Mente sem julgamento
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Autor Alex Possato
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 24/06/2009 15:09:07
A arte de meditar, dominar a si e ser resiliente
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O primeiro tema que abordo quando falo de resiliência é a capacidade de administrar as próprias emoções. Resiliência quer dizer uma série de talentos - que você já tem, e isto é bom falar - que o ajudam a superar qualquer situação na vida, seja a mais catastrófica, até a mais gloriosa, fazendo o melhor de si, em estado de equilíbrio.
A pessoa resiliente não vive pelos resultados, e embora sempre tenha uma meta, o objetivo final não é o mais importante. Sabe o que é mais importante? É fazer o melhor de si. Em qualquer situação. E por isso, sempre vem um bom resultado. Esteja a coisa indo bem ou a vaca indo pro brejo. E é lógico: não precisa ser líder, artista, atleta ou alguém importante para ser resiliente. Existem milhões de pessoas assim, exercendo o seu papel diário na sociedade, sem se abalar com quase nada, centrado, em equilíbrio. Pessoas que olham para dentro de si, reconhecem suas fraquezas, seu pontos fracos, suas virtudes e capacidades, e utiliza todas as próprias características para fazer o melhor. Não são pessoas arrogantes, que se acham dona do mundo, porque sabem que a qualquer segundo, o inesperado pode acontecer: a morte, um acidente, a perda de alguém querido, um problema financeiro. Lidam com o próprio medo, insegurança, sentimento de culpa de forma absolutamente honesta, consciente, e assim, tiram a força emocional de querer ser quem não é, de tentar agir de forma melhor do que pode, de tentar imitar outro que, aparentemente, é melhor que si. Não existe ninguém melhor que si. Nem pior. Existem pessoas que se observam, tomam posse de tudo o que são, e assim, jogam o jogo da vida com desenvoltura. Os resilientes não tentam, porém, dominar o destino, porque o destino é imprevisível. E por ser imprevisível, não ficam focado no amanhã. O foco é sempre o mesmo: o que posso fazer de melhor, agora. E o que há de bom, agora.
As pessoas que tem dificuldade de lidar com a própria emoção, que se deixam levar por impulsos de medo, raiva, culpa, inveja - e todos nós temos estes sentimentos em nós mesmos e isso não é errado, podem achar que é impossível ficar impassível diante dos altos e baixos da vida. Como fazer? Não dá! É impossível não se abalar! O mundo está ruim. Nada dá certo. As pessoas me provocam. Como não julgar?
A primeira coisa a se fazer é não se vincular com sentimentos. Você tem raiva, mas também tem alegria. Inveja, e também caridade. Amor, e também ódio. Você está além de tudo o que sente, e também, de tudo o que pensa. A desgraceira humana é achar que o homem é o que pensa e o que sente. Que absurdo! Os pensamentos pulam na mente freneticamente, como macacos descontrolados. As emoções vem e vão, ao sabor das circunstâncias! Desvincule-se do que você pensa. Você não é o que pensa. E desvincule-se do que sente. Você não é seus sentimentos. Você pode, simplesmente, observá-los... Observar? Mas como? Sim, observar... Estou com raiva, por exemplo. Mas não sou raivoso. Simplesmente, estou com raiva... Ao observar a raiva, ela vai passando rapidamente. Este é um exemplo. Outro exemplo: não estou gostando do que estou lendo... Ótimo... é possível... Ao invés de dar continuidade a este sentimento, tecendo idéias de como será o autor do texto, de onde vem as idéias malucas, quem será que acredita nestas idéias, simplesmente, observe: não estou gostando do texto.
Para que serve isso? Bem, é muito simples. Você cria um espaço de silêncio, um espaço vazio, entre um fato, quer dizer, aquilo que acontece, e a sua atitude, a sua ação. Você começa a se colocar no comando das suas emoções. Não age mais por impulso. Ao chegar o marido, e lhe falar algo que magoa, você pode simplesmente observar: estou magoada com as palavras dele. Só isso. Sem começar a viajar na maionese: ele não gosta de mim, falou de propósito, é sempre assim, estou errada mesmo... Só observa: estou magoada com estas palavras. Talvez você perceba que estas palavras, fossem vindas de quem fosse, a magoaria. Logo, o problema não está nos outros, mas no que as palavras provocam. Você começa a se conhecer, e aí, a se dominar. Você começa a ser resiliente.
Gosto de dar exemplos simples, porque são raras as pessoas que tem altos desafios de liderar equipes, orçamentos, investimentos, questões normalmente trabalhadas no desenvolvimento de liderança. O que poucas pessoas notam, é que, tanto para demitir cem pessoas, como para dizer não ao filho, se lidam com as mesmas emoções: culpa, medo, raiva, angústia, sensação de não ser bom o suficiente... A resiliência necessária é a mesma, tanto para o empresário, como para o pai. Ou para a dona de casa. Ou até o adolescente em fase pré-vestibular. E para lidar com estas emoções que, repito, todos temos, é necessário não julgar, principalmente a si mesmo. A arte de não julgar passa, sempre, pela observação de si, dos pensamentos e emoções. E ainda não inventaram nada melhor, mais barato e prático do que a meditação, para isso. Ao simplesmente sentar-se, consigo mesmo, durante meia hora ou uma hora, você pode se confrontar com pensamentos e emoções suas que, de outra maneira, passam batido durante dias, meses, anos... Você vê a sua raiva, a sua impaciência, a sua ansiedade... e aos poucos, começa a perceber que não existe só isso... Começa a ver coisas boas, ter boas sensações... e também perceberá que você não é isso. Ao simplesmente estar consigo mesmo, você vê que é muito mais que certo e errado, sensações terríveis e o êxtase, dor e prazer... Percebe que seus pensamentos, tanto os bons, como os ruins, são simplesmente... pensamentos. Suas emoções, tanto as dolorosas, como as extáticas, são somente... emoções. Você pode ser somente você, e observar que isto é muito bom. Sem querer agradar a ninguém, nem com a necessidade de fazer algo para ser melhor. Melhor para quem? Nada disso é necessário. Você, sentado consigo mesmo, sente que tudo está em seu devido lugar. Após esta percepção, a forma de agir perante o mundo, a forma de ver os fatos e as pessoas, muda totalmente.
Alex Possato é professor de constelação familiar sistêmica e terapeuta sistêmico. Clique aqui e saiba mais
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Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |