AS QUATRO RELAÇÕES – 3ª PARTE
Autor Jay Reiss
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 10/22/2014 11:42:01 AM
Recapitulando brevemente, a primeira relação é com o próprio corpo. Ela começa no momento da nossa concepção e segue até o momento do desencarne. Nós precisamos do corpo para ancorar a vida. Sem ele, a vida como nós a conhecemos não existe.
Acontece que o corpo possui uma sabedoria instintiva própria. No entanto, a relação com o corpo como um recurso de informações úteis, é inconsciente para a grande parte de nós. Uma possibilidade no entanto, é a de tornar a conexão corpo-mente mais consciente, reconhecendo e respeitando mais as mensagens do corpo.
A segunda relação é a relação com o outro, com todos aqueles com quem nos relacionamos. É através da relação com o outro que criamos as primeiras definições de nós mesmos e conhecemos muitas dimensões de nós mesmos.
A terceira relação é a possibilidade de entrarmos no “reino dos céus”, nos entediarmos no “purgatório”, ou ardermos no “fogo do inferno” pessoal. Esses lugares são metáforas de nossos estados mentais e possibilidades.
A terceira relação é portanto, a relação com o eu. Independente de qualquer mudança na vida, você sempre terá a sua própria companhia, e não há como fugir disso. Há sim a possibilidade (assumida por muitos) de se anestesiar e “ir levando”… É portanto uma decisão inteligente aprender a viver bem consigo mesmo.
Veja, todos temos nossos próprios conteúdos: são os conceitos pessoais, que surgem do histórico das dinâmicas assumidas na nossa família original, dos papéis assumidos e desempenhados nos relacionamentos atuais, das nossas necessidades, expectativas, dos nossos ganhos e perdas, sucessos e fracassos, e das nossas identificações e valores.
A relação consigo mesmo(a) apresenta a possibilidade de elevar o nível da consciência pessoal e a partir daí, inspecionar seus conteúdos pessoais para poder assumir um nível de escolhas mais amplo nas decisões que desenham nossas vidas.
Sem inspeção consciente, existe apenas uma certeza: a repetição das experiências passadas com roupagens diferentes.
A idéia de “QUEM SOU EU” pode assumir infinitas formas, que vão desde uma distorção egóica desproporcional à sua real importância até a experiência vivencial que pode abranger a visão de “tudo está em mim”.
“Você sabe com quem você está falando?” é talvez a expressão mais clássica de um nível de consciência baixo na escala sugerida acima. Nesse nível de consciência só existem certezas a respeito da “superioridade” em relação ao interlocutor. Quero dizer, nesse nível de consciência a pessoa está cega pelos seus próprios conteúdos, portanto sem possibilidade de uma autoanálise honesta. O sofrimento portanto, é parte de uma conspiração generosa do Universo para que esse tipo de consciência desperte do seu sono profundo.
Uma consciência que opera a partir de um nível baixo, age a partir de “certezas” inflexíveis que engessam a percepção de novas possibilidades. Seus conteúdos são dogmáticos e doutrinários, e diferentes perspectivas são vistas como ameaças que devem ser combatidas. Paranóias e perseguições são frequentes nesse estado mental.
No momento em que o indivíduo começa a se perguntar a respeito dos seus conteúdos e começa a enxergar seus condicionamentos e limitações, ele já deu um passo além. Já não age mais com a pretensão de quem acha que detém a verdade absoluta. Cresce a partir do reconhecimento de suas limitações.
Nasce o respeito e a tolerância para pontos de vista diferentes dos seus. Já não há mais verdades absolutas, mas sim um terreno fértil para a exploração de possibilidades mais amplas e mais benéficas.
O desenvolvimento da consciência é contínuo e infinito, assim como a vida. Mas não se enganem, porque esse não é um processo espontâneo. Ao contrário, o desenvolvimento da consciência é um processo que só ocorre através da intenção deliberada de aprender a respeito de si mesmo(a) e da vida. Continuamente.
Todos nós já ouvimos que nós usamos apenas uma pequena porção do nosso potencial. Nada é mais verdadeiro. Mas como explorar o nosso potencial?
Vai procurar sua turma!
Adoro essa expressão :) E ela é exatamente o que é necessário para explorar seu potencial. Pessoas comprometidas com os mesmos interesses criam uma atmosfera que proporciona o desenvolvimento.
No budismo há um termo para isso: Sangha – que é a sua “família/comunidade espiritual”. Sozinho esse caminho além de fácil de se perder, também pode ser dolorosamente estéril.
Mas não se esqueça que mesmo bem acompanhado(a), você é que é a pessoa responsável pela sua caminhada!
O olhar consciente para si mesmo e para suas questões e conflitos, mais o cultivo de relações confiáveis e instigantes catapultam o processo.
Todos nós temos nossos “pontos cegos”. Eles são as partes da nossa consciência que permanecem confusas ou nebulosas pra gente, mas que são óbvias para outros com o olhar mais atento. Compartilhar suas questões com um amigo confiável e lúcido é um recurso muito útil nesse processo.
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Constelador Familiar, Facilitador de Barras de Access®, Facilitador de EFT, Instrutor de Breema Bodywork®, Master e Wizard Avatar ®, estudante contínuo de Astrologia como orientação pessoal e profissional. Trabalho com atendimentos e cursos http://terapia.net.br http://www.terapiacomjay.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |
