Os cérebros são todos iguais?
Atualizado dia 8/9/2012 2:46:31 PM em Corpo e Mentepor IZEF
Se a área de Wernicke está defasada, o paciente pode falar, mas pode não ser capaz de entender o que as pessoas estão falando. Se a área de Broca está defasada, a pessoa pode entender, mas pode não conseguir falar. E ainda se outra parte do cérebro estiver defasada, acontece a apraxia - quando uma pessoa se esquece de fazer as coisas comuns, tais como a forma de escovar os dentes.
Sabemos também que as áreas do cérebro que são importantes em domínios específicos de aprendizagem podem mudar durante a vida. Há evidências crescentes de envolvimento do hemisfério direito na aprendizagem precoce de línguas, porém menos na aprendizagem tardia. As crianças com lesões para o hemisfério direito demonstram atrasos na compreensão da palavra e do uso de gestos simbólicos e comunicativos. Estes problemas não são encontrados em adultos com lesão do hemisfério direito. Stiles e Thal argumentaram que pode haver uma ligação entre os problemas com a compreensão de palavras de crianças e do hemisfério direito, porque "para compreender o significado de uma palavra nova, as crianças têm para integrar informações de muitas fontes diferentes. Essas fontes incluem entrada acústica, mas também incluem informação visual, informação tátil, as memórias imediatas de um contexto anterior, enfim, uma gama de experiências que definem o significado inicial de uma palavra e refinam esse significado ao longo do tempo "(Stiles e Thal, como citado em Elman et al ., pp 309-310). Sabemos a partir de uma variedade de fontes que a integração entre os domínios de experiência é uma função do hemisfério direito.
As diferenças individuais no quesito de aprendizagem podem não ser uma simples questão de preferência pessoal, mas sim das diferenças individuais no cabeamento do cérebro e, portanto, além do controle individual.
Ensino: Arte X Ciência
Segundo uma pesquisa de *James J. Asher, Ph.D, originador do "Total Physical Response" (conhecido no mundo como TPR) e ganhador do "Outstanding Professor Award" (Extraordinário Prêmio do Professor) da Universidade do Estado San Jose, não há método, nem procedimentos mecânicos que disparará alguém ao longo do sucesso em ensinar. Embora o ensino não seja uma ciência, a ciência nos oferece várias ferramentas poderosas com esta ressalva. Uma ferramenta não funciona em todas as tarefas. Pergunte a qualquer marceneiro. Um roteador não poderá fazer buracos, cerrar madeira, pregar pregos ou então remover camadas de tinta. Um roteador poderoso só fará padrões na madeira.
Portanto, um professor talentoso tem uma caixa de ferramentas. Um exemplo vivo disso é o Dr. Richard P. Feynman, o físico premiado com um Nobel, que explicou o seu segredo de sucesso na resolução de problemas: "Eu simplesmente pego e vasculho minha caixa de ferramentas matemáticas para encontrar algo que pode funcionar para resolver um problema específico".
O professor precisa estar preparado para os diferentes casos e alunos que encontrará ao longo de sua carreira.
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Texto revisado
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