Ser feliz no amor é muito simples!
Atualizado dia 27/03/2014 20:51:36 em Corpo e Mentepor Mariana Viktor
É, amar não é fácil mas é simples, sim. Tão simples quanto pegar um filhotinho no colo, dar um abraço demorado e abrir aquele sorriso gostoso. Isso é complicado? Não, né?
Então, por que abraços, sorrisos e até o querer bem andam diminuindo, enquanto as brigas têm sido constantes, as mágoas seguem se acumulando, vocês vivem irritados e costumam trocar muito mais tapas que beijos?
É que por hábito, por carência, baixa autoestima, vingancinha, medo, egoísmo, estresse ou simplesmente porque não refletimos sobre, nestes momentos o que estamos fazendo é desamar. Agredindo, fechando a cara, gritando, anulando-se, desrespeitando, nos entristecendo. Essas coisas é que tornam difícil amar. E que fazem o amor, muitas vezes, ficar impossível e ganhar um ponto final.
Daí, também por hábito, por frustração ou cansaço, botamos a culpa no amor, acreditando que ele causa esse estrago todo na vibe da gente, amargando até o oxigênio. Erguemos a bandeirinha do forever alone e vamos fazer o Caminho de Santiago – sozinhos.
– Ah, mas é que ele...
– Ah, mas é que ela...
Nã, nã. São os dois, viu? Não tem santo, santa, bom moço e boa moça nessa história – ouviram, mamães e sogras? Então, abaixem as armas porque estamos todos errados.
A única coisa certa a se fazer nessa hora é per-ce-ber. Então, perceba: pare tudo um pouco –até esta leitura– e repasse mentalmente, como num filme, um dia clássico com a pessoa que você ama. Veja as cenas em detalhes, seja um espectador imparcial, justo, e depois responda:
– Vocês têm atitudes amorosas um com o outro? Quais?
– O outro se sente amado por você? Como você sabe?
– Você se sente amado(a) pela pessoa? Em que momento desse filme é possível perceber isso?
– O que você sente ao ver esse filme?
– O que você sente ao se ver dentro desse relacionamento?
– O que será que a outra pessoa sente?
Sim, ser feliz no amor é muito simples, mas não é fácil. O cotidiano vai pesando, a cabeça gira com contas, filhos, chefe sem noção, casa, trânsito, atraso, aquele esquecimento que não podia ter acontecido, a chuva, o note que pifou, a falta de educação...
Como se não fosse o suficiente ter que sambar pra dar conta dessas coisas, tratamos de acrescentar outras por nós mesmos, sem perceber que estamos pisoteando a sensação mais preciosa que devíamos preservar dentro da gente e sem a qual ninguém ama ninguém: o bem-estar.
Começamos a reclamar, cobrar e atormentar a pessoa que nosso coração escolheu. Estamos o tempo todo tentando consertá-la como se fosse um calhambeque pifado. Nem lembramos que em vez de mandar podemos pedir. Em vez de reclamar podemos comunicar nossas necessidades de maneira amorosa, levando em conta que o seu parceiro ou parceira é uma pessoa igualzinha a você – não virou uma máquina que desemperra com um safanão. E, como pessoa igualzinha a você, ela comete humanices: esquece, cansa, tem fraquezas, não sabe tudo, nem sempre está disposta... mas precisa ser amada, respeitada e bem tratada. Também exatamente como você.
Reveja o filme mais uma vez. Faça um pequeno esforço e seja realmente imparcial. Então, por amor a você mesmo, seja o diretor, a diretora do filme, e sinta-se livre pra editar as cenas que dependem de você.
É um bom começo, não é? E chama um final feliz!
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 247
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