A conquista da alegria
Atualizado dia 4/29/2012 6:23:58 AM em Espiritualidadepor Bernardino Nilton Nascimento
A alegria de viver pode ser explicada pela síntese das aspirações do ser humano. Ela é um estado de vida a ser conquistado pelo perfeito domínio da natureza emotiva. Não haverá alegria onde existir medo, apreensão, angustia, ansiedade, inveja, raiva e receio.
Quando acreditarmos que existe um poder invencível que nos protege, assim como a tudo o que realizamos de justo e de coração, a nossa tensão nervosa desaparecerá e passaremos a viver com mais alegria e satisfação.
Não podemos nos deixar perturbar pelas aparências contrárias. Uma mente aflita torna-se confusa, passando a guardar muito rancor. A raiva, o ressentimento, a maldade, o ciúme e o desejo de vingança roubam de nós a alegria, nos deixando moléstias, insucessos e treiteza.
Para nos mantermos alegres, devemos conquistar a nossa estabilidade emocional. Essa conquista só poderá ser efetivada pelo sentimento de segurança, que é o resultado da consciência da presença do poder interior e da sua energia infalível. Junto a nós, na nossa caminhada, sempre encontraremos um aviso ou uma indicação de como devemos seguir. Basta nos mantermos firmes, centrados em nossos verdadeiros sentimentos. Assim, os olhos do espirito começarão a iluminar o nosso caminho, que passará a transbordar de alegria.
No jogo da vida, a alegria opõe-se sempre ao amor próprio, e onde um se encontra, o outro jamais aparece. Quando resolvermos sacrificar o nosso orgulho, o sopro do universo nos mostrará o caminho da alegria. Aquilo que repudiamos ou odiamos fica ao nosso lado, pois nos tornam uma espécie de imã para esses maus sentimentos. O ódio transforma-se em uma imagem viva na mente, deixando rastros de espinhos e tristezas.
O único meio de apagar essa imagem é pelo desejo de ver o próximo feliz. Se procedermos dessa forma, venceremos barreiras jamais imaginadas por nós e pelos que não acreditam que o caminho para a alegria está no amor. Devemos fazer da justiça e da compaixão a nossa missão, a nossa razão de viver.
As experiências desagradáveis se repetem tantas vezes quantas forem necessárias para o nosso aprendizado. Então, não sejamos teimosos com a vida, pois ela, na sua essência, é puro prazer e alegria. Quanto mais agradecermos, mais alegria se instala em nosso coração.
A lei da colheita é perfeita. Se plantarmos uma semente na terra, saberemos que o sol brilhará e que a chuva virá. Deixamos para a lei, a produção dos resultados. O processo da natureza é uma verdade. Acontece que o desejo, cuja imagem se forma no mundo invisível, é uma semente. Nos momentos em que fechamos os olhos para vermos internamente a imagem, é como se o sol estivesse brilhando intensamente, e a nossa constante fé, sem ansiedade, fosse a chuva, numa cultura necessária para produzir resultados absolutamente certos, visto que são apoiados pela lei da colheita.
Sem dúvida, o ideal é o primeiro requisito para o que se quer conseguir. Não se limite, pois o objetivo é idealizar uma luta contra uma grande força. Por isso, não faça mais do que exercitar-se na formação de ideais, até poder formar uma mente firme, e assim tornar possível permitir a si próprio o direito de romper os laços que prende a condições limitadas.
Cada ser humano é diferente do outro. Para que se mantenham sempre alegres precisam de estímulos diferentes, mas o caminho sempre será objetivando o bem do próximo. Se não for assim, nada terá sentido.
Não há motivo para ter inveja da alegria do próximo. Não perca tempo com esse tipo de sentimento, apenas lute com alegria para que seus desejos e sonhos sejam realizados. Tenha fé no seu sucesso. Busque uma alegria constante em viver e faça valer a alegria do próximo, mesmo que para isso tenha que se tornar um palhaço só para colocar um sorriso num rosto. Alimentando pensamentos de harmonia, amor, verdade e justiça, receberemos proporcionalmente intensas vibrações enviadas pelo universo e pelos que compartilham com a nossa missão de vida.
BNN
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