Natureza Pessoal
Autor Allan Lopes
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 09/08/2010 18:59:01
É muito importante que encontremos nossa natureza pessoal, que saibamos quem somos, o que estamos fazendo aqui. Questões básicas e que quase nunca nos damos o tempo de reflexão necessário para respondê-las. Estamos sempre preocupados em preencher os diversos papéis que exercemos na vida, como pais e filhos, marido ou esposa, empregado ou patrão, consumidor, eleitor, cidadão, contribuinte, amigo, colega e assim por diante. E, na maioria das vezes, exercemos este papel de um ponto de vista exterior, através de um formato de socialização e educação que nos treinou durante toda a nossa vida para ser aquilo o que pensamos ser.
Todo o processo de educação e socialização é realmente fundamental para desenvolvermos cada um dos papéis a nós atribuídos. Não há nada de errado com eles. O único,, porém é que estes papéis são ensinados ignorando a natureza individual a um certo ponto que em algum momento da vida nos perdemos ao não encontrar sentido naquilo que fazemos. Isto se deve ao fato de que ao aprendermos as normas e costumes de nossa sociedade esquecemos de preservar em conjunto a nossa natureza pessoal. Se pudermos encontrar para nossos filhos e netos uma maneira de educação social que respeite e preserve a natureza de cada um teremos pessoas verdadeiras exercendo não papéis na sociedade, mas simplesmente cumprindo suas missões de vida. Assim os papéis se tornarão funções preenchidas por cada individuo que a ela se adéqüe naturalmente, e não de maneira artificial.
A nós, que fomos socializados esquecendo da realidade de uma natureza pessoal, individual, algo que está além da genética, da criação e da socialização,mas algo único, que faz cada individuo ser irreplicável no universo, nos cabe tentar retornar a esta natureza em extinção, preservá-la e cuidar para que ela se expresse cada vez mais.
No passado, aqueles que verdadeiramente cuidaram do seu interior naturalmente expressaram uma conduta sustentável, de respeito ao meio ambiente e ao próximo. Alguns poucos, dos felizmente inúmeros que existem na história, são: São Francisco de Assis; Gandhi; Budha; Krishna e Jesus.
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