Este fardo não me pertence.
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Autor Alzira
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 11/17/2016 12:05:17 AM
Ela exclamava:
- Veja o que você fez da minha vida!
Perguntava-me:
- E agora, o que eu faço?
Mais e mais lamúrias eram expelidas como balas de metralhadora.
Mesmo depois de muitos sabores e dissabores, anos e anos de caminhada nos trilhos da vida, continuava a delegar funções que a ela eram atribuídas.
Antes - contava-me ela - as experiências foram boas na época de prosperidade.
Passeios constantes, recheados de luxuosidades ocupavam todo o seu tempo enchendo sua mente com delícias.
O trabalho que exercia permitia-lhe acréscimos materiais significativos sem fazer qualquer esforço.
Parecia-lhe que tudo estava dentro da normalidade, para todos.
Então por que hoje tentava a todo custo passar a bagagem para outros?
MELHOR IDENTIFICAR LOGO A QUEM PERTENCE A BAGAGEM.
O que era aquele ardor dentro do peito que lhe dificultava a respiração?
Por que tinha se apegado à drogas que lhe provocavam sono, acalento, acordar, socializar-se?
Socializar-se? Antes fazia isso divertidamente, naturalmente.
Para onde foi-se a espontaneidade, a vitalidade, os sorrisos, as risadas...?
Ela só comia porque sabia dos riscos do não comer.
Só se vestia - algo próximo do que é considerado aceitável - porque a sociedade possui regras: - não se pode andar nua por aí.
Nua? Ora, ora. Estava desnudada de tudo o que deveria preencher seu interior.
PENSAR SIM, MAS SÓ O SUFICIENTE PARA TOMAR IMPULSO.
Sua mente precisava de um arranque.
Seu corpo físico precisava de uma revisão, reparos, manutenção.
Seu coração ansiava por algo que trouxesse bem estar verdadeiramente natural.
- Está tarde demais! Será que ainda consegue?
A resposta ninguém tem a não ser ela mesma.
Se ela conseguisse perceber-se como sendo uma semente.
SEMENTE QUE SE AGIGANTA - PARA O BEM OU PARA O MAL: ESCOLHAS.
Seria maravilhoso que percebesse como é necessário só o mínimo dos mínimos para brotar.
E é gratuito. Basta ela querer ser semente.
Passa o tempo.
Ela corre para todos os lados onde exista barulho tecnológico: televisão, internet, celular...
Passar o tempo, é para ela, o mais importante. - Quanto mais rápido melhor - dizia sempre.
Se ela considerasse o valor do silêncio veria que isto é a espera...esperança. - ajuda o broto a despontar do escuro da terra.
SILENCIAR PARA OUVIR O SUSSURRO QUE ORIENTA. Do escuro ela foge.
As luzes precisam estar acesas até que a droga que toma para o sono vir, faça efeito.
Se estudasse um pouquinho sobre o escuro, o dicionário lhe ensinaria que o escuro atiça a sensibilidade para outros sentidos.
Reaprenderia que os sentidos aproximam os seres da força invisível que vem do ar.
Que o respirar traz paz e calmaria.
Que a luz é bem vinda, mas cansa a vista.
Que o som é agradável, mas causa stress se for constante.
Que as pessoas não precisam de nada tecnológico para trocar energia.
Que os seres dependem uns dos outros para ativar o sensor que liga o céu com a terra.
Que a energia está dentro do corpo dela, ansiando por vazar para brotar, crescer, embelezar aquele canto que só ela pode ocupar.
CADA SER É ÚNICO E NECESSÁRIO PARA ALGUÉM.
A energia dela está fazendo falta no caminho das outras pessoas que dela dependem.
Sim, ela entenderia que todos são necessários para ficar tudo perfeito.
Fica sim uma falha, um buraco na rede da vida se um dos seres - apenas um - deixar de liberar energia.
Mas ela segue sempre em busca do que está longe, desconsiderando o que está perto.
Supervaloriza a energia dos outros e desconsidera a própria luz.
Tenta a todo custo passar adiante o fardo que lhe compete.
Foge do que lhe parece ser o monstro da solidão, quando, no entanto, não está só.
Tem uns olhinhos juvenis que esperam dela um olhar firme e amoroso.
Tem uns olhinhos já cansados, que lacrimejam cada vez que ela se despede e parte.
Tem uns olhinhos medianos que espreitam suas ações com vivacidade para ver se lhe sobra um pouco de afeto.
Sempre tem olhinhos por toda parte.
Estão dentro do fardo...
Estão cutucando seus ombros provocando-lhe dor de cansaço.
Mas ela continua.
Desta vez arrasta o fardo, lamuriando-se.
Cada gemido, cada queixa, cada olhar cabisbaixo significa um afastamento de outros seres.
Cada palavra, gesto, atitude, postura, poderia aproximá-la do que ela mais anseia: alguém que lhe ajude na caminhada da vida.
Bastaria um só ato.
Pequenino.
REPETIÇÃO = FIXAÇÃO NA MENTE.
Uma só palavra, repetida várias vezes, balbuciada para o céu, para o invisível.
Um só olhar, mais demorado, sempre para o alto, para cima, repetido a cada dia. Uma só vez, demonstrar amorosidade para qualquer um outro ser que precise.
Sempre tem alguém que está ali, à espera da energia dela, porque depende da energia dela.
SERÁ MESMO QUE ESTE FARDO TE PERTENCE? SERÁ MESMO UM FARDO?
- Alisa, analisa, procure um buraquinho.
- Fura, provoque um buraquinho.
- Faz vazar, exterioriza, fica mais leve.
- Procure uma ferramenta, tenta outra vez...de novo.
Com certeza a solução virá, basta procurar com verdadeiro sentido de encontrar.
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