Querer é uma coisa, Propósito é outra
Atualizado dia 22/02/2013 19:02:15 em Corpo e Mentepor Cátia Bazzan
Por isso, em alguns momentos, surgem situações em nossas vidas, as quais aparentemente parecem ser sem sentido. Ou em outras vezes, quando pensamos que as coisas vão bem, logo um desafio aparece e tumultua nossos pensamentos e ideias, nos deixando confusos e sem norte.
Sendo assim, o que parecia ser estável e certo, nos faz ficar inseguros e com medo.
Esta experiência só denota que precisamos sair do controle absoluto e de apenas "querer". Não temos controle de nada, porque em muitos momentos não sabemos determinar o que é certo ou errado e nem o que faz parte do nosso propósito. E mais, certo e errado depende do que cada um acredita como verdade. Por isso as fatalidades surgem. Para repensarmos em prol do que estamos agindo, se é de nós ou do outro e para sair do controle e deixar as coisas fluírem para o melhor caminho.
Nem sempre o que fazemos está seguindo um propósito, às vezes nós só queremos. E querer algo que está longe do propósito da nossa existência terá consequências. Por outro lado, o impulso "do querer" nos leva à realização daquilo que é importante, porém não pode continuar sendo a principal ideia. Depois de querer, precisamos avaliar se realmente existe um fundamento para o que iremos fazer.
Então, uma dica importante para ajustar as nossas necessidades é começar e terminar as coisas. Organização na vida é essencial para ficarmos mais conectados com os nossos propósitos. Fazer uma coisa de cada vez, tendo em mente o começo, o meio e o fim, nos ajuda a ter calma, a decidir e abre nossa consciência para ver melhor as oportunidades que surgem.
Pois quantas vezes questionamos o que é melhor para nós? Porém, não sabemos decidir porque pensamos no que é melhor para os outros. À medida que lutamos para agradar o outro, resolver o problema do outro e quando nos responsabilizamos por atos e inconsequências que não são nossas, nós fugimos do nosso propósito. O que é motivado pelo querer, pela obrigação e não por um propósito.
Precisamos nos conscientizar que ao nos envolvemos num problema que não é nosso, a chance de dar errado, da pessoa não levar a sério ou de sofrermos alguma perda (como roubo, por exemplo) é grande.
Às vezes, queremos encurtar a curva de aprendizado das pessoas que amamos, porém, sem saber se realmente elas estão comprometidas ou se querem realmente que alguém faça por elas. Sendo assim, não nos demos conta de que isto é prejudicial. Acredito que a melhor coisa que temos na vida é o aprendizado e o conhecimento. Portanto é muito injusto não permitirmos que as pessoas obtenham isto pelo seu próprio esforço.
Por isso que entendo que as pessoas não precisam se comprometer, nós é que precisamos aprender a não interferir e saber sobre o que realmente importa. Neste momento, é interessante refletir se o mesmo tempo que despendemos ajudando alguém é o mesmo que despendemos para nós. Se você está equilibrando isto, está no caminho do seu propósito. No entanto, se a sua balança pender mais para um lado e menos para o outro, pode saber que "está remando contra a maré". Pense nisso!
Por Cátia Bazzan - Autora do livro Ame Quem Você é - Saiba que a melhor escolha é a sua / Proprietária do Espaço do eu - Centro de Terapia Holística.
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Texto revisado
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