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Vermelho: o sinal de alerta!

Atualizado dia 15/01/2009 23:31:58 em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Certas pessoas, desde muito jovens começam a desistir da vida. Entram
num processo de “deterioração interior”, onde o sentimento de incapacidade diante das exigências básicas da vida, torna-se a origem de somatizações que levam esses indivíduos a adoecerem e a se sentirem – realmente – incapacitados para o crescimento pessoal e profissional.

Muitos jamais recuperam o vigor de suas energias, permanecendo pelo caminho vital, escorando-se aqui e ali na dependência em relação a outras pessoas, ouvindo o eco de suas próprias queixas e lamúrias que os acompanha até o final da existência física.

É a síndrome de vitimização! Estado psico-espiritual de paralisia no processo evolutivo do ser, em que as experiências psiquicamente traumáticas do passado (recente e remoto) se conectam no sentido interdimensional, tornando a pessoa prisioneira de sua própria sintonia e anulando a sua natural capacidade de enfrentamento de seus medos em relação aos desafios que a vida costuma oferecer. Gerando, em conseqüências desse bloqueio interno, o perfil psicológico de uma pessoa deprimida, sem sonhos, ideais ou simplesmente planos para a sua vida.

Nesses casos em que o indivíduo sente-se vítima de sua própria história, devido ao seu estado psíquico predominantemente depressivo, torna-se importante que uma pessoa da família ou um(a) amigo(a) mais próximo(a) procure estimulá-lo a buscar ajuda na psicoterapia, porque se depender dele, o estímulo interno difícilmente ocorrerá, pois são situações em que a pessoa fica dependente de terceiros para quase tudo em sua vida, e a única forma de ajuda efetiva para esses indivíduos, é o tratamento psicoterapêutico que preferencialmente contemple em sua metodologia, as conexões interdimensionais entre o conteúdo psíquico da vida atual através da psicoterapia de orientação psicanalítica, com o conteúdo psíquico-espiritual proveniente da experiência regressiva.

O “sinal vermelho” é porque a vida pede passagem e não consegue devido ao estado de condicionamento mental (fixação inconsciente) da pessoa em relação a sentimentos não resolvidos ligados ao passado. Portanto, é importante observarmos que a pessoa portadora da síndrome de vitimização, geralmente não enquadra-se nos perfis das patologias mentais consideradas estruturais (psicoses). No entanto, se o sinal vermelho não for notado ou considerado a tempo pela própria pessoa, familiares ou amigos, o problema pode intensificar-se vindo a cronificar, ou seja, tornar-se uma patologia em que será indispensável o tratamento químico à base de remédios.

Quando a vida flui naturalmente, é porque o sinal vital encontra-se liberado no “verde”, mas quando a vida paralisa no “vermelho”, é sinal que o fluir vital encontra-se bloqueado nos acontecimentos traumáticos do passado que estão repercutindo no presente. E o desbloqueio do “entulho” do pretérito, torna-se imprescindível para que a vida volte a fluir livremente no sinal verde.

Só mudaremos essencialmente, se exercitarmos a nossa percepção diária em relação ao que está prejudicando (bloqueando) o nosso crescimento pessoal e consciencial. E o exercício da percepção vigilante que move o processo de autoconhecimento, encontra-se na forma como são estabelecidas as conexões entre o passado de múltiplas vidas e o presente da vida atual. A partir do conhecimento dos mecanismos que interagem na formação do estado psíquico que nos causa bloqueio, teremos o discernimento e a lucidez necessária para encaminharmos através do exercício perceptivo, a “quebra” do modelo comportamental que inconscientemente começava a cronificar-se.

E essa mudança, necessariamente, passa pela psicoterapia observada como instrumento facilitador de um melhor nível de autoconhecimento adquirido pelo indivíduo inserido em um contexto histórico de muitas vidas. Portanto, o sinal vermelho é a patologia a caminho da estruturação (cronificação) e da dependência química. O sinal verde, ao contrário, representa o enfrentamento dos desafios do viver, a lucidez e a alteração da sintonia a caminho da saúde plena.

Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos


Texto revisado por: Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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