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Sistema familiar... o amor que transcende o entendimento

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Autor Alex Possato

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 25/06/2009 19:39:41


Eu diria que a maior parte dos clientes que passam pelo processo da constelação sistêmica, sai aliviada. Sabe que algo deu certo, mesmo sem poder verbalizar exatamente o que foi. E como Theresa Spyra fala: deixa fazer o efeito... no seu tempo... sem tentar racionalizar.

A constelação sistêmica é um método que age na mente inconsciente, a parte da mente onde estão informações e emoções não processadas pela mente racional. Quer dizer, 95% do conteúdo da sua mente, querido homo sapiens. A mente cartesiana, lógica, não consegue acessar estes conteúdos, e por isso, as explicações lógicas também não são necessárias. É bom lembrar que não somos somente um homem-macaco. Não somos somente uma individualidade e também não somos somente um ego. Nossa ligação com o mundo e com as pessoas, a começar pelo nosso pai, nossa mãe, nossos avós e antepassados são indissolúveis, profundas, vibrantes, vivas. Papai e mamãe, antepassados e todo o passado não morrem: continuam vibrando em nós, provocando emoções, influenciando atitudes, fazendo com que encontremos determinados tipos de pessoas e enfrentemos determinados tipos de situações. Os sistemas que nos envolvem, principalmente o sistema familiar, age em nosso inconsciente e influencia o nosso estado emocional e nossa personalidade. Não existe lógica em saber, por exemplo, que eu tenho tendência à depressão por estar identificado com o sofrimento de um ente familiar que nem conheci. Não tem lógica cartesiana, mas existe uma lógica sistêmica. E esta lógica sistêmica diz que somos fruto e conseqüência direta dos nossos antepassados e do que ocorreu com eles. Antepassados e fatos vivem presentes, hoje. Na realidade, não há passado, para a constelação. Há somente um eterno presente. Como tudo é presente, também não existem fatalidades, maldições, nem coisas boas ou más para serem herdadas. Temos a opção de escolher como desejamos a nossa vida, desde que olhemos para o nosso sistema familiar, reconheçamos o que existe nele. Para soltar a dor, é necessário olhá-la nos olhos.

Por isso, a constelação é um método para as pessoas que se cansaram de buscar explicações para o próprio sofrimento, e resolveram encontrar soluções. Sem culpar ninguém. Em algum momento, a pessoa pensa: cansei! Não quero mais isso! Existe algo maior a ser vivido, e estou disposto a viver. Estou disposto a fazer o melhor de mim, nesta vida, e a viver o melhor que a vida pode me oferecer. Estou disposto a deixar as mágoas se dissolverem... no seu tempo. Sim, tenho dores, tenho mágoa, tenho tristeza, talvez até tenha raiva, porém, ninguém tem culpa por elas. Nem eu mesmo.

Neste momento, a pessoa está pronta para fazer a constelação. É o ponto onde o sofrimento, os problemas e as dores se transformam em portas para você deslumbrar o amor profundo que existe do universo por si. Alguém lhe falou que o universo lhe reserva uma vida feliz, de realização. E este alguém está certo. Esta vida feliz já está, agora, viva, em si mesmo. Você é o projetor e a projeção da própria realização. Trabalhar as próprias emoções, conscientemente, e até alegremente (ou não), é a oportunidade que o universo lhe dá para perceber o amor que está por detrás de todas as questões, dos problemas, dos sentimentos, das brigas, até das mortes.

Problemas são interpretações mentais. Para o universo, não existem problemas: tudo são sinais para relembrá-lo que você é, neste momento, muito mais. Por detrás de tudo o que, aparentemente, é ruim, existe o amor.

Por que às vezes é tão difícil vê-lo? Principalmente quando estamos atolados até o pescoço de problemas? Porque esta é a grande brincadeira do universo. Se fosse fácil, se o amor se resumisse às pessoas que nos agradam, nos elogiam, nos amam, se amor fosse somente a riqueza, o bem estar, a saúde, o prazer... que graça teria? Se o amor se resumisse a termos, explicitamente, o papai protetor que nossa emoção queria, a mãe acolhedora que nosso coração necessita, como iríamos reconhecê-lo? Seria muito fácil. Tudo seria tão bom que não veríamos o amor. Por isso, o amor está escondido, para encontrarmos.

O amor se escondeu atrás da falta de tempo do papai, e do despreparo que a mamãe teve com você. Mas ele está lá. Pronto para ser achado. Não nas atitudes do pai, nem da mãe. Não o busque em gestos  ou atitudes dos pais e de ninguém. A relação do amor que vem dos pais se faz visível somente de coração para coração, sem palavras ou atitudes. A constelação familiar sistêmica permite o milagre de mostrar o quanto de amor o universo lhe dá, mesmo que seja num aparente abandono, numa aparente violência, numa emoção dolorosa, numa separação traumática... Quanto maior a dor, maior o chamado para se refugiar nos braços desse amor.

Ouça. Com o coração, não com a mente. Aceite. Entregue-se.

Alex Possato é professor de constelação familiar sistêmica e terapeuta sistêmico. Clique aqui e saiba mais
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Alex Possato   
Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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