A ESCOLHA DA FONTE QUE NOS NUTRE
Atualizado dia 9/5/2011 3:08:50 PM em Espiritualidadepor Paulo Rubens Nascimento Sousa
Passamos grande parte da vida projetada para fora de nós, satisfazendo nossas ilusões, nossas máscaras e fantasias. Perdemos o contato com nossa dimensão corporal, a físiquê, nossa dimensão noética, nossa dimensão divina, espiritual, isto nos leva há uma distorção da alma, uma distorção de nosso olhar interior na vida exterior. Levamos o nosso corpo e a nossa mente a entrarem em colapso, entramos em crise, em pathos.
A perda de contato com o Eu interior faz com que o eu exterior viva no vazio, num estado de insatisfação, compensado pela gula, que nunca sacia. Este estado de carência leva a alma ao vicio da manipulação, onde você tem que estar estimulando algo ou sendo manipulado, num jogo energético. Este estado de pathos, de doença e dependência, é um estado mórbido da alma, onde ela se rebela: na depressão, nos estados neuróticos, no câncer, nas doenças comportamentais, degenerativas, nos complexos psicológicos e nas mais diversas formas de negação e autonegação.
Destituído de significado, desconectados da fonte, você passa a atrair experiências e situações caóticas. Como uma lavoura que era nutrida por um rio que secou. Tudo o que você tem a fazer é procurar outra fonte para nutrir e dar vida a lavoura. Qual a fonte da vida de sua história? Tem uma história bíblica que lembrei agora, dos evangelhos de Jesus, que fala de um momento em que ele encontra em sua jornada a samaritana que guardava o poço do caminho, e ele a pediu água e ela o cobrou e ele replicou dizendo a ela que ela era detentora da água da fonte, e que a água da qual ela a dera de beber a ele não saciaria toda a sua sede, e que ele era detentor de outra fonte que lhe saciaria a sede, toda a carência de vida, este é um lindo e profundo chamado de Jesus. De que fonte você esta se nutrindo? Da fonte da vida ou da morte?
A vida é rica de apelos e chamamentos, tudo é rápido e vital e por um descuido toda a sua história e seu destino muda. A que voz você atende dentro de você? A voz da confusão e da dor? Ou a voz do deserto e da abnegação da alma? - No deserto Jesus, foi tentado após ter sido batizado por João Batista. Ele iria para uma jornada de quarenta noite e quarenta dias de jejum. - No deserto de nossos vícios e hábitos o diabo ira nos tentar quanto à fome que estamos sentindo, e a que voz irá atender dentro de nós?
Quando precisamos mudar a fonte que nos alimenta, precisamos deste tempo, precisamos parar e mudarmos a natureza do nosso hábito. No deserto, Jesus encontra o diabo que o tenta quanto à fome do corpo, da alma e do espírito. Toda história pode ter seu fim e seu início, no batismo, que é o marco de uma nova vida. Os apelos da vida e da morte caminham lado a lado em nossa jornada, nós é que fazemos o caminho. Segue a máxima do caminho que diz: “vigiai e orai para não cairdes em tentação”, esta é a máxima de Jesus no deserto que pode completar o sentido deste texto: “Jesus, quando tentado pelo diabo, responde a tentação da fome que nem só de pão vivi o homem, mas de toda a palavra de Deus”.
Texto revisado
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PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |