O segredo para aprender línguas



Autor IZEF
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 10/10/2012 3:02:45 PM
O segredo para aprender línguas
Dicas dos poliglotas: descubra como seu cérebro funciona
Sobre a autora
Collee Ross é a produtora de notícias locais para a CBC Radio em Toronto, com mestrado em Literatura Inglesa e Jornalismo. Trilíngue, ela viveu em três continentes e ministrou em uma universidade alemã antes de ingressar na carreira jornalística. Originalmente, ela é de Fruitvale, B.C.
Em uma viagem para Costa Rica, eu fiquei maravilhada com a forma como uma companheira de viagem podia saltar tão facilmente por entre os idiomas. Ela ia do inglês para o italiano com sua amiga, para o francês com outra pessoa.
E, então, ela sacava o espanhol. Simplesmente retirava como se isso fosse uma empada em uma barraca de rua.
Mas o talento dessa mulher ainda não se pode comparar ao de alguém como Alexander Arguelles, um poliglota americano que atinge cerca de nove horas por dia estudando dezenas de idiomas.
Um típico regime diário: escrever e ler em árabe, depois, escrever pelo menos duas páginas cada em árabe, chinês, russo e latim, seguida pela leitura persa e pela escrita de duas páginas de gramática russa antes de compor em latim, fazer exercícios gramaticais em turco e experimentar um pouco de suali e rever os diálogos de conversação em irlandês.
Quando ele vai correr é uma "história" diferente. Literalmente. Ele coloca os fones de ouvido e simplesmente ouve um ‘audio book em língua estrangeira para exercitar seu cérebro bem como suas pernas.
Hiperpoliglotas
Arguelles é destaque no novo livro do escritor Michael Erard chamado ‘Babel não mais: a procura pelos mais extraordinários aprendizes de línguas do mundo.
O mais brilhante desses super aprendizes é o cardial italiano Joseph Mezzofanti do século XIX, que se acredita ter falado 72 linguas!
Diz a lenda que Mezzofanti dominou a língua ucraniana em duas semanas e que aprendeu o idioma de dois prisioneiros durante à noite para que pudesse ouvir as confissões deles e conceder-lhes perdão antes que fossem para à forca.
Enquanto que, obviamente, isso não é normal, Erard diz que poliglotas e hiperpoliglotas (pessoas que falam mais de seis idiomas) podem nos ensinar algo.
"Os hiperpoliglotas são pessoas que aprenderam o como eles aprendem" diz Erard. "Eles conhecem seu estilo cognitivo, conhecem as estratégias que funcionam melhor para eles, conhecem seu ambiente e os recursos a que têm acesso".
O desafio para o resto de nós está em descobrir como melhor aprendemos os idiomas.
Você pode passar anos trabalhando em exercícios de gramática espanhola e descobrir que você mal consegue construir uma sentença e que uma conversa é uma partida de tênis lingüístico a que você assiste do lado de fora.
O modo como eu aprendi francês na escola foi completamente ineficaz: as mesmas regras gramaticais anos após anos, aumento marginal no vocabulário e no pouco diálogo e, para piorar, ministrados em inglês. Até o momento em que terminei o ensino médio, tudo o que eu podia realmente fazer era perguntar onde ficava a estação de tem.
Foi necessário um ano na França (e muitas viagens de trem) para tornar-me fluente.
Enquanto isso, alguns anos mais tarde, uma rigorosa dieta de alemão todas as manhãs, onde eu ensinava na Alemanha, e a repetição de tudo o que eu ouvia me levaram a falar a língua quase fluentemente dentro de três meses.
Pensei que devia haver alguma maneira de recriar essa aprendizagem rápida da língua de volta.
Acontece que há.
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