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SOLIDÃO

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Autor Adriana Mangabeira

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 9/28/2010 11:41:00 PM


Separar vem do latim separare e significa desligar; desunir; afastar; interromper; pôr de lado; dividir; distinguir; discernir; estremar; permitir ou decretar a quebra da vida conjugal entre; apartar, deixar de viver em comum; divorciar-se.
É comum uma separação resultar em solidão.
No vocabulário de língua portuguesa a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só.
A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente.
A solidão é a separação mais dolorosa por um motivo muito simples: é a separação de você com você mesmo.
Ouvi uma excelente definição para solidão: É distancia entre você e a sua alma.
Ao nos desconectarmos de nosso Eu, de nossas aspirações, de nossos projetos e realizações pessoais, ou seja, se não estamos dedicados ao que é importante para nossa existência, realmente nos sentiremos solitários.
Isto acontece porque ao invés de olharmos para dentro de nós e buscarmos as respostas das causas reais de nossas dores, fragilidades ou tristezas, mascaramos, responsabilizando atos de outras pessoas por essas insatisfações.
É por um relacionamento que não está trazendo felicidade. Mas por que eu não consigo sentir-me feliz dentro do relacionamento? Ou porque não posso acreditar mais em mim mesmo do que no relacionamento para buscar novas experiências?
Desta forma, repetimos várias e várias vezes o mesmo erro. Perdemos tempo precioso de nossa existência lamentando perdas ou faltas.
Tempo este que está disponível para nos realizarmos, para viver com total presença, amor e gratidão cada segundo da vida e, assim, deparar-nos com cada vez mais e mais situações alegres, esclarecedoras, oportunidades, pessoas diferentes...
E, assim, continuamos a atrair, também, pessoas e relações de dependência, de simbiose, onde enxergamos no outro só aquilo que desejamos ver.
Vemos no outro o melhor de nós mesmos, projetamos nele nossa própria força e damos a ele as condições que sempre estiveram disponíveis para nossas próprias realizações.
Um dia, mesmo evitando ao máximo, começamos a enxergar que o outro é uma pessoa tão imperfeita quanto nós, mas não queremos ver.
Então começamos a apontar no outro os nossos próprios defeitos, as nossas fraquezas. Ao invés de apontar no que o outro deve mudar, poderíamos, nós mesmos, olhar para nossas imperfeições e mudar o tempo todo, num incessante processo de evolução e superação que poderia reencantar o outro a cada dia.
Só podemos oferecer aquilo que nos sobra. Se não nos sobra amor por nós mesmo, não temos amor a oferecer a ninguém.
Se nos sobra carência, só isso teremos a oferecer.
Temos que começar semeando, plantando e cultivando muito amor por nós mesmos. Não por nosso ego, mas pelo que somos de mais perfeito e puro: nossos dons, os grandes presentes que recebemos de Deus para nossa realização e felicidade.
O outro tem seus ancestrais e herança genética, foi uma criança e teve sua criação e educação, formou suas próprias percepções e não se vê nem nos vê da mesma forma que nós vemos. Ele certamente tem muitas, muitas qualidades e dons para se admirar, diferente dos nossos, que poderiam ser esplendorosamente compartilhadas conosco, se nós deixássemos.
Um dia o outro, que também passa pelos mesmos processos, nos olha e, nós é que escolhemos, se desejamos ser enxergados através do reflexo de nossa alma, nossa pureza, nosso brilho ou se desejamos ser vistos como alguém que precisa de proteção, de carinho. Ninguém quer ser sugado, o ideal de um relacionamento é compartilhar, trocar.
Por isso, ao fim de um relacionamento, é necessário um tempo sozinho, para redescobrirmos quem somos na verdade. Do que gostamos, o que desejamos, nossas aspirações, nossos dons, o profundo de nossa alma, de nosso SER.
Após muito tempo numa simbiose, perdemos esse contato com nossa essência. Voltar a ficar consigo mesmo é doloroso no início. Afinal, cessada uma simbiose, cada um fica com um pedaço faltando.
Mas isso é uma criação, essa simbiose nunca existiu. É como irmãos siameses que, após separados cirurgicamente com perfeição, ainda sentem a parte do irmão que não está mais lá. Cada um deles se tornou independente, de forma saudável e completa, capazes de buscar seus caminhos. Leva um tempo até perceberem...
A mente cria porque não aceita a rejeição ou a perda de uma competição que construímos com nós mesmos, com o outro e com a vida, tentando manipular todos os acontecimentos e pessoas, tentando manter um controle para não demonstrar nossa fragilidade.
Essa fragilidade, porém, é nossa espontaneidade, é nossa disposição para aprender e evoluir, é o que nos permite a flexibilidade de não só aceitar, mas desejar sermos melhores do que somos todos os dias.
Se eu tenho posse, tenho medo de perder. Se conscientizo-me que nunca existiu nem existirá posse, vivo com amor e gratidão cada momento, compartilho com as pessoas. Não preciso exigir do outro o que eu tenho de melhor. Podemos, juntos, sem garantias, mas com gratidão, compartilhar o que cada um de nós tem de melhor. Ninguém perde, ninguém doa. Compartilhar é co-usufruir. A beleza está em reconquistar, em fazer por merecer, em amar e ser grato todos os dias. Está na confiança de um amanhã mais florido que hoje, porque estamos evoluindo.
Nada é meu, tudo está passando por minha vida. Se estou com olhos ressentidos do passado ou fantasiando o futuro, não vivencio, não experimento tudo o que o momento presente me traz.
Se vivo o momento presente com amor, amanhã ele será passado e poderei olhar para ele com gratidão e deixá-lo partir. Sem apegos, porque sou um ser criado à imagem e perfeição de Deus, tenho em mim a essência divina, chamada alma. Posso me conectar à ela sempre que quiser e ser preenchido de mais amor e imensa certeza de que este momento presente me traz imensas alegrias e renovações e que o amanhã nada mais é do que um presente que me espera com mais "presentes" (aproveitando os dois sentidos) melhores e melhores, evoluindo...
Por que desejar o que já deixou de ser presente, por que deixar de viver e enxergar coisas cada vez melhores que chegam a cada segundo? Somos perfeitos, admiráveis, valiosos, cada um em sua forma. Olhe para si e veja a criatura linda que é. Nada mais lhe restará senão uma imensa vontade de viver vivenciando e experimentando.
A tranqüilidade de que sempre teremos felicidade e prosperidade é plantar novos frutos a cada minuto, porque tudo está exatamente onde deve estar e sempre estará; sempre estará onde deve estar, mas nada permanecerá onde está agora.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Adriana Mangabeira   
CONSULTORIA SISTÊMICA: Treino, Orientação e suporte para transformar sonhos em metas, planejar concretizar e alavancar objetivos. Atua com Mentoring, Coaching Sistêmico e Terapias Quânticas Integradas, Consultora pessoal e organizacional, escritora e Palestrante. Colaboradora em grandes Congressos On Line e de Portais.
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