DELTACRON - quantas variantes ainda virão?
Atualizado dia 2/23/2022 7:35:13 PM em Corpo e Mentepor Willes S. Geaquinto
Notem que eu não sou cientista, então cientificamente eu não tenho a resposta. Porém, como buscador de conhecimento, pensador e observador do planeta e dos humanos que aqui ainda vivem, posso afirmar com certeza que outras virão; algumas mais leves e outras mais severas.
Na transição de 2019 para 2020, quando veio à tona a existência do então chamado coronavírus, muitas pessoas não se ativeram ao fato de que ele não tinha surgido do nada; antes de buscarem combatê-lo ficaram procurando culpados pela sua existência e proliferação. Aí vieram a público inúmeras teorias conspiratórias que não nos levaram a nada em termos de solução. Observem que numa situação endêmica ou pandêmica, o ideal é envidar esforços para debelá-la. É super importante ganhar tempo, não o perder, o que foi o caso.
Deixando de lado outras digressões ou ilações, o que percebemos foi que mesmo com todos os esforços pela vacina, nesse meio tempo o vírus ganhou força e daí foi que vieram as novas cepas ou variantes. O que no campo viral isso é natural; se você não combate o vírus de forma essencialmente eficaz, é lógico que ele irá se robustecer, ramificar e vir a desenvolver novas formas de infecção com suas decorrentes consequências.
Entre tantas outras, a interrogação que por hora vem a calhar é a seguinte: "será que o que estamos fazendo hoje em relação ao combate à pandemia é o suficiente?". Outra vez eu não tenho uma resposta definitiva. Aliás, sei que existem várias respostas a esta indagação. E muitas dependem do grau de conhecimento ou desconhecimento de cada um, do que acreditam ou desacreditam alguns, e por aí vai...
Pelo meu lado fico pensando, se até hoje, quando estamos adentrando o terceiro ano da pandemia, alguns ainda estão teimando em não usar máscara; em não cumprir o mínimo protocolo possível afim de evitar a propagação do vírus e de suas variantes, como esse quadro irá mudar? Se outros não querem abrir mão do ínfimo privilégio econômico em detrimento daqueles que aí estão sem o mínimo para sobrevirem dignamente? Se existem governos cuja incompetência e loucura perpetraram verdadeiros genocídios aos desamparar suas populações mais carentes de assistência humana?
Isso tudo somado a comportamentos primitivos e sequiosos por futilidades e o consumo desvairado, ou a constante agressão ambiental pela busca incessante de saciar interesses meramente econômicos, nos leva à conclusão de que ainda não aprendemos muitas lições com a pandemia. Provavelmente ainda vamos sofrer muito nestes tempos que se avizinham; alguns pela ação outros pela omissão. É possível que seja assim até que aprendamos a ser mais empáticos, fraternos e solidários, não só com os outros, mas, também, conosco mesmo e com todo o aparato natural que nos cerca e habitamos.
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Conteúdo desenvolvido por: Willes S. Geaquinto Willes S. Geaquinto - Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Com método próprio trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos e fobias. Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |