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VAMOS EXERCITAR A TOLERÂNCIA ?

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Autor Raul Imhof

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/21/2005 8:10:07 PM


Uma das formas de ignorãncia mais difundidas em todas civilizações, nações, tribos e na sociedade em geral tem sido a intolerância.

Para se conseguir qualquer espécie de benefício duradouro é necessário que se vença esta terrível forma de ignorância. Ela tem levado os homens e se desentenderem entre si, fazendo-os escravos de sua própria igmorância e estupidez. É a causa principal de todas as guerras, fabricando inimigos nos negócios, nas profissões, na vizinhança; enfim, em todos os setores das relações humanas.

É ela que acaba com as forças organizadas da sociedaden nas mais variadas formas, tornando-se uma barreira gigantesca e intransponível para uma convivência harmoniosa e feliz. Destrona a razão e coloca em seu lugar a psicologia das massas, caindo para o fundamentalismo mais radical, seja nas religões, na política, no esporte, levando os homens a se oporem uns aos outros, despendendo um esforço tão descomunal que poderia ser canalizado para a resolução dos problemas deste mundo que vive em constantes conflitos.

Vejamos como a intolerância afeta o indivíduo. É natural que tudo o que impede o progresso da civilização permanece como uma barreira ao indivíduo, e vice-versa, tudo o que anuvia a mente do homem e retarda o seu desenvolvimento mental, moral, espiritual, retarda também o progresso da civilização.

Imaginemo-nos descobrindo, de repente, que a maior parte de nossa filosofia de vida foi construida sobre preconceitos e unilateralidade? A parte mais importante do que somos é o resultado da hereditariedade social e é adquirida no ambiente em vivemos e da educação que recebemos na infância. A nossa concepção de religião, política, economia, filosofia e outras questões de natureza semelhante, incluindo-se aí a guerra, é resultado de forças dominadoras de nossa educação e do ambiente em que vivemos.

As principais crenças de uma pessoa são as que lhe foram impostas ou que ela absorveu voluntariamente, sob condições altamente emocionais, num período em que sua mente se encontrava em um estado receptivo. Numa situação deste tipo o doutrinador ou o líder poderá implantar uma idéia de maneira eficaz e permanente, o que acabará por dirigir a pessoa por toda a vida dentro dos moldes a ele impingidos.

As três forças organizadas por meio das quais opera a hereditariedade social são: as escolas, as igrejas e a imprensa. Qualquer ideal que contar com a cooperação decisiva dessas três forças poderá, no breve período de uma geração, impor no espírito dos jovens, conceitos a que eles dificilmente terão condições de resistir e de livrar-se.

Transcrevo, como ilustração, um trecho escrito pelo grande Napoleon Hill.

"TOLERÂNCIA

Quando a aurora da inteligência tiver espalhado suas asas sobre o horizonte do progresso e a ignorância e a superstição tiverem deixado as suas últimas pegadas nas areias do tempo, será registrado no livro dos crimes e erros do homem que o seu pecado mais grave foi a intolerância.

A intolerância mais cruel nasce dos preconceitos religiosos e das diferenças de opinião, como resultado da educação. Por quanto tempo, ó Senhor dos destinos humanos, nós, pobres mortais, viveremos ainda sem compreender que é loucura procurar destruir um ao outro, por divergências de dogmas e credos e outras questões superficiais?

A nossa vida é apenas um breve momento! Como uma vela, ardemos, brilhamos por um instante e logo nos extinguimos. Por que não podemos fazer esta breve jornada terrestre de tal maneira que, quando a grande caravana da morte anunciar que está terminada a nossa visita, estejamos prontos para dobrar as nossas tendas e, silenciosamente como os árabes do deserto, seguir a grande caravana para as trevas do desconhecido, sem medo e sem temor?

Espero não encontrar judeus nem gentios, católicos nem protestantes, alemães nem ingleses, franceses ou russos, brancos ou pretos, vermelhos ou amarelos, quando tiver cruzado a fonteira para o Além. Espero encontrar apenas almas humanas, todos irmãos, sem distinção de raça, credo ou cor. Desejo que não haja, então, intolerância pois quero repousar em paz, livre da ignorância, da superstição e das incompreensões mesquinhas que tornam a nossa vida terrestre um caos de tristeza e de sofrimento."

Texto revisado por Cris

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