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Quando a meditação não funciona – 2

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Autor Ton Alves

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 3/6/2013 6:04:12 PM


Conforme havia prometido a Manuela (nome trocado para preservar sua identidade) e aos meu leitores e amigos, refleti muito antes de chegar à conclusão a respeito da "meditação que não funciona". Mas para deixar as coisas bem claras, prefiro começar do começo, ou seja, explicar o que entendemos por Meditação Ativa Integradora(AIM, sigla em inglês que traduzimos MAI).
Esse método pretende integrar num único modo de realizar o processo meditativo todas as teorias novas e antigas de quem aborda a questão. Por isso, não se trata de um modo novo nem se reduz a simplesmente repetir um método antigo, por melhor e mais eficiente que ele seja.
Na MAI, colocamos ênfase principal em dois princípios: a)integrar corpo, mente e espírito; e b) e dirigir esse todo a um estado geral de atenção plena ao momento presente. Meditamos sempre com o cuidado de não resvalarmos para o relaxamento físico puro e simples nem reduzir a processo a um exercício puramente mental. O que se busca, na MAI é colocar corpo e mente, integralizados, sob o comando do espírito.
Começamos fazendo um relaxamento enquanto tentamos "limpar" nossa mente. Para isto valorizamos a respiração profunda e compassada e a liberação da mente através da simples observação dos pensamentos e das influências do ambiente externo. Ou seja, procuramos não "brigar" nem rebater nada, nem pensamentos, nem os sons, nem a temperatura nem os sinais de inquietação vindos do próprio corpo. A todos acolhemos como se nos tornássemos folhas de uma palmeira que o vento, o calor e a chuva balançam sem tirar do lugar.
Deixamos tudo vir, de dentro ou de fora, e passar "através" da gente. Pois quando nos opomos a um fenômeno é que ele toma força e mais incomoda ou causa danos sobre a gente. Assim, tranquilos, relaxados, entregues ao universo nos tornamos parte de tudo. Aí é que vem a integração que tanto buscamos.
Nesse estado, dirigimos a atenção para dentro, para o mais profundo, pois é lá que reside e se encontra tudo o que nos compões, nos sustenta e nos fortalece. Nesse estado ficamos o máximo possível. Também é possível mentalizar imagens, mas só depois que se sentir totalmente integrado, uno, com todos os aspectos da pessoa pacificados.
Percebi que, até esse momento Manuela realiza sua meditação totalmente segundo nosso método. Só que, o problema de Manu estava justamente no exato momento que abria os olhos e começava a retomar suas atividades diárias. Era como se ela encerrasse uma atividade e começasse outra totalmente diferente.
Dessa forma, a meditação ficava estanque, presa num compartimento fechado de tempo. Não atingia o resto do dia nem os outros setores da vida dela.
Usei a imagem daqueles enormes e dispendiosos aparelhos de ar condicionado para mostrar para Manuela o que estava acontecendo. Expliquei que, de nada adianta fazer um processo correto de meditação integradora se não integrar os resultados e a própria meditação a todos os momentos e atos da sua vida. "É como ligar um imenso aparelho de ar condicionado e deixá-lo num quarto fechado", exemplifiquei.
Manuela compreendeu minha análise. E como confia no acolhimento sincero que dou a todas as pessoas que me procuram, se entregou aos meus cuidados, pedindo que a ajudasse. Pedi novamente um tempo e me debrucei sobre o problema.
Como ajudar as pessoas que enfrentam, no dia a dia, esse mundo desintegrador e inebriante? Como mostrar a essas pessoas, superatarefadas e envoltas numa correria infernal a manter-se integradas, conscientes e atentas ao que ocorre consigo mesma nesse ritmo enlouquecedor?
Voltei aos textos básicos que norteiam o processo da MAI. Fiz um verdadeiro mergulho nas verdades que deram origem ao método. E descobri que todos os sábios que pensaram, disseram ou escreveram algo sobre a meditação haviam esbarrado nesses mesmo problemas. Mas muitos acreditaram que a MAI não é algo destinado apenas a poucos privilegiados, aqueles e aquelas que vivem em mosteiros e eremitérios.
Esse método meditativo é amplo demais e serve para todos sem distinção. Basta que para isto ele seja seguido com toda a sinceridade do coração. Assim, a MAI, como o exercício da oração incessante dos monges gregos, se torna um estado de espírito, um jeito de viver. Uma maneira renovada de olhar e de se estar no mundo.
Por isso, voltarei ao assunto no próximo texto que publicarei. Para muitos praticantes da MAI o que estou dizendo e o que vou viver pode soar repetitivo. Mas creio que, se os textos forem lidos e refletidos com pureza de intenção poderá ser como uma janela aberta que renovará o ar desse espaço íntimo onde reside a força e a verdade de cada um de nós.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ton Alves   
Ton Alves é coordenador do Projeto CASULO DE LUZ de incentivo à prática da MEDITAÇÃO HOLOMÍSTICA TRANSRELIGIOSA (MHT), baseada no exercício do silêncio interior, na contínua atenção ao instante presente e no amplo cuidado com as várias dimensões da realidade.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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