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Objetos de consumo: símbolos de integração social

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Autor Vanessa Mazza Furquim

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 22/01/2009 11:03:40


consumismo 2 
Você já reparou como todos nós somos julgados pelo que temos e quase nunca pelo que somos? Até mesmo o preconceito racial é quase dissolvido quando a pessoa em questão passa a ter influência econômica.
É algo quase insano, mas sentimos uma necessidade compulsiva de ter coisas mais novas e mais modernas porque é passado para nós a noção de que são melhores, de que não podemos ficar “parados no tempo”. Porém, nos esquecemos que estes produtos sofrem esta transformação de maneira premeditada e que os avanços reais da edição antiga para a mais recente não são realmente significativos (vide as atualizações do Windows ou dos celulares assim como as tendências da moda). Mas quem consegue carregar o peso da desatualização? Quem quer ser marcado por rótulos como “brega”, “demodée”, “pobre coitado”, entre tantos outros, se os próprios mecanismos recenseadores contam a sociedade e a classificam de acordo com os bens que as pessoas possuem?
Você tem um armário cheio de roupas, sapatos e bolsas em bom estado que você não pode mais usar porque a moda passou. Um carro na garagem de 5 anos atrás que é visto pelos vizinhos abastados com desdém e um sorriso complacente quando você chega. Um computador de 2005, com um monitor enorme e branco no seu escritório que faz com os seus prováveis clientes desistam de fazer negócio, sem realmente conhecer seu trabalho. Um celular que não tem MP3, nem recurso de câmera fotográfica e vídeo embutido, nem campainha com uma música divertida, muito menos acesso à internet e assim por diante...
Quem pode conviver com uma pressão psicológica deste tamanho? Não é a toa que estamos endividados nos bancos, utilizando cartões de crédito, cheques especiais, pagando centenas de prestações de tudo aquilo que é possível comprar e trabalhando, trabalhando exaustivamente para ter o direito de sermos aceitos pela sociedade. Então, aquele nosso tempo livre e idealizado continua uma utopia, pois até quando acreditamos que estamos “desfrutando da vida”, estamos na verdade consumindo mais: em bares, espetáculos, viagens com roteiros óbvios, comprando objetos de desejo em shoppings ou serviços de estética, tentando a todo custo, literalmente, sermos melhores do que somos, porque isso é claro na nossa sociedade: nós nunca somos bons (leia-se: perfeitos) o suficiente.
Porém, se nos atentarmos à apenas um fato: de que tudo isso é gerado porque no fundo não nos aceitamos, nem a nós mesmos nem aos outros exatamente da forma como formos criados pela divindade (ou qualquer energia criadora que exista neste Universo), todas essas necessidades, pressões, tristezas e sofrimentos perdem a razão de existir. Por isso, antes de ir se afogar em compras, de qualquer tipo, pare e pense: do que eu estou realmente precisando neste momento? Pode ser qualquer coisa: amor, apoio, uma risada gostosa, dormir, ouvir música... Procure exatamente o que precisa, se perdoe e se aceite com toda sua parcela de luz e sombra e simplesmente relaxe. Fique tranqüilo que a vida sempre nos mostra o melhor caminho, aquele que nos leva direto à felicidade, o estado mais natural de todas as coisas.

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