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Neuroplasticidade e a capacidade de equilibrar as emoções

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Autor Suellen Barone

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 03/12/2015 17:38:50


Comecei a ler um livro cujo título prometia me ensinar a pensar claramente. Curiosa, quis saber do que se tratava. Logo nos primeiros capítulos o autor concluiu, por dedução, o seguinte: nunca leia livros de autoajuda, pois eles são escritos por pessoas geneticamente felizes.

Para mim, o autor quis dizer que: apenas pessoas infelizes leem livros de autoajuda e, se você se sente infeliz, provavelmente nasceu assim e não tem salvação. Portanto, não se dê ao trabalho de tentar mudar isso. É, essa história de dedução é complicada...

Bom. Depois de insistir um pouco mais em algumas páginas, desisti desse livro.

Eu realmente não posso dizer muito sobre qual é a personalidade predominante dos autores de autoajuda, pois não tenho conhecimento para tal. Mas também não é sobre isso que eu gostaria de falar. O que eu quero tratar aqui é sobre as nossas habilidades genéticas.

Que todos nascemos com um código genético que predetermina muitas de nossas principais características, creio que é algo notório e que já faz parte do senso comum. Estudos mais recentes de neurociência têm demonstrado, no entanto, que além de características físicas como altura, cor dos olhos e do cabelo, nós também somos programados com determinados estilos emocionais.

Esses estilos emocionais seriam traços que definem o quão resilientes, positivos, intuitivos sociais, concentrados, autoperceptivos e pessoas de atitude nós tendemos as ser.

Ou seja, existem mesmo pessoas cuja genética as predispõe a serem mais otimistas, resilientes, concentradas, etc. Também há aquelas biologicamente programadas para serem mais rancorosas, a se recuperarem mais lentamente das adversidades da vida e cuja capacidade de reconhecerem suas emoções é limitada, sendo consideradas autoignorantes.

Estudos neurocientíficos comprovam essas diferenças. No entanto, como gosto de dizer: genética NÃO É DESTINO! Para provar isso está aí a neuroplasticidade! Essa capacidade maravilhosa que o cérebro tem de se regenerar e aprender novas funções de acordo com as necessidades de cada organismo.

Se a neuroplasticidade vale para o cérebro de um amputado que reaprende a andar com uma perna só, ou a escrever com a outra mão, por exemplo, por que não valeria para a reformulação das emoções? Afinal, os sistemas neurais das emoções se processam no cérebro.

O que me leva a fazer uma dedução (de novo ela) mais otimista do que a do autor do livro citado lá no início: é sim possível aprendermos a modificar nossas emoções. Se estamos tristes e lemos um livro de autoajuda ou autoconhecimento, como prefiro chamar, podemos aprender a modificar nossos padrões mentais de modo a alcançarmos um objetivo, como ficarmos mais alegres. Ou podemos aprender a ser mais pacientes, mais resilientes, mais autoconhecedores.

Falo isso por experiência própria. Embora eu tenha alguns estilos emocionais bem desenvolvidos, alguns não são tanto e me trazem dificuldades, como a capacidade de ser resiliente. É algo que tenho que trabalhar bastante, pois fico remoendo acontecimentos negativos por muito tempo. Meu lado positivo de ver a vida, porém, acaba equilibrando isso e quando eu penso que a ruminação (ato de ficar repassando o passado várias e várias vezes) é uma das principais causas de depressão, eu me obrigo a reavaliar os acontecimentos e encontrar uma solução mais rápido do que normalmente o faria, já que eu sei que não é saudável ficar alimentando determinados pensamentos/sentimentos negativos.

Viu? Eu aprendi a ser assim. E eu melhoro um pouquinho a cada dia.

De novo, mais uma das frases que eu adoro é: o cérebro não sabe diferenciar o que é verdade e o que é mentira. Assim, nós podemos enganá-lo para o bem! Podemos fingir que somos algo até que realmente nos tornemos. Tente. Comece treinando aos pouquinhos, sem sofrimento, logo pela manhã. Adote a atitude de gratidão. Ao invés de já levantar reclamando, com preguiça de encarar o dia. Adote uma postura positiva, seja proativo. Agradeça por estar vivo, por ter mais um dia pela frente, tenha gratidão por tudo que tem na vida e seu estado de espírito mudará. Suas conexões neurais irão se habituar a essa positividade e quando menos esperar você será essa pessoa positiva sem esforço.

Existe uma neurocientista que diz o seguinte: “Fake it until you make it”. Em livre tradução seria: Finja até conseguir ser.
Você pode ver esse vídeo espetacular clicando no link abaixo! Assista até o final, vale a pena!

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Suellen Barone 
Coach de Vida, especialista em Neurociências e jornalista
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Suellen Barone   
Coach de inteligência emocional em relacionamentos, especialista em neurociências e jornalista.
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