Usando a mediunidade nas decisões cotidianas
Atualizado dia 6/12/2006 7:59:54 PM em Autoconhecimentopor Zaida Miranda Rebêlo da Silva
Quando agimos motivados por estímulos externos, corremos um sério risco de ficarmos frustrados. Compramos um carro novo, pressionados pelo desejo de status. Depois verificamos que gastamos o que não podíamos e entramos em stress. Ou aceitamos um emprego que nada tem a ver conosco só porque o salário é bom. A partir daí passamos a maior parte do nosso dia reclamando de um trabalho que nos é completamente insatisfatório. Muitos se casam devido a pressões externas ou por interesses materiais. Em seguida o casamento vira um fracasso e descobrimos como é insuportável conviver o cotidiano com uma pessoa com quem não possuímos afinidade.
Nossas escolhas e decisões nos fazem sofrer e abrir mão dos nossos direitos e desejos para satisfazer os outros só causa ressentimento. Acredito que quando estamos fazendo o que é certo para nós, sem prejudicar ninguém, estamos sendo verdadeiros. Se mentirmos para nós mesmos, mentimos também para os outros. Se somos verdadeiros com nós mesmos, somos verdadeiros para o mundo. Fazer escolhas espirituais nos torna melhores como seres humanos e garante, no decorrer da vida, a paz e a felicidade interior que buscamos essencialmente.
Na maior parte do tempo as pessoas se deixam levar passivamente pela vida em vez de assumir posição de comando e escolherem a vida que querem ter. As pessoas se esquecem que as escolhas são sempre delas mesmas nas circunstâncias mais difíceis. A disposição de ser auto-responsável é um grande passo para se obter uma vida equilibrada espiritualmente.
Certamente as escolhas mais difíceis envolvem o sofrimento de alguém como quando abandonamos um relacionamento que nos prejudica. Mas ninguém pode oferecer um copo de água se não possuir um copo e a água para ofertar. Se anularmos nossa felicidade em prol do ego alheio, certamente nos tornaremos amargurados. Para ofertarmos felicidade, alegria, positividade e paz, precisamos tê-la em quantidade abundante na nossa mente e no nosso coração. Não devemos deixar ninguém decidir a nossa vida a não ser nós mesmos. Nem prejudicar a felicidade dos outros.
Taróloga
Texto revisado por Cris
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