O resgate de uma vida esquecida
Atualizado dia 17/07/2013 16:39:55 em Espiritualidadepor SIDNEY SANTOS DAS NEVES
Este, que narra a história era aquele, que tinha a possibilidade de resgatar aquele ser e de libertá-lo, não havia escolha, quando forças além de nós comanda, dá a ordem, pressupostamente oriunda de níveis espirituais, a pressão exercida é tão esmagadora, que se traça uma trajetória de vida, exclusivamente focada naquela libertação, onde dia a dia vai se conhecendo vários detalhes, sobre a trajetória daquele ser, que se encontra de forma tão massacrante privado de sua liberdade.
Há de se deixar claro que acreditávamos piamente naquilo que víamos, pois focávamos a nossa intenção em mudanças dos padrões de vida, que levávamos naquele momento; acreditávamos que aquele resgate era a oportunidade que o nosso espírito estava tendo como forma de auxiliar a sua parte material, que se encontrava a fazer seus aprendizados na Terra, a ter clareza de propósito e se qualificar a frequentar conscientemente dimensões de vida muito mais luminosas, víamos este resgate como uma prioridade e não havia dúvida ou questionamento, sobre este detalhe em particular.
Dúvidas, questionamentos eram muitos, mas existia a certeza de que a missão de resgate era verdadeira, então, impulsionado por tudo que via e percebia, coloquei-me de prontidão de corpo e alma para executar aquele resgate, que até o presente momento não se completou, foram várias lutas e batalhas travadas, em vários locais, tanto na dimensão Terra, quanto fora dela, sendo que o reconhecimento da situação do "preso, foi apenas uma ponta insignificante de um "iceberg".
A princípio, o prisioneiro estava também acorrentado de forma a não conseguir ficar ereto, ficava sempre sentado ou agachado e havia muita palha no chão que se misturava aos excrementos do mesmo, que se encontrava em uma condição sub-humana.
A primeira tarefa que nos foi apresentada foi nos aproximar dele, sem sermos percebidos pelo carcereiro e ganhar a sua confiança, o que não foi nada fácil, pois o mesmo me tinha como a um fantasma e gritava, contorcionando-se em delirante temor, semanas foram gastas para que o prisioneiro se acostumasse com a minha presença.
Depois, veio a segunda tarefa que era estabelecer contato verbal com o mesmo para que houvesse comunicação, esta parte é a mais difícil e complicada, pois o mesmo havia ficado tanto tempo aprisionado, que não se dava conta de sua situação e chegava mesmo a amar o carcereiro, pelo simples fato dele lhe dar comida, água e trocar a palha, que lhe servia para praticamente tudo.
Hoje, olhando para o início de tudo, percebo como é impossível de fato, comunicar-se com alguém que não tem a possibilidade de reconhecer o ambiente que o circunda e a sua real situação, esta história será contada em capítulos, pois são a trajetória de uma alma.
https://www.sendoluzmaior.com/2013/06/o-resgate-de-uma-vida-esquecida-parte-2.html
https://www.sendoluzmaior.com/2013/06/o-resgate-de-uma-vida-esquecida-parte-3.html
Texto revisado
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