Você não é o que pensa ser
Autor Paulo Tavarez
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/17/2025 8:51:51 AM
Você não é o que pensa ser. Você é a consciência na qual os pensamentos surgem e desaparecem.
Imagine que você é o espectador em uma sala de cinema. Tudo o que acontece na tela - a história, os personagens, as emoções - faz parte de um filme que você está assistindo.
O sofrimento surge quando você se identifica com um dos personagens, acreditando fazer parte da trama. Ao assumir esse papel, você perde a perspectiva de que tudo aquilo é uma projeção, uma ilusão na tela.
Lembre-se, o filme terá um fim, mas você, o espectador, permanecerá na poltrona. Você continuará assistindo a novas sessões, repetidamente, até que a distinção entre a realidade da sua experiência como espectador e a irrealidade do filme se torne indistinta.
Curiosamente, esse filme que você assiste foi criado e dirigido por você mesmo. O enredo, seja ele de violência, romance, drama, comédia ou qualquer outro gênero, foi desenvolvido com os elementos do seu próprio mundo interior.
Assim como a aranha tece a teia a partir de si mesma, você projeta e experimenta esse filme produzido com os elementos de sua alma.
Pode parecer complexo, mas são as suas demandas internas que dirigem essa projeção. São elas que se manifestam na tela da sua experiência.
E será assim até que tudo o que está desajustado se ajuste, até que tudo aquilo que está preso e carregado de importância se dissolva pelo desinteresse e pelo desapego.
O seu problema reside na simbiose que você estabeleceu com o personagem. Essa identificação faz com que você seja afetado por todos os infortúnios do enredo dramático que se desenrola diante de você.
No momento em que você conseguir fazer essa distinção fundamental - perceber que você não participa desse filme, que sua natureza é a de um mero espectador - tudo se resolve.
Assim como um espectador permanece ileso aos eventos na tela, mesmo que ocorram incêndios, você não se queimará. Diante de naufrágios, você não se molhará. E mesmo em meio a tiroteios, você jamais será atingido.
O espectador sentado na poltrona não é afetado por nada e conseguirá deixar esse cinema quanto perceber isso.
Avaliação: 5 | Votos: 1
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Paulo Tavarez Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
