Dimensões paralelas e bóson de Higgs




Autor Gilvano Schwanz
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 31/08/2012 19:40:13
Eu creio que deva ser muito chato para o leitor comum, o cidadão comum, acompanhar qualquer notícia que se refira à física em geral, e à física quântica em particular.
Hoje, porém, não vou citar fontes. Vou descrever em palavras breves a quantas anda nossa ciência atual, e o que é quase certo acontecer no futuro.
Sabe-se que tudo é formado por átomos, pequenas partículas constituídas por outras, com massa tão insignificante, que suas subpartículas não são afetadas pelo fenômeno da gravidade.
É como se você largasse um objeto qualquer e ele flutuasse, agindo invariavelmente como um balão com gás hélio ou, pior, nem subindo, nem descendo. Simplesmente flutuando.
É aí que entra a tese do bóson de Higgs, atualmente quase que unanimemente aceita, após descobertas recentes do chamado Acelerador de Partículas (LHC). Este bóson é uma partícula de dentro do átomo (subpartícula atômica), que seria responsável por "unir as peças".
Ou seja, ainda tentamos entender como existimos, nossos aglomerados de subpartículas atômicas que não possuem nenhuma razão de ficarem juntos e formarem indivíduos, rochas e afins. Você não deveria existir, diz o conhecimento atual, mas você existe - e existe muito bem! -, então a questão é: por quê?
Este bóson seria uma "massa não massa", com poder de reunir em seu entorno uma ideia energética oriunda de um comando.
Se este comando é externo físico, ou externo espiritual, deixamos as considerações para o leitor.
Mas nos parece muito esclarecedor o fato de que não exista explicação para a organização da matéria a não ser a não-matéria.
Com isso, que é o que está sendo descoberto, comprovado a cada dia, temos a aceitação de uma nova e maravilhosa realidade: novas dimensões.
De fato, não são novas por já serem existentes, mas o espaço-tempo em que vivemos, com a descoberta da insignificância da matéria sujeita aos fenômenos gravitacionais, torna-se agora um campo/veículo para experiências que, de outra forma, não poderíamos aceitar ou darmo-nos conta.
Explico: se nos reconhecermos como um bloco de matéria, vivo que seja, tendo por trás um projeto ou conceito, cujo qual só é levado a termo, concretizado, por algo exatamente como - ou similar ao - bóson de Higgs, então isso quer dizer que sou algo ou alguém que depende de qualquer outra coisa que não a matéria em si!
Ou seja, você é independente e livre no mais profundo dos termos que possam existir, em relação à vida que o cerca, materialmente falando.
E esta leveza de ser, consequentemente de alma, está bem afinada com outra tese, do físico Hugh Everett, a dos "muitos mundos".
Simplesmente, caro leitor, todo físico admite que, quando você tenta medir uma partícula, você terá dois resultados possíveis - devido à SUA condição de medidor! A energia, sabe-se agora, sempre vai estar em (no mínimo), dois lugares ao mesmo tempo.
O universo se desdobra em várias variáveis que a matéria perceptível aos nossos sentidos definitivamente não comporta.
Somos energia manifestada de um outro lugar, para vários lugares.
Sendo o espaço-tempo relativo, ou melhor, sendo apenas a luz o determinante do limite da velocidade a nós perceptível, com cuja qual podemos ter uma ideia do que seja o espaço-tempo, resta-nos, de forma benfazeja, admitir uma realidade superior a nós - e que igualmente nos é interna! - , da qual podemos subentender que o universo, em forma de tempo e realidade continuados, não está só à frente, mas DOS LADOS.
É esta a tese, simplificada, dos universos paralelos que, acredito, existam agora, ontem e amanhã...
Você não está só aqui.









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