Meditação
Atualizado dia 9/9/2013 1:08:16 PM em Corpo e Mentepor Marcos Spagnuolo Souza
O ego em si possui apego pelo espaço, tempo, forma; gratificação dos sentidos; satisfação do corpo; gosto pelo mundo material; controle da natureza; busca constante por riqueza e deseja ardentemente a ascensão política, intelectual e econômica. No aspecto emocional, o ego interage com a paixão, raiva e bondade, sendo que em cada momento, predomina um dos aspectos da emoção conforme a influência da situação externa. Em síntese, o ego pode ser definido como sendo um ser que é unicamente o apego.
Todas as ações do ego na busca da espiritualidade são inúteis sendo totalmente infrutíferos todos os desejos espirituais do ego, sendo que ele em si não possui nenhum vislumbre espiritual, pois a espiritualidade está além do espaço/tempo/forma. Ele não consegue compor nada além do dimensional e todas suas ações visam a sua própria gratificação.
O ego é uma ilusão e tudo que é gerado por ele é uma fraude, sendo ele um ser virtualizado. O ego pode praticar a meditação, mas essa meditação do ego não passa de uma representação altamente superficial. Ele pode cantar mantras e fazer suas peregrinações, no entanto, todo esse teatro visa satisfazer os seus próprios desejos por momentos de satisfação.
O ego atinge sua máxima evolução quando percebe a sua própria nulidade diante a infinitude e passa a se reduzir a nada, aniquilando-se, esvaziando-se. Na profundidade da nulificação, o silêncio surge e o novo ser começa o seu processo de substituição do ego. O novo ser é o Sagrado Ano Guardião que está em constante processo de meditação, intermediando ou mediando a luz de Deus para o mundo das trevas ou sistemas egóticos visando a decomposição dos egos e logicamente do universo material.
Texto revisado
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