22 de Abril Dia da Mãe Terra parte 1
Autor Doriana Tamburini
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 22/04/2009 06:33:57
Querida e Amada Mãe Terra,
Neste teu dia, 22 de Abril 2009, venho aqui apresentar-te meu Relatório de Vida. Sim, porque quando aqui planejei chegar, tinha muitas idéias e sonhos. Por isso mesmo devo-te minhas experiencias de Vida Terrestre (uma delas inclusive é que não temos mais os acentos, que de criancinha temia e hoje habituadíssima, senti muito perde-los). E tudo faz parte. Em frente.
Quando ainda Pessoa do Espaço, portanto uma ETéia, fui tocada por um Chamado que me comoveu. Um lindo Ser de Luz que vibrava vigoroso seu instrumento musical, tocou as fímbrias de meu Coração. Ouvi-O. Havia uma necessidade do Universo requisitando ajuda imediata. Os que se sentiam prontos, avisassem os seus, pois Novos Planos se faziam presentes num Quadrante distante daquele Ponto de Luz onde vivíamos. O que percebi, foi uma revoada de Naves, Seres Alados ou Anjos como nos habituaríamos chamá-los mais tarde por aqui, Raças diversas e tantas respostas de todos os lados, que sinceramente fiquei intrigada. Deve ser algo muito importante mesmo.
Lembro-me na Terra de uma alvoroço similar quando da Vinda de Outro Ser Alado aproximadamente 2.000 atrás. Nos toques de instrumentos musicais, as notas tocavam as fímbrias de todos os Corações que se apresentavam. Parecia uma Aventura e tanto. Um Ancião dos Dias convocava os que tinham Vontade para seguí-lo numa rara empreitada, a recuperação de uma humanidade perdida. Os sons nos tocavam. Que interessante, os Anciões costumam explodir os Planetas com suas humanidades e quase nunca se propõem recuperá-los, este deve ser um lugar bem intrigante. Percebi minha curiosidade começar aguçar-se com um que de aventura. Isso, hoje chamo de cheiro, mas, naquele momento, não existia olfato ainda para mim. Foi um dos dons que ganhei ao descer aqui, junto com tantos outros que aprendi a utilizar e apreciar. Na época não compreendia bem o que meu Coração queria dizer pois tocava tão forte, que me parecia o que hoje chamo de Tambor.Bem, à esta altura, estava com outros tantos iguais a mim por perto, interessadíssimos em tudo que estava sendo impresso no Espaço. Lugar distante, sem luz, humanidade retrógrada, desinteressada de sua caminhada evolutiva, negação clara de Sua Divindade e crimes diversos corriam soltos contra a Lei da Vida. Cada vez mais parecia algo instigante.
Como seria possível que haveriam de tentar salvar este local? Quem seriam seus habitantes que se perderam? Quais eram os Primeiros Planos? Como conseguiram chamar a atenção dos Anciões e assim terem Novos Rumos traçados? E porque eu, que fazia parte de uma família de acomodados seres apreciadores das Belezas Universais, me sentia tão tocada por este evento? Não sei mais precisar como outrora, por quanto tempo ouvimos todos que ali se apresentavam com numerosos Planos e Humanidades diversas. Legiões, por afinidade e mesmo curiosidade, se aglomeravam e ouviam os Sons do Universo que clamavam Atendimento Emergencial pois havia um perigo eminente para todos os Quadrantes Galácticos. Nossos Corações compreendiam uma melodia que nos cantava a história desta situação e muitos iam sentindo o Chamado.
À medida que compreendíamos, formávamos filas no Espaço coordenadas por nossas motivações. Parecia arriscado e ao mesmo tempo aventureiro. Nada que não pudéssemos realizar pois, sempre que nossos Corações respondem, já estamos nos movendo em "Direção". É tão prazeiroso lembrar o que hoje aqui chamamos de Despedida: Saudações Amorosas e Promessas de Contatos Contínuos durante nossa Permanencia em outro Quadrante. Pela 1ª vez, senti que poderia deixar algo para trás e há tempos, ansiava por uma Bela Aventura. Tudo em mim ressoava, era este o Momento Pessoal e dentro de mim, tudo se organizava. Como onde cresci, me habituei a me sentir no Tambor, alistei-me muito feliz e radiante com outros. Todos motivados igualmente. Fileiras e Coodenadores Naturais iam se ajustando às necessidades dos que levariam os Grupos a tal Aventura e uma doce inquietação tomava conta desta hora. Para que não perdêssemos a noção do Serviço a Ser Prestado e retornássemos Vitoriosos da Jornada, os Seres Alados nos marcaram com Seus Instrumentos nos Nossos Corações. Um Ser Majestoso que chamamos hoje de Grande Mãe e Rainha dos Anjos, nos insuflou Sua Energia e moldou as Chamas Internas Perfeitas e Precisas nos Moldes Internos dos Nossos Corações e recomendou-nos alimentar-nos sempre das mesmas, pois continham todas As Forças Divinas que precisaríamos para nos abastecer no período que permaneceríamos lá, na Nova Jornada. Seríamos relembrados sempre que necessário. Muito curiosa toda essa Aventura!
Era um alvoroçar fantástico e um espetáculo maravilhoso. Nas palavras da Terra, lembro deste momento como um Ritual, um Batismo de Fogo. Não lembro de outro momento vivido desta forma antes e nem de sentir tudo que meu Tambor Coração sentiu. Imaginei que estávamos num momento especial. Quando parecia que estávamos prestes a iniciar nossa Jornada, Este Mesmo Ser de Luz, nos tocou as Fímbrias do Interior, só com seu Sopro Suave e a sensação de paralisia foi incrível. Nos avisou que quando estivesse por perto, nos chamaria assim, portanto se quiséssemos chamá-la, era só ativarmos Nossas Chamas Internas e Ela nos responderia com suas Equipes Aladas.
Parecia muito seguro e uma sensação de alegria tomou conta de todos os que se aventurariam daí por diante. Mais tarde na Terra, deram-lhe o Nome de Arquéia Regina a Rainha. Manifestou-se também como Mãe Maria para poder acompanhar toda tarefa de Outro Ser de Luz que teria provações cósmicas por aqui. É Reconhecida, Louvada e Amada neste Planeta por isso. Ela daria Suporte a vários Planos desde a 1ª descida à Matéria. Foi com Ela que aprendemos no Espaço as Virtudes que podemos moldar, portanto por isso mesmo, tivemos a possibilidade de tal companhia.
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