Menu

A conexão amorosa nos relacionamentos

Atualizado dia 10/21/2010 11:32:45 AM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


Facebook   E-mail   Whatsapp

Somos focados nos conflitos e nas dificuldades em todos os nossos relacionamentos. Raramente nos sentimos satisfeitos e felizes com nossas interações amorosas, seja com um parceiro, com a família, com os filhos ou com amigos. Podemos viver pequenos momentos de prazer em um contato com alguma pessoa, mas isso dura muito pouco, pois logo essa sensação de prazer é substituída por algum desconforto ou por algum sentimento mais denso e negativo, como raiva, mágoa ou ressentimento.

Se tivermos um olhar "mais elevado" sobre a realidade de nossos relacionamentos, poderemos perceber a poderosa conexão que temos com essas pessoas. Energeticamente falando, se pudéssemos "ver a energia" dessa conexão, a perceberíamos como uma linda teia de fios brilhantes e divinos, que se entrelaçam e se alimentam mutuamente. O tempo todo, independentemente do tipo de energia que se manifesta em um determinado contato com alguma pessoa, seja numa situação de raiva ou de afeto, a mesma teia brilhante estará lá, vibrando intensamente.

Isto quer dizer que dentro da dualidade em que vivemos, nossas limitações nos levam a acreditar que o que experimentamos como sendo um momento de conflito entre nós e os outros, é algo denso, ruim e negativo. E acreditamos que somente vivemos algo positivo, quando experimentamos trocas energéticas em situações de alegria e afeto manifestados claramente.

Todas as nossas relações, sejam por nós percebidas como boas ou ruins, prazerosas ou desgastantes, estão inseridas e manifestadas a partir dessas teias energéticas que se entrelaçam e formam verdadeiros mares de vibração amorosa. Estamos o tempo todo inseridos e mergulhados nessas conexões. Com cada pessoa que entramos em contato, seja na condição física ou apenas a partir de nossas consciências que se sintonizam, estamos sempre alimentando essas conexões.

Temos o costume de nos recolhermos e nos afastarmos de pessoas com as quais temos mais dificuldades em nos relacionarmos, apesar de sentirmos afeto por elas. Gostamos de estar com essas pessoas mas, ao mesmo tempo, nos sentimos desconfortáveis ou até mesmo irritados na presença delas. Isso faz com que recuemos e evitemos entrar em contato mais direto com as mesmas. Porém, podemos observar que, mesmo com todo o desconforto sentido, nunca nos afastamos definitivamente dessas pessoas, volta e meia, lá estamos nós novamente entrando em contato ou marcando um encontro. Mas, invariavelmente, durante o novo encontro, nos percebemos novamente sentindo as tão conhecias sensações desagradáveis que sempre experimentamos diante dessas tais pessoas.

Se há tanto desconforto na interação, por que não rompemos definitivamente com essas relações? O que será que nos atrai, apesar de termos sempre dificuldades em nosso convívio?

É aqui que volto a colocar a questão da teia que nos conecta e nos une. Existem relações que podem ser melhoradas, a partir de uma conscientização maior do que realmente acontece na dinâmica oculta desses relacionamentos. Mas para isso, deveremos fazer um esforço em compreender e tentar modificar algumas condições dentro de nós, para que possamos nos ajustar melhor a essas relações. Porém, existem relações que não necessariamente precisam ser somente agradáveis. O que quero dizer, é que algumas delas são boas, exatamente porque temos dificuldades com as pessoas. É nas dificuldades que encontramos o que precisamos em termos de aprendizado, de troca energética, de sustentação e equilíbrio.

O equilíbrio não está somente nas condições em que nos sentimos bem e felizes, mas também nos momentos em que nos sentimos até mesmo mal e desconfortáveis. Isto é a realidade oculta que precisamos conhecer. Em essência, não há dualidade, tudo é Luz, tudo faz parte da mesma energia. Tudo é puro EQUILÍBRIO, mas que é experimentado por nós, como desequilíbrio, por conta de nossas limitações enquanto humanos.

Sei que isso parece bastante absurdo de se "ouvir", mas esta é a realidade que vivemos como seres humanos. Enquanto estivermos mergulhados neste mar de dualidade, em que todos pensam e vivem de forma tão densa e negativa, e se mantivermos nossa crença nessa mesma dualidade, de forma tão arraigada dentro de nós, não conseguiremos criar relacionamentos 100% harmoniosos.

Mas se acreditarmos que existe outra realidade mais divina e desejarmos encontrar o significado espiritual dos relacionamentos poderemos criar interações mais amorosas e satisfatórias. Isso será possível, se trilharmos um caminho que nos leve a conquistar um autoconhecimento mais profundo, em que aprenderemos a nos aceitar exatamente como somos, o que fará com que passemos a compreender e a aceitar o outro, exatamente como ele é.
Nesta aceitação, as pessoas não mais sentirão nossa energia influenciando-as negativamente na intenção de "obrigá-las" a mudarem para nosso conforto e satisfação, e se sentirão mais confortáveis em nossa presença, o que fará com que sejam mais naturais e mais agradáveis. É simples assim, nós é que complicamos querendo mudar o outro ou rejeitá-lo, caso não seja aquilo que desejamos.

Na aceitação, tudo se dissipa e tudo se reconstrói. Ao nos aceitarmos e ao aceitarmos o outro, este também, através de uma reação natural e instintiva, passará a nos aceitar. Ou seja, uma coisa levará à outra. É o caminho inverso, pois antes, uma ação negativa do outro em nossa direção, nos causava uma reação igualmente negativa e assim sucessivamente.

Dessa forma, na aceitação, as relações poderão ser cada vez mais satisfatórias, não no sentido dual de "boa ou ruim", mas sim, satisfatórias no sentido de serem vividas e experimentadas exatamente como são, mesmo que houver trocas energéticas "negativas", pois estaremos conscientes de que é também destas relações mais desgastantes que precisamos para conquistar nosso equilíbrio enquanto humanos.

Saudemos, então, a todas as pessoas com as quais convivemos e que conhecemos, pois elas são tudo o que precisamos para evoluirmos e manifestarmos nossa presença divina no plano terrestre. Não existe vida verdadeira, se não houver relacionamentos.
Texto revisado

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 19


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa