Caminhos da vida e a Microfisioterapia
Atualizado dia 25/02/2011 14:46:36 em Corpo e Mentepor Dra Viviane Rocha
O caminho pelo qual se locomove a carruagem é um caminho de terra, sendo assim, inclui buracos, lombadas, pedras, rastros deixados pelas rodas e valas nas laterais. Estes representam as dificuldades, os choques da vida. Os rastros são esquemas já existentes que retomamos dos outros e reproduzimos. As valas, mais ou menos profundas, são as regras, os limites que não devem ser ultrapassados sob pena de acidentes.
Esse caminho, às vezes, comporta curvas que impedem a visibilidade ou, por outras, atravessa zonas de neblina ou tempestade; essas são todas as fases da vida em que ficamos "no meio do nevoeiro", em que temos dificuldade para ver com clareza, ou para conseguir prever algo porque não conseguimos "enxergar adiante".
Essa carruagem é puxada por dois cavalos, um branco que fica à esquerda e um preto que fica à direita. Esses cavalos simbolizam nossas emoções.
É conduzida por um cocheiro, que representa nosso consciente.
A carruagem possui duas rodas na frente, que representam os braços, que fornecem, ou melhor, demonstram a direção dada aos cavalos pelo cocheiro e duas atrás, que representam as pernas, que sustentam e transportam a carga. Dentro da carruagem tem um passageiro que não vemos, é o mestre ou guia interior de cada um de nós, o "anjo da guarda".
O cocheiro, que é o nosso mental, conduz a carruagem; se ele maltratar os cavalos, que são as nossas emoções, eles vão se irritar e, num dado momento, se arrebatar e, então, a condução da carruagem correrá risco de acidentes, traumas. Se o condutor estiver relaxado demais, a atrelagem vai se encaminhar pelo rastro e seguiremos, então, as pistas dos outros, correndo risco de cair, de sofrer os mesmos "traumas" que eles. Se não mantiver a vigilância, ou adormecer e/ou não segurar as rédeas, o cocheiro também não conseguirá evitar os buracos, lombadas, depressões os cavalos, as emoções, que tenderá a dirigir a carruagem e assim a viagem se torna desconfortável demais.
Nosso corpo e a vida enviam mensagens, sinais de alerta constantemente para tentar nos mostrar que alguma coisa esta errada, que há algum desequilíbrio, mas nem sempre conseguimos ouvir e entender. Para que possamos "ouvir" nosso corpo, o que ele esta querendo nos dizer, normalmente é preciso que as mensagens, os sinais de alerta se tornem cada vez mais fortes e poderosos (doenças, acidentes, conflitos, morte, etc.) e dessa forma somos obrigados a ouvi-las e acabamos parando de uma maneira ou de outra, para que então possamos nos tratar, mudar isso.
Assim, através do cocheiro (nosso mental) que guia os cavalos (emoções) e juntamente com nosso guia interior, que seguimos o caminho da vida e estamos sempre sujeitos a passar por desafios, "traumas". Alguns desses traumas são eliminados pelo organismo e nada geram de conseqüência, mas tem traumas que são mais fortes que o poder de eliminação do organismo, sendo assim eles ficam inscritos em nossas células, nossos tecidos, como uma memória e então geram alguma conseqüência em nosso organismo, geram bloqueios em nossos órgãos, em nosso organismo, desencadeando as doenças, os sintomas.
A Microfisioterapia trabalha com esses traumas que ficaram inscritos em nosso organismo. Através dela podemos identificar e datar o que aconteceu, ou seja, o trauma e o que ele gerou de conseqüência, onde ele bloqueou do nosso organismo e está gerando o sintoma. E depois estimulamos o organismo a eliminá-lo. Dessa forma, o organismo elimina a causa dos problemas, e por conseqüência seus sintomas, suas conseqüências.
Texto revisado
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Escolheu a formação em Microfisioterapia como sua principal ferramenta de trabalho. É uma das pioneiras na técnica, tendo como professores os franceses criadores Daniel Grosjéan e Patrici Bénini. Além das técnicas integrativas: Balanceamento Muscular, Thetahealing®, PYSCH-K, Leitura Biológica, Reequilíbrio Somato Emocional, Terapia Craniossacral. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |