Vencendo limites pessoais...
Atualizado dia 2/8/2007 12:10:50 PM em Autoconhecimentopor Maria Silvia Orlovas
Nesta sintonia, recebi Claudia uma mulher bem resolvida profissionalmente, numa condição conquistada com muito esforço e que agora já oferecia a ela tranqüilidade. Mas ao contrário do que ela aparentava, seu mundo interno era um tumulto só.
Muito sorridente e simpática comprou vários livros que estavam à disposição no meu espaço e comentava alegremente que adorava esoterismo.
Na apresentação que fiz do meu trabalho, ela se mostrou muito desejosa de compreender melhor seus entraves para melhorar.
Ao fazer a leitura do corpo sutil, num fenômeno muito próximo da telepatia, estranhei o que encontrei, porque ela estava toda amarrada e triste, numa sensação profunda de isolamento. Em seguida, sua alma se manifestou contando que numa vida passada ela era escrava e, por sua beleza, muito bem tratada. Seu dono, que também se tornou seu amante, cuidava dela com todos os dengos, mas quando ela engravidou mandou tirar a criança porque não queria que seu corpo mudasse.
Nesse momento, minha cliente chorava copiosamente. A história continuava trazendo uma sensação de profunda dor e revolta, pois ela gostava daquele homem e não aceitava a atitude dele em não querer o filho.
A cena seguinte a mostrava mais velha, porém ainda muito bonita cuidando do corpo do amante embora infinitamente triste por não perdoá-lo. Manifestou-se, então, um ser de luz dizendo da necessidade de aceitação dos fatos da vida e do perdão para ela continuar sua caminhada.
Quando voltamos, Claudia disse que as coisas estavam se repetindo. Explicou que hoje fora casada com um homem muito bem sucedido e que teve dois filhos hoje já adultos, mas que nunca conseguiu se entender direito com o marido que tinha dado tudo para ela. Claro que existiam mil justificativas para esse relacionamento ter sido conturbado, pois como ela disse, o marido era um homem extremamente exigente e queria que ela estivesse à sua disposição como a escrava do passado, o que ela não aceitou.
“Você ainda ama este homem?” Perguntei para ajudá-la a compreender onde estava a lição.
“Não, Maria Silvia, nós estamos separados há mais de cinco anos”, disse olhando para outra direção e logo acrescentou, “tenho até um namorado que é uma pessoa muito agradável”.
“Então você está livre... que bom!”
Nesse instante, as lágrimas voltaram e ela mal conseguia falar e, finalmente, disse:
“Penso o tempo todo no meu ex, queria voltar a viver com ele, não consigo me desligar, por outro lado não quero ninguém mandando em mim. Sou independente...”
“Independente??”
“Sim, independente, pago minhas contas, cuido de minha vida”. Disse ela sem muita convicção.
“Pode ser que você seja independente financeiramente, mas ainda se sente presa ao seu ex, não é?”
“Nisso você está certa. Eu queria que ele fosse como idealizei. Uma pessoa tão inteligente como ele e tão machista, porque isso? Sempre achei que ele iria mudar e não mudou, por isso acabamos nos separando”.
Claudia continuou contando detalhes de sua situação, sonhos constantes, desejo de estar com ele novamente e dar mais uma chance. Enfim, ela estava mesmo prisioneira daquilo que desejava que fosse sua vida com o ex-marido. Falamos muito de libertação e da consciência de que não mudamos as pessoas pois cada um tem suas escolhas e seu tempo de evolução.
Como estava na sintonia do Tarot, perguntei a ela se conhecia o arcano “O enforcado”. Ela disse que já tinha lido o Tarot várias vezes, mas que não se recordava exatamente do significado.
Expliquei que as cartas do Tarot refletem nosso estado de alma, nosso caminho evolutivo dentro da própria consciência e convidei Claudia a refletir sobre seu aprisionamento. Ela ficou presa ao sofrimento do passado e no desejo de mudar o companheiro. Hoje mesmo numa situação diferente levando a um crescimento, ela ainda se acreditava prisioneira. Lembrei do ensinamento dos Mestres que podemos mudar o que pensamos.
Combinei com Claudia que mandaria um material interessante sobre a lição do “enforcado” e de como lidar com a liberdade.
Se você vive algo semelhante, reflita sobre sua situação e veja se é possível se desprender de alguma coisa que você acha fundamental, porque não mudamos a realidade exterior sem antes mudarmos a nossa percepção das coisas. Assim podemos continuar caminhando na vida como se fôssemos eternos prisioneiros, e não é isso o que você quer, não é?
Se você ficou curioso com a lição de liberdade ensinada pelo “enforcado", confira o “Curso de Tarot” que Maria Silvia começará em março.
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |