VOCÊ É PERFECCIONISTA?
Autor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 30/03/2008 09:55:41
Se você se identifica com esse grupo imenso que existe por aqui, na Terra Nossa, acorde e reconheça o que você está fazendo com essa necessidade de ser perfeito, procurando mudar a forma como você lida com aquilo que é importante na sua vida, para que sementes de uma nova realidade se desenvolvam, quebrando essa corrente que paralisa muitos processos evolutivos.
Somos imperfeitos, sabemos intelectualmente disso, mas não nos aceitamos plenamente nesse ponto o que nos subjuga à força das exigências perfeccionistas que são separatistas e carregadas de um orgulho bem nutrido que sabota muito da nossa alegria e prazer de viver.
Perceba como você repete essa frase: “eu me amo”... mas por baixo desse desejo de elevar sua auto estima, uma negatividade corre solta e repete outra frase simultaneamente, mesmo que você não a ouça... “mas eu sou imperfeito!”
Então, “amar-se” fica sendo apenas um treinamento de amor e não um sentimento real, sincero, que já esteja acontecendo dentro.
Precisamos entender que estamos num caminho de transformação que cerca tudo aquilo que somos, que lapida e tenta unir todas as partes desconectadas da Fonte, que é a nossa essência, pura e perfeita.
Nossas metas devem ficar rentes à necessidade de mudanças constantes que nos aproximem cada vez mais desse ideal, mas o cuidado com as manipulações ocultas da nossa mente deve ser também observado, para que a frustração do que ainda não conseguimos não seja mais forte do que o avanço que está acontecendo com nosso esforço.
Fique atento à sua necessidade do reconhecimento de fora, da pessoa que você é, pois, quanto mais você precisar que o outro confirme suas qualidades mais sua satisfação fica dependente e inibida.
A auto-cobrança exagerada, que faz parte da personalidade perfeccionista, também ofusca o brilho do que já foi conquistado e é doloroso quando percebemos que, apesar dos cursos, dos treinamentos, dos estudos, do alinhamento espiritual, continuamos dependentes de ações e reações antigas, que nossa mente já definiu como envelhecidas e separadas da realidade na qual nos encontramos hoje.
É importante lembrar que se não tivéssemos evoluído, nem teríamos como questionar essas repetições, pertinentes a um ser humano imperfeito.
Não podemos resolver de uma só vez, pendências tão arraigadas e reforçadas pelos padrões sociais, culturais, religiosos, familiares, entre outros.
Pense nisso: se você permanecer apenas medindo a distância que o separa da perfeição sem considerar o quanto dessa mesma distância já foi percorrido e o quanto você já encurtou o caminho que o levará à meta final, você nunca sentirá, na intensidade que você merece, alegria e prazer de viver.
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