UMBANDA, A REGILIÃO NATURAL
Autor Orlando josé ravaglio
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/18/2006 12:00:32 AM
Etimologicamente a religião surge com um nome natural que a identifica com os fundamentos das leis que a tudo regem no Universo.
Quando da criação da natureza tínhamos, nós homens, em nossas mentes, que foi criada a partir de um ponto. E significava que o ponto era o centro, como gerador, e o resto o contornava, saindo dele; para o homem somente existia o ponto e a sua volta, o círculo; os dois juntos formavam um símbolo que é a potência primordial da sua criação.
A potência sendo perfeita é neutra, isto é, possui em si o equilíbrio entre as forças positiva e negativa; ao unirem-se estas duas forças geram atrito, faixa que formam outros dois elementos, luz e som; para o homem a luz é a manifestação da potência e o som, a comunicação entre a potência e o homem.
Então, a natureza é movimento e isto nos leva a crer que a potência geradora se move e neste movimento deixa um sinal, a linha, que soma-se ao ponto e ao círculo, símbolos já conhecidos pelo homem, combinando-os; os primeiros patriarcas da humanidade formaram cinco símbolos com os quais podiam representar a criação como potência e a comunicação (som), entre a potência e a humanidade; a este conjunto deu-se o nome de VERBO que era formado por . – O.
Os três símbolos juntos formam o primeiro som (da explosão) conhecido (AUM). A primeira manifestação da potência (movimento) foi chamado “A“, a segunda manifestação, “U” e a potência matriz “M“; e formou-se, então:
- (linha) = A
O (volta) = U
. (ponto) = M.
Os três símbolos juntos voltavaM a ser um único (3=1); para formar o novo símbolo, diferente dos três primeiros, mas que combinasse os três e fosse a potência dos três, foi escolhido o símbolo do movimento, representando cada um em igualdade; e, assim, nasceu o triângulo que é um e três e contém a força dos três /-\ = 3, que significa três ângulos, o princípio absoluto, positivo e negativo, representado por um ângulo e duas linhas. O princípio absoluto era ADAM, assim decompondo o triângulo: uma linha era o “A“ e as outras duas juntas passavam a ser “D“ que era duas vezes “A“ e, portanto, assim formada – <, de onde se originou o termo “ADA”.
Como o princípio absoluto era “ADAM”, ao termo “ADA” só faltava o símbolo da matriz; assim foi que o ponto juntou-se à linha e ao ângulo: - < . = A D M. O círculo é a volta e a ele juntou-se a linha que sobrou do triângulo para formar o princípio da natureza. Entretanto o triângulo foi gerado de um princípio do qual foram usados duas partes (<= D), sobrando pois uma linha que formou o princípio eterno “E”; portanto, assim ficou formado: \ = E, 0 =V, U, derivados do princípio absoluto (Eva foi formada de uma parte de Adão).
A ação conjunta dos dois princípios anteriores estabeleceu uma regra que seria o resultado da união dos dois princípios (mundo das formas); ou três ângulos formam um ângulo que juntos formam quatro ângulos; os quatro ângulos constituem uma nova unidade e, como unidade, é igual ao ponto; o quadrado soa como “M”; porém, em movimento (A) e contendo os três princípios, ou seja, os dois primeiros (. 0) mais o terceiro (–), ficando assim simbolizado como ADAMA ou ADM-EV ADAMA.
Então, o alfabeto morfológico dos primeiros patriarcas terá como protótipo os cinco símbolos geométricos que decompostos em seus valores fonéticos, gerou uma palavra mágica e misteriosa que contém todos os princípios da criação em si e forma a lei que gerou a simbologia do verbo.
Portanto, a palavra hoje conhecida como UMBANDÃ significa CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS (AUM = DEUS, BAN = conjunto, DA = LEI UNIVERSAL).
A unidade é analogicamente representada pelo PONTO; o primeiro número a que o 1 dá nascimento é o 2; a primeira figura a que o ponto dá nascimento é a linha; o 2 será, então, representado por uma linha simples – ou dupla – –, e com a linha, outra consideração entra em jogo: os números se dividem em pares e impares, bem como as linhas dizem respeito a duas direções distintas; a vertical, representando o ativo e a horizontal representando o passivo. O primeiro número que reúne os opostos 1 e 2 é o ternário 3, e a primeira figura completa e fechada é o triângulo; por conseguinte, o 3 será representado pelo triângulo, analogicamente.
A partir do 3 sabe-se que os algarismos recomeçam a série universal, sendo o 4 a volta à unidade. As figuras seguintes são, então, combinações de ternos precedentes e nada mais que isso; o quaternário será representado por forças opostas duas a duas, isto é, por linhas opostas na sua direção, duas a duas, duas forças ativas e duas forças passivas, que formam o quadrado. A simbologia nos revela que o princípio absoluto (ADAM), que acabamos de ver, é o hierograma do princípio universal e representa a alma inteligente do universo, o Verbo que anima todos os sistemas solares, não apenas na ordem vísível mas muitos outros de ordem invisível.
Desta primeira explicação que lhes dirijo espero que gostem; mas já espero debates e também os questionamentos, pois não sou dono da verdade; assim aprendi, assim passo para todos os que pretendem aprender mais e entender como de fato é a nossa querida UMBANDA, e não, o que estamos acostumados a ver em muitas casas neste País querido.
Texto revisado por Cris
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