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Memória das Células

Atualizado dia 27/04/2011 19:12:42 em Corpo e Mente
por GUARACIARA ROMA


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Durante muito tempo, de forma empírica, as pessoas se dedicam a orar e pedir a Deus e aos Santos, uma solução para os seus problemas de saúde, financeiros e familiares. Mesmo sem a certeza de uma solução, suas súplicas por vezes são atendidas. Esse fenômeno sempre intrigou a todos, até mesmo o mais cético: Como pode algo acontecer só pela fé ou pelo mero ato de pedir? Como uma súplica pode ser atendida pelo simples ato de ser pedido? É a mente quem produz essa resposta? O inconsciente? É um milagre? Isso se tornou uma incógnita também para os cientistas, e eles estão querendo desvendar esse mistério.       

Atualmente algumas pesquisas estão comprovando a importância dos nossos sentimentos, das nossas emoções e o quanto elas são responsáveis pelo nosso estado de saúde e doença. Muitos pesquisadores estão hoje trabalhando na área de neurociência, procurando entender o que acontece no cérebro de pessoas que oram, que meditam, que têm fé. 

O Dr. Bruce Lipton, no livro A Biologia da Crença, mostra a relação da célula ao seu núcleo. Descobriu que não é o núcleo da célula o mais importante e sim a sua membrana, aquilo que a envolve o que importa. E que por ser assim, somos influenciados pelo meio em que estamos inseridos, bem como por nossos sentimentos e pensamentos. Que não é a nossa genética a responsável por nossas doenças. Ela é apenas um código, mas somos nós quem o ativamos.

Outros geneticistas também têm procurado desvendar o nosso código genético, na tentativa de entender a vida. Porém, quanto mais eles estudam mais percebem que existe uma complexidade.

O Dr. Kazuo Murakami, um dos cientistas que codificou o Genoma Humano, em seu livro O Código Divino da Vida, nos diz que temos na nossa cadeia genética todos os genes, para produzir tudo em nós, doenças, talentos, inclusive a genialidade e que seriam ativados através de um mecanismo de liga-desliga, acionado por nós. Segundo ele, existiriam genes benéficos e maléficos e que nós e o meio ambiente seriam os responsáveis pela ativação desse mecanismo.

Uma outra afirmação desse cientista é que seria muito pouco provável que o nível de organização que existe a nível celular tenha ocorrido ao acaso. Que deveria haver algo maior, que seria responsável por isso.  Segundo ele, alguns denominam Deus e ele prefere denominar Algo Maior. O interessante é que quanto mais há um aprofundamento nas pesquisas, mais os cientistas se aproximam do intangível. Mas observam que existe um criador atrás da criatura.    

Muito tem se falado em memória celular, e o que isso representa?

Vivemos num mundo de ilusão. Uma delas é que temos um corpo. Na verdade temos um aglomerado de trilhões de células e é o nosso cérebro que interpreta como corpo.

Quando nós temos emoções positivas acionamos os genes benéficos, quando temos emoções negativas acionamos genes prejudiciais a nós. Então, cabe a nós aprendermos a usar esse mecanismo para podermos ter os resultados que queremos. Isso nos dará infinitas possibilidades.

Espíritos como Jesus, Buda, Babaji, dentre outros, tinham consciência disso e sabiam usar com propriedade. O que mostra a elevação desses espíritos é que eles sabiam que não eram eles quem nos curavam. Que a cura é sempre auto-cura, e não nos enganavam. Jesus proporcionava o processo de cura e dizia: "A tua fé te curou", "vá e não peques mais", no sentido de dizer: vá e não repitas o mesmo, tenha consciência disso. Porém, pelo nosso desenvolvimento intelectual naquele momento não tínhamos condições de entender que tínhamos um código genético e uma chave que poderíamos abrir e fechar quando quiséssemos.

Até hoje, continuamos adoecendo, sofrendo, nos mortificando por questões que a nossa mente produz, a partir de uma realidade que muitas vezes não conseguimos modificar. 2010 anos depois de Jesus, ainda vivemos mecanismos iguais. Porém, é o momento de acordarmos e assumirmos a nossa vida e o nosso potencial de co-criadores. Para isso temos que quebrar alguns paradigmas. O desafio está em manter o pensamento positivo apesar das situações difíceis.

O Dr. Murakami tem um projeto que é provar a hipótese de que a felicidade, a alegria, a inspiração, a gratidão e a oração podem ativar genes benéficos.  Ele pesquisou em relação a  diabetes e o riso. Comprovou que o grupo que sorria com freqüência ativava 23 genes diferentes e conseguia reduzir o seu índice glicêmico. Mas o que acontece com agente quando adoecemos? Nossa auto-estima despenca, nos sentimos a verdadeira vítima e ajudamos a doença a nos matar. É fato. Está comprovado. Precisamos mudar o conceito de que mente e corpo funcionam separados. "Precisamos ter uma visão mais ampla de vida, e nos empenhar para encontrar o lado positivo de tudo que vivemos", nos afirma Murakami.

Não é a toa que os espíritos superiores vêm ao longo do tempo nos orientando a ter bons pensamentos e sentimentos, a nos resignar. A entender as situações como aprendizados e como um processo de cura do espírito. Porque só assim adquirimos autodomínio. E é por esse mesmo motivo que os espíritos não elevados insistem em atormentar a nossa mente, relembrando-nos fatos que a nossa consciência nos condena, nos estimulando a viver em sofrimento. Dessa forma continuamos suas presas.

Somos reféns de nossos pensamentos e sentimentos antes de tudo. E onde ficam guardadas todas as informações que nos coloca nessa posição? Na nossa célula. Precisamos estar atentos às mensagens que enviamos a elas. Precisamos saudá-las todos os dias. Obrigada minhas amigas. Que bom ver vocês funcionando tão bem hoje. Parabéns pelo ótimo trabalho!

O que todas essas pesquisas vêm nos mostrar é que os genes são a chave para o entendimento dos mecanismos naturais de cura e que a cura é sempre auto-cura. Os genes são o grande painel de controle do nosso corpo. E o coração onde entra nisso tudo? Ele é o grande gerador. É mais potente do que o cérebro. Ele nos indica o caminho e é por isso que nossos amigos espirituais e mestres nos ensinam o caminho do amor incondicional.

Agora, se continuarmos esperando elogios e reforçamentos positivos dos outros, se insistirmos na posição de vítima do destino e da má sorte, só atrairemos negatividade para nós. A ciência já comprovou isso. Até quando insistiremos por esse caminho? É tempo de Despertar. 


Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: GUARACIARA ROMA   
Psicóloga, Terapeuta de Vida Passada, Frequências de Brilho e Cura Reconectiva® / Reconexão®. Especialista em Cuidados Integrativos pela Unifesp, com MBA em Gestão Avançada de Recursos Humanos, Conferencista, escritora de diversos artigos, consultora, facilitadora de Oficinas de Sentimentos, de treinamentos, cursos, workshops.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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