APRENDER OU PERCEBER?




Autor Malu e Rogélio Peres
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 03/08/2012 10:31:57
O Mundo nos oferece sempre algo para aprendermos, uma nova informação, um novo comportamento, um estilo diferente de vida, enfim, vivemos na busca da plenitude e pensando em aprender algo para chegar ao tão desejado sucesso.
A pergunta é: Temos algo para aprender?
Se for pensar em termos formais de aprendizado a nossa cultura nos move a um determinado aprendizado para sermos nivelados a nível cognitivo e termos uma base para escolher um caminho, uma profissão, uma atividade que nos sustente a nível monetário. Digo a nível monetário porque somente isso não sustenta o ser humano, ainda fica faltando o emocional e eu diria que hoje um todo funcional, somos multidimensionais. Nesse momento entram as tão faladas competências que fazem de nós pessoas mais ou menos eficientes (será?). Em um outro nível temos algo que ainda não é muito falado, como sendo importante, para determinar resultados satisfatórios na vida das pessoas, a nossa percepção.
Ficaram surpresos? Pois é aqui nas percepções temos a chave para a resolução de muitas questões que hoje podemos dizer que determina a nossa tal felicidade, plenitude, e por fim eficiência na vida em todas as áreas. Como percebemos o mundo e a nós mesmos é um excelente ponto para começarmos uma caminhada real rumo ao nosso todo funcional, a nossa multidimensionalidade e podermos usufruir de todo potencial contido em tudo.
Pode parecer de pouca importância falar disso quando temos uma equipe empresarial em conflito, mas não é. A forma como cada um da equipe percebe os fatos e reage ou age é o que dirige um resultado. Falo isso para que possamos começar a perceber que o que determina a minha, a sua ou a nossa felicidade, plenitude, sucesso está diretamente ligada ao que eu tenho condições de perceber do meu Eu, e do mundo a minha volta. Esse exercício sendo individual poderia ser chamado de auto-percepção e podemos praticar a cada minuto, com atenção sempre para como estou me sentindo agora, e a cada minuto. Parece difícil, mas com o tempo se torna um hábito. Quando percebemos e aceitamos o que temos nesta percepção genuína voltamos para o mundo com atitudes mais francas, mais conectadas com o nosso Ser, mais equilibradas e pode ser que os conflitos passem a não existir dentro de nós. Quando percebemos muito conflito fora de nós é apenas uma das percepções e não a verdade absoluta porque nesse ponto da nossa multidimensionalidade somos livres para agir ou reagir de forma diferenciada do que de costume, e assim o resultado é outro e o conflito desaparece, a dificuldade desaparece, as direções mudam, e quem sabe a vida na sua totalidade também comece a ter mudanças.
Na família, na empresa, nas equipes sempre existe questões que precisam ser elucidadas e quando fica claro o desconforto que cada um percebe podemos ir para o ponto de mutação disso tudo que é: O que queremos ter juntos? Quais os nossos objetivos?
Quando temos isso começamos a perceber que tudo está realizado e que o que estamos experimentando como desconforto depende apenas de um grau de mudanças de cada um na direção do objetivo em comum. Entendam que isso às vezes pode não ser um movimento instantâneo, temos que mover a roda da vida, mas na era da física quântica posso dizer que o “querer essencial” é quântico, tenho experiências disso.
Hoje quando estava caminhando com a minha filha menor na praia lembrei de momentos passados da nossa família e comecei a rir dos conflitos que já tivemos. Hoje percebo que cada um vive o seu querer essencial, realizando coisas, movendo a sua roda temos ainda um objetivo em comum. O amor que nos une vai além da nossa definição de amor, passa pelo respeito e chega à admiração e não somente uns dos outros, mas minha percepção me leva mais longe. Tenho hoje algo dentro de mim que me leva a sorrir diante de adversidades, pois sei que ela é o funil que me leva a plenitude, vejo em volta seres plenos e tudo que eles são me traz o potencial Universal, e isso é lindo, expande meu peito e me leva a lugares que não sei descrever. Isso é para mim uma nova forma de perceber.
Portanto como disse certa vez o Dr. Eric Pearl, lendo um texto nos seminários “a sabedoria está em perceber, em perceber está a sabedoria”. Essa é a chave, na vida pessoal, familiar ou nas empresas e equipes a primeira coisa a ser treinada deveria ser a percepção e isso não se aprende na escola. Por isso hoje esse é um dos pilares do que faço, temos que perceber o que já somos e usufruir urgentemente dos potenciais que ainda não conseguimos perceber, essa é a meta, aprender a perceber.









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