Viva a oxitocina!
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Autor Lucya Vervloet
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/4/2009 12:00:39 PM
O desenvolvimento da confiança é uma ferramenta social essencial que permite às pessoas estabelecer relacionamentos produtivos e com significado, tanto no nível pessoal quanto profissional. No entanto, laços de confiança também são extremamente frágeis, e um único ato de traição, como um caso extraconjugal, pode instantaneamente apagar anos de comportamento digno de confiança. Pessoas que foram traídas evitam interações sociais, o que pode gerar uma profunda fobia social, a ponto de causar um total isolamento e desconfiança de tudo e de todos. São vários os mecanismos nervosos que estão por trás da confiança.
Um estudo do neurocientista Thomas Baumgartner e colegas da Universidade de Zurique na Alemanha que combina Economia e Neurociência, metodologias (exames neurológicos de imagem) e neurofarmacologia investigam como o cérebro se adapta a quebras de confiança. Para estudar interações sociais, eles tiram vantagem de um simples jogo entre duas pessoas chamado “jogo da confiança”.
Um investidor (jogador um) se depara com uma decisão de ficar com uma quantia de dinheiro (R$ 10, 00) ou dividi-la com uma pessoa de confiança (jogador dois). Se a quantia for dividida, o investimento é triplicado (R$ 30, 00) e a pessoa de confiança, agora encara a decisão de retribuir a confiança ao devolver grande parte do investimento inicial (R$ 15, 00) ou desertar e quebrar a confiança ao ficar com o dinheiro para si. Dilema social: Confiar ou não confiar?
Levantou-se a hipótese de que a oxitocina, hormônio reconhecido pelo seu papel nas ligações sociais e na facilitação de interações sociais, também é importante na formação da confiança. A aplicação de oxitocina em “investidores” em jogos experimentais aumentou a tendência deles de se comprometer com riscos sociais e confiar à outra pessoa o dinheiro.
O estudo de Baumgartner e seus colegas destacam os mecanismos nervosos através dos quais a oxitocina age para facilitar o comportamento confiante ao investigar o que ocorre no cérebro quando a confiança se quebra. O desenvolvimento da confiança é uma ferramenta essencial que permite às pessoas estabelecer relacionamentos produtivos e com significado, tanto no nível pessoal quanto profissional. No entanto, laços de confiança são extremamente frágeis e uma traição pode apagar anos de confiança.
O estudo da oxitocina pode facilitar interações sociais após quebras de confiança ao diminuir potencialmente mecanismos de defesa associados a riscos sociais e ao superar feedback negativo que é importante para a adaptação do comportamento no futuro.
Esses resultados intrigantes oferecem um importante avanço na nossa compreensão de distúrbios psicológicos onde déficits de comportamento social são observados. Medo excessivo de traição, por exemplo, pode representar como um precursor para a fobia social, um distúrbio caracterizado por um medo paralizante de interações sociais.
A longo prazo, essa interação social pode levar à sério problemas para o bem estar psicológico e físico. Assim, para continuar formando uma ponte entre a pesquisa básica e clínica, futuros estudos devem focar nos efeitos da oxitocina durante os tipos de traição que ocorrem mais comumente na vida real (como ser traído pela pessoa amada ou por um sócio nos negócios). Interessante analisar o quanto os sexos masculino/feminino reagem de formas distintas a quebras de confiança após administração de oxitocina.
A confiança é um mecanismo de adaptação essencial para o estabelecimento de relações sociais e quebras de confiança têm um impacto profundo no comportamento social e na saúde psicológica. Entender o equilíbrio entre níveis de oxitocina e níveis adequados de confiança será outro passo importante no futuro. Níveis menores de oxitocina em algumas situações podem certamente ser adaptativos, já que uma pessoa ficará mais cautelosa quanto a possíveis danos. Às vezes, níveis mais altos de oxitocina também podem ser necessários para permitir que uma pessoa “perdoe e esqueça”, um passo fundamental para manter relacionamento a longo prazo e o bem estar psicológico.
New York times
Lucya
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Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |