A Egolatria
Atualizado dia 8/20/2012 6:39:52 AM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
Todos os egos possuem seus corpos sutis vivenciando o espaço/tempo e quanto maior é a sua amplitude maior é o seu tempo de vida. Os antigos sábios designavam o ego macrocosmo de “Brahma” e a duração de sua vida é de cem anos e um dia de Brahma corresponde a quatro bilhões e trezentos milhões de anos. No final da vida de “Brahma”, todo campo astral desaparece e logicamente todo o universo material. Os egos solares se desintegram no final de cada dia de Brahma, assim sendo, o nosso sistema solar cessa todas as suas atividades a cada quatro bilhões e trezentos milhões de anos.
A morte do ego macrocosmo significa que todo registro akáshico se transforma em potência, ou seja, passa do estado ativo para a condição de inatividade por cem anos de Brahma para depois renascer novamente. A vida no plano astral e material é o constante nascimento e morte. No Bhagavad Gita encontramos a seguinte citação: “Quando o dia de Brahma se manifesta, esta multidão de entidades vivas vem a existir, e com a chegada da noite de Brahma elas são aniquiladas, repetidamente surge o dia, e esta hoste de seres fica ativa, e novamente cai à noite, e eles são irremediavelmente dissolvidos”.
Importante termos a percepção que a gênese do plano material está no plano astral e que os dois momentos (plano material e astral) são transitórios e considerados virtuais. A compreensão do aspecto transitório do plano egótico e sua manifestação material não é acessada pelo ego, pois, o transitório não percebe a sua efemeridade. O ego é uma individualidade que vive totalmente entorpecido em relação a sua virtualidade e finitude não tendo nenhuma possibilidade de sair dessa condição, pois é egonóide: dependente ou amoldado as suas próprias características. Todo e qualquer ato do ego é exaltação a sua condição estruturada pela sua racionalidade inserida no espaço/tempo e forma. A egolatria do ego o faz penetrar cada vez mais nas brunas dos seus delírios alucinantes. Todas as atividades do ego podem ser sintetizadas na busca de realizações passageiras que o enaltece.
Texto revisado
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