Se todos dermos as mãos o mundo ficará melhor. Não acha?
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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