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Viver na inconsciência: até quando?

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/26/2008 10:40:34 PM


Drogas, sexo compulsivo, suicídio, violência física e moral, depredação da natureza, indiferença social, são as principais formas de alienação, isto é, de inconsciência humana, onde o indivíduo confuso e perdido nesse labirinto escuro e sem referências saudáveis que é a sua vida, tenta "agarrar-se" da melhor maneira possível em um mundo que lhe parece caótico.

A droga utilizada como suicídio progressivo é uma forma de direcionar inconscientemente a raiva atávica para a auto-agressão, mas ao mesmo tempo é uma sinalização de socorro. O sexo compulsivo é praticado no sentido obsessivo de encontrar inconscientemente o amor parental que faltou na infância. O suicídio "consciente" como forma da acabar de uma vez por todas com o sofrimento. A violência contra o semelhante pela agressão física, moral ou pela omissão social também são mecanismos de alienação com a marca registrada da inconsciência humana.

Contudo, apesar das armadilhas ilusórias do inconsciente humano, nunca é tarde para o despertamento da letargia que envolve o indivíduo afastado da verdade de si mesmo, porque na direção saudável do transparente e do verdadeiro, encontra-se uma chama interna que insiste em iluminar a escuridão da consciência.

Portanto, mentes desviadas do curso natural, (auto)destrutivas, perversas ou manipuladoras, são desvios de percurso em que a verdadeira rota pode ser plenamente recuperada mediante o real desejo de despertamento pela luz da consciência. E esse "direcionamento" é o assumir da condição humana fundamentada na busca de sua própria natureza divina, em que a essência é o cartão de visitas da legítima identidade assumida com o indivíduo-pessoa.

Nesse contexto vital, o real centramento psico-espiritual é o indivíduo apropriar-se, em primeiro lugar, de sua auto-responsabilidade diante da vida que lhe pertence, e a vida aponta para o natural, para o simples e saudável. Aponta para a possibilidade do potencial humano ser desenvolvido em toda a sua plenitude, mas com harmonia e sabedoria, porque a existência humana não é uma viagem alucinada em busca de "não sei o quê", e sim centrada na auto-percepção de desejos conscientes e de escolhas inteligentes e sensatas.

Não somos naus eternamente perdidas nos mares do desvairio e da inconsciência. Quando assim nos sentimos, é porque não utilizamos ou deixamos de utilizar o farol da consciência como foco orientador na direção dos portos seguros do oceano da existência.

Saber quando "dar a volta por cima" e recuperar o tempo perdido na inconsciência, é uma demonstração de auto-valorização e de riqueza interior, uma vez que somente o próprio indivíduo poderá fazê-lo, porque temos na essência o código natural da "virada", da reação que aponta-nos a saída do escuro labirinto em que nos metemos.

Segundo o psicólogo José Garcia Silva, "quando não-conscientes, a escuridão da inconsciência nos departimentiza de nós mesmos. Nossas ações ficam fragmentadas, muitas vezes autômatas, ativadas por partes desconhecidas nossas e desconectadas do contexto holístico do nosso ser pessoal e social". E complementa: "Nosso papel enquanto ser humano é crescer, e crescer significa focalizar a luz da consciência para as nossas diversas partes, fazer ponte entre as mesmas para que nossas ações se tornem cada vez mais claras, conscientes e coerentes".

Por isso, viver na inconsciência tem prazo de validade e quando vencemos esse tempo, corremos o risco de nos tornarmos vítimas fatais da nossa própria alienação exteriorizada em várias formas de desequilíbrios psíquicos-espirituais. É quando nos tornamos prisioneiros de nós mesmos tentando sobreviver numa "solitária", porque todas as oportunidades possíveis de libertação fecham-se, inapelávelmente, encurralando-nos no limitadíssimo âmbito do desconhecimento sobre nós mesmos.

Viver na consciência é estar auto-perceptivo, auto-responsável, centrado em seus desejos e escolhas. É assumir a vida como se ela fosse uma plataforma de vôos cada vez mais altos da essência concebida como a legítima e intransferível identidade.

Viver na consciência é perdoar-se, é subtrair do ego os excessos e, como decorrência, estender a mão para a solidariedade e para a caridade ao próximo. É ver além, mas a partir de si mesmo, porque somos elos de ligação uns com os outros em busca do principal objetivo da trajetória vital, que é a unidade na Consciência Maior.

 

Psicanalista Clínico e Interdimensional.

flaviobastos

 

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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