GEOMETRIA SAGRADA




Autor Espaço SELF - Núcleo de Estudos da Consciência
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 12/12/2012 19:11:20
A geometria existe por toda parte na natureza: a sua ordem subjaz à estrutura de todas as coisas, das moléculas às galáxias, do menor vírus à maior baleia e no DNA. Apesar do nosso distanciamento do mundo natural, nós, os seres humanos, ainda estamos amarrados às leis naturais do universo. Os artefatos singulares, planejados conscientemente pela humanidade, também têm sido baseados, desde os tempos mais antigos, em sistemas de geometria. Esses sistemas, embora derivem inicialmente de formas naturais, freqüentemente as ultrapassaram em complexidade e engenhosidade, e foram dotados de poderes mágicos e de profundo significado psicológico.
A geometria - termo que significa "a medição da terra", talvez tenha sido uma das primeiras manifestações da civilização em seu nascedouro. Instrumento fundamental que subjaz a tudo o que é feito pelas mãos humanas, a geometria desenvolveu-se de uma habilidade primitiva - a manipulação da medida, que nos tempos antigos era considerada um ramo da magia. Naquele período antigo, a magia, a ciência e a religião eram de fato inseparáveis, faziam parte do conjunto de habilidades possuídas pelo sacerdócio. As religiões mais remotas da humanidade estavam concentradas naqueles lugares naturais em que a qualidade numinosa da terra podia ser prontamente sentida: entre árvores, rochas, fontes, em cavernas e lugares elevados.
A proporção e a harmonia seguem naturalmente o exercício da geometria sagrada, que parece correta porque ela é correta, ligada como está metafisicamente à estrutura esotérica da matéria. A geometria sagrada está ligada a vários princípios místicos. Talvez o mais importante deles seja aquele que se atribui ao fundador da alquimia, Hermes Trismegisto. Esta máxima é o fundamental. "O que está em cima é como o que está embaixo" ou "O que está no mundo menor (microcosmo) reflete o que está no mundo maior ou universo (macrocosmo)".
Essa teoria da correspondência subjaz a toda a astrologia e também a grande parte da alquimia, da geomancia e da magia, no sentido de que a forma da criação universal está refletida no corpo e na constituição do homem. Assim, a geometria sagrada diz respeito não só às proporções das figuras geométricas obtidas segundo a maneira clássica, com o uso da régua e compassos, mas também às relações harmônicas das partes de um ser humano com um outro; à estrutura das plantas e dos animais; às formas dos cristais e dos objetos naturais - a tudo aquilo que for manifestação do continuum universal.
Conheça alguns simbolos e seus significados dentro da geometria sagrada:
Ponto - unidade, síntese, origem, integração. Associado ao décimo - segundo raio. Sensibiliza os vórtices acima da cabeça e a rede nervosa do corpo físico.
Círculo - abrangência, universalidade, eternidade, solaridade, a perfeição e o retorno ao Um. Associado ao elemento água, ao quarto raio e ao hemisfério direito do cérebro. Sensibiliza a cabeça.
Triângulo - emblema da Trindade, equilíbrio transcendente, entrega e divinização da vida. Associado ao elemento fogo, ao primeiro e ao décimo - primeiro raios, como também ao centro cardíaco direito. Sensibiliza o coração, a união cabeça-coração e o fígado.
Quadrado - equilíbrio na forma, materialização. Associado ao elemento terra, ao quinto e ao nono raios. Sensibiliza o tórax e o abdômen, simultaneamente.
Pentágono - discernimento. Associado ao elemento éter, ao segundo e oitavo raios. Sensibiliza a fronte.
Estrela de cinco pontas - elevação até o principio. Associada ao elemento éter, ao quinto raio. Sensibiliza a totalidade das estruturas etéricas e sutis e o sistema glandular.
Hexágono - harmonia entre os opostos, androginia. Associado ao elemento ar, ao quarto e nono raios. Sensibiliza o diafragma e o plexo cósmico direito.
Estrela de seis pontas - o macrocosmo e o microcosmo: "assim como é em cima, é embaixo". Associada ao elemento ar, ao décimo raio. Sensibiliza as correntes de energia do tórax e do abdômen, o coração e os órgãos reprodutores.
Círculo com ponto central - união cósmica, a alma. Associado aos elementos água e fogo, ao terceiro raio. Sensibiliza os núcleos no interior da cabeça, especialmente a glândula pineal, e os lóbulos cerebrais, aos quais se liga o controle do ritmo dos corpos atômicos.
Triângulo com ponto central - dissolução da separatividade, controle sobre as reações. Associado ao elemento fogo e ao sexto raio. Sensibilizam os pulmões, canais de circulação do ar e cordas vocais.
Tetraedro - o Logos Planetário e a existência na Terra. Associado ao elemento fogo, ao sétimo raio. O padrão tetraédrico está presente em toda a vida orgânica terrestre, pois se encontra no núcleo carbônico e nas redes moleculares da vida.
Octaedro- a presença da Hierarquia na Terra e sua atuação para o cumprimento do Plano. Associado ao elemento ar, ao primeiro raio e ao padrão de hierarquias dévicas ligadas ao reino mineral. Sensibiliza os minerais do organismo.
Dodecaedro - o Espírito fecundando a matéria, a Divindade presente em todas as formas, a iniciação para a ascensão, a quintessência cósmica. Associado ao elemento éter e ao décimo - segundo raio. Sensibiliza a pineal e área cardíaca.
Icosaedro- a percepção da meta e a entrega. Associado ao elemento água, ao quarto e décimo - primeiro raios. Sensibiliza a hipófise.
Cubo - a Terra enquanto resultante de quatro elementos e de quatro reinos, a solidez e a resistência. Associado ao elemento terra, ao nono raio. Sensibiliza a estrutura óssea.
Cone- o Um que se expressa na Trindade, o Logos Solar. Associado ao fogo, ao primeiro raio. Sensibiliza os corpos atômicos e a chama trina.
Espiral- a evolução criadora, o princípio e o fim, a sabedoria e a eternidade, o Hálito Divino e o Poder Criador, o centro potencial e a kundalini. Associada ao fogo primordial e ao sétimo raio. Sensibiliza a kundalini.
Pirâmide - iniciação, a mente que evolui para a intuição e alcança a ascensão, morte e ressurreição. Associada ao elemento fogo, ao sétimo raio. Sensibiliza a glândula pineal e os chakras superiores.
Existem muitas formas que ainda não têm nome. Surgirão formas conhecidas que todos identificarão, e que mais tarde assumirão novas formas que a vossa consciência não consegue traduzir. A espiral é uma das formas básicas da geometria da Linguagem da Luz. É uma ponte, um ensinamento em si mesmo. Sua forma é codificada com informações e, quando seguem a espiral, ela parece não ter fim. Isto lhes mostra que a jornada para o interior não tem fim, e que a jornada para o exterior também não tem fim.
A espiral é a chave para extrair aquilo que está dentro de vocês. O vosso DNA tem a forma de uma espiral. Existem espirais à vossa volta e a Linguagem da Luz corre através dos filamentos de códigos luminosos que também descem em forma de espiral.
Namastê
Espaço SELF









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